Repositório Institucional da UFPI

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO ÓXIDO DE ROSA EM ROEDORES

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dc.contributor.author LEITE, Larissa Cristina Teixeira Furtado
dc.date.accessioned 2018-07-17T19:37:00Z
dc.date.available 2018-07-17T19:37:00Z
dc.date.issued 2018-07-17
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1400
dc.description Orientadora: Prof.ª Dr.ª Fernanda Regina de Castro Almeida. Examinador interno: Prof. Dr. Francisco de Assis Oliveira. Examinador externo: Prof.ª Dr.ª Rosemarie Brandim Marques (UESPI). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: A dor é uma resposta a estímulos com lesão tecidual real ou potencial e representa uma resposta adaptativa essencial do organismo. O óxido de rosa é um monoterpeno presente em várias espécies vegetais e que tem uma estrutura química semelhante a outros monoterpenos que apresentam propriedades sedativas, antinociceptivas e antidepressivas. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antinociceptiva do óxido de rosa em roedores. O primeiro protocolo a ser realizado foi o da toxicidade, onde os animais (camundongos Swiss fêmeas, 25-30 g), receberam o óxido de rosa (2 g/kg, v.o) ou veículo (salina + 2% Twenn 80%, v.o) e foram observados em um período de 0-8 horas e por 14 dias após administração do óxido de rosa. Após esse período (14 dias), os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para análises hematológicas e bioquímicas. Em seguida, foi realizado o protocolo de avaliação do dano gástrico, onde os animais foram tratados com óxido de rosa (150 mg/kg, v.o), veículo ou indometacina (20 mg/kg, v.o), após 7 horas os animais foram eutanasiados e os estômagos retirados e as lesões foram medidas (mm) com o auxílio de um paquímetro. Para a avaliação da atividade antinociceptiva, os animais (n=6-8) foram tratados com OR (6,25; 12,5;25 e 50 mg/kg, v.o) para o teste de capsaicina e com óxido de rosa (12,5;25 e 50 mg/kg, v.o) para o teste do glutamato, os outros grupos receberam veículo ou morfina (5 mg/kg, s.c.), após 30 ou 60 minutos foram submetidos ao estimulo, capsaicina (2 μg/20 μL/pata) ou glutamato (2 μmol/pata), injetado na pata traseira direita. A nocicepção foi avaliada, quantificando o tempo de lambedura da pata, após a administração da capsaicina (5 min) e o glutamato (15 min). Para investigar possíveis mecanismos de ação no teste do glutamato, os animais (n =6-8) foram pré-tratados i.p (20 -15 min) antes da administração do óxido de rosa (25mg/kg v.o), com naloxona (2 mg/kg); L-arginina (600 mg/kg), bicuculina (1,0 mg/kg), cetanserina (1 mg/kg, i.p), pindolol (0,5 mg/kg, i.p) ou ondansetrona (1,0 mg/kg, i.p). Foi avaliado também a hiperalgesia induzida por carragenina (0,1mL/pata) e prostaglandina E2 (1 μg/mL/ pata) usando o modelo de compressão mecânica da pata de ratas (Randall-Selitto), onde se avalia o limiar de retirada da pata em um período de 1 a 6 horas, após receber o agente álgico. No teste do campo aberto e rota rod, onde os animais foram tratados com o óxido de rosa (50 mg/kg, v.o), diazepam (4mg/kg, i.p) ou veículo. Todos os protocolos foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA / UFPI n ° 148/2016). As análises estatísticas foram realizadas utilizando ANOVA de sentido único seguido do teste de Tukey, p <0,05. No protocolo de toxicidade durante os 14 dias de observação, nenhum animal veio óbito e nem apresentaram alterações comportamentais, não sendo possível calcular a DL50 do OR, tal como também, não houve diferenças significativas entre os grupos, quanto a massa corpórea, peso dos órgãos e aos parâmetros bioquímicos e hematológicos. No protocolo de lesão gástrica foi mostrado que o óxido de rosa não causou lesão, quando comparado com a indometacina. Na avaliação da atividade antinociceptiva, o óxido de rosa foi capaz de reduzir o tempo de lambedura da pata, nas doses 12,5, 25 e 50 mg/kg, no teste da capsaicina, quando comparado ao veículo e no glutamato nas doses 25 e 50 mg/kg, quando comparado ao veículo. O pré- tratamento com a naloxona, não reverteu a antinocicepção do óxido de rosa, bem como a L-ARGININA e a ondansetrona. No entanto, a bicuculina, a cetanserina e o pindolol, reverteram a antinocicepção do óxido de rosa. Na hiperalgesia induzida por carragenina, o óxido de rosa só foi capaz de aumentar o limiar de retirada da pata, a partir da 3ª hora na dose de 50 mg/kg e a partir da 4ª hora na dose de 25 mg/kg. No entanto, na hiperalgesia induzida por prostaglandina E2 o óxido de rosa foi capaz de aumentar o limiar de retirada da pata a partir da 1ª hora, se estendendo até a 6ª hora, em todas as doses. No teste do campo aberto, os animais tratados com o óxido de rosa, não reduziram o número de invasões, quando comparado aos animais que receberam o diazepam, sendo semelhante ao grupo que recebeu apenas o veículo. No Rota-rod, os animais que receberam o óxido de rosa e o veículo permaneceram os 60 segundos na barra giratória, diferente dos tratados com o Diazepam, que reduziram consideravelmente o tempo de permanência na mesma. Em conclusão, esses