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ONDE ESTÃO OS SÍTIOS: a cartografia histórica aplicada aos métodos de prospecção arqueológica

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dc.contributor.author FERREIRA, Yan Dias
dc.date.accessioned 2024-12-10T14:43:08Z
dc.date.available 2024-12-10T14:43:08Z
dc.date.issued 2024-12-10
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3784
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Codevilla Soares Examinador externo: Prof. Dr. Antonio Fonseca dos Santos Neto Examinador externo: Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Examinadora externa: Profa Ma. Nívia Paula Dias de Assis Examinador externo: Profa. Dra. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno pt_BR
dc.description.abstract RESUMO O período colonial brasileiro produziu diversas cartas geográficas e mapas. Esses documentos, em formato de papel, são frutos da colonização europeