Abstract:
RESUMO:
Introdução: A leishmaniose visceral (LV) se apresenta quase sempre com febre e hepato-esplenomegalia. Quando causada por Leishinania infamam, é uma zoonosc transmitida por flebotomíneos. Embora Os cães sejam considerados os principais reservatórios, os humanos são também fontes de infecção. As pessoas com LV com co-infecção pelo 111V são muito infecciosas e por isto conjecturou-se se estes indivíduos podem contribuir de fortna mais significativa para a transmissão da doença. Material e Métodos: A transmissão foi medida através de xenodiagnóstico com o vetor Lutozornyia longipalpis. Os parasitos Mram identificados nos insetos através de microscopia óptica e da reação em cadeia da polimerase (PCR) convencional. A quantidade de L. imfantum no sangue foi medida através da PCR quantitativa (qPCR). Resultados: Dos 61 participantes, 27 (44%) tiveram xenodiagnóstico positivo no exame microscópico ou na PCR. Entre os pacientes com LV e sem 111V, o exame foi positivo em 7 (35%). Entre os pacientes com LV e com FilV, 15 (75%) foram positivos. Entre os 19 indivíduos assintomáticos, o exame foi positivo em 4(21%). Em 1 pessoa (4,3%) assintomática com HIV, o xenodiagnóstico foi positivo através da rnicroscopia. Conclusões:
O estudo demonstrou que indivíduos assintomáticos são capazes de transmitir o protozoário, que a infecção pelo 111V e a presença de sintomas de LV aumentam a competência do homem conto reservatório para L. inflariam, o que indica que estes indivíduos têm papel mais importante na transmissão da LV em áreas endêmicos. O xenodiagnóstico foi mais contiável que qPCR para medir a infectividade. ABSTRACT
Introduction: Visceral leishmaniasis (VL) is usually followed by fever and hcpatosplenomegaly. The disease is transmitted by sand files, and when caused by Leishmania inflitam, it is a zoonosis. Although dogs are held as the main reservoirs in cities, humans are also sourees of infection. People with VL/HIV co-infection are very infectious and for this reason, they could contribute more significantly to the transmission of the disease. Material and methods: Transmission was assessed by xenodiagnosis with the vector Lutzonlyia lonipalpi.s.. Parasites were identified in the insects by optic microscopy and conventional polymerase chain reaction (PCR). The amount of L. infantum in the blood was obtained by quantitative PCR (qPCR). Results: Among the 61 participants, 27 (44%) infected sand files as seen by microscopy or PCR. Among the VL patients not infected by the 111V, xenodiagnosis was positive in 7 (35%). Between the patients co-infected by VL/HIV, 15 (75%) were positive. Among the 19 asymptomatic patients, four (21%) infected sand flies. Onc (500/o) asymptomatic patient with 111V had a positive xenodiagnosis. Conclusions: The study demonstrated that asymptomatic patients are capable of transmitting the protozoa, and that 111V infection and presence of VL symptoms increase human competence as L. infintum reservoirs, showing that these individuais play an important role in the VL transmission in endemic arcas. Xenodiagnosis was more reliable than qPCR to measure infectiousness.