resultados sugerem que o oxido de rosa, possui atividade antinociceptiva nos protocolos de dor aguda, envolvendo o sistema GABAérgico e serotoninérgico, no entanto sem alterar a capacidade exploratória e locomotora dos animais. ABSTRACT: Pain is a response to stimuli with actual or potential tissue injury and represents an essential adaptive response of the organism. Rose oxide is a monoterpene present in several plant species and has a chemical structure similar to other monoterpenes that have sedative, antinociceptive and antidepressant properties. The objective of this study was to evaluate the antinociceptive activity of rose oxide in rodents. The first protocol to be performed was toxicity, where the animals (female Swiss mice, 25-30 g) received rose oxide (2 g/kg, p.o) or vehicle (saline + 2% Twenn 80%, p.o) and were observed over a period of 0-8 hours and for 14 days after administration of rose oxide. After this period (14 days), the animals were euthanized and the blood collected for haematological and biochemical analyzes. After that, the animals were treated with rose oxide (150 mg/Kg, p.o), vehicle or indomethacin (20 mg/Kg, p.o), after 7 hours the animals were euthanized and the stomachs removed and the lesions were measured (mm) with the aid of a pachymeter. For the evaluation of antinociceptive activity, the animals (n = 6- 8) were treated with OR (6.25, 12.5, 25 and 50 mg/kg, p.o) for the capsaicin and rose oxide test (12 , 5, 25 and 50 mg/Kg, p.o) for the glutamate test, the other groups received either vehicle or morphine (5 mg /kg, sc), after 30 or 60 minutes were given to the stimulus, capsaicin (2 μg/20 μL/paw) or glutamate (2 μmol/paw), injected into the right hind paw. Nociception was evaluated by quantifying the paw licking time after administration of capsaicin (5 min) and glutamate (15 min). To investigate possible mechanisms of action in the glutamate test, animals (n = 6-8) were pretreated i.p (20 -15 min) prior to administration of rose oxide (25 mg/Kg), with naloxone (2 mg/Kg); L-arginine (600 mg/Kg), bicuculline (1.0 mg/Kg), ketanserin (1 mg/Kg, i.p), pindolol (0.5 mg/Kg, i.p) or ondansetron, i.p). Carrageenan (0.1mL / paw) and prostaglandin E2 (1 μg / ml / paw) -induced hyperalgesia were also evaluated using the rat paw mechanical compression model (Randall-Selitto), which evaluates the withdrawal threshold of paw in a period of 1 to 6 hours after receiving the pain reliever. In the open field test and rod route, where animals were treated with rose oxide (50 mg/Kg, p.o), diazepam (4 mg/Kg, i.p) or vehicle. All protocols were approved by the Committee on Ethics in the Use of Animals (CEUA / UFPI n ° 148/2016). Statistical analyzes were performed using one-way ANOVA followed by the Tukey test, p <0.05. In the protocol of toxicity during the 14 days of observation, no animal died and did not present behavioral alterations, it was not possible to calculate the LD50 of the OR, as well as there were no significant differences between the groups, regarding body mass, body weight and biochemical and hematological parameters. In the gastric lesion protocol it was shown that rose oxide did not cause lesion when compared to indomethacin. In the evaluation of the antinociceptive activity, the pink oxide was able to reduce the time of paw licking, in doses 12,5, 25 and 50 mg/Kg, in the capsaicin test, when compared to the vehicle and in the glutamate doses 25 and 50 mg/Kg when compared to vehicle. Pre-treatment with naloxone did not reverse the antinociception of rose oxide, as did L-ARGININE and ondansetron. However, bicuculline, ketanserin and pindolol reversed the antinociception of rose oxide. In carrageenan-induced hyperalgesia, rose oxide was only able to increase the paw withdrawal threshold from the 3rd hour at the dose of 50 mg/Kg and from the 4th hour at the dose of 25 mg/Kg. However, in prostaglandin E2-induced hyperalgesia, rose oxide was able to increase the paw withdrawal threshold from the 1st hour, extending up to the 6th hour, at all doses. In the open field test, animals treated with rose oxide did not reduce the number of invasions when compared to animals receiving diazepam, similar to the group that received only the vehicle. In the Rota-rod, the animals receiving the pink oxide and the vehicle remained the 60 seconds on the rotating bar, different from those treated with Diazepam, which considerably reduced the residence time in the same. In conclusion, these results suggest that rose oxide has antinociceptive activity in acute pain protocols, involving the GABAergic and serotonergic system, however without altering the exploratory and locomotor capacity of the animals. pt_BR
dc.description.sponsorship FAPEPI pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Monoterpeno pt_BR
dc.subject Rose oxide pt_BR
dc.subject Antinociceptive pt_BR
dc.subject Óxido de Rosa pt_BR
dc.subject Antinociceptivo pt_BR
dc.title AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO ÓXIDO DE ROSA EM ROEDORES pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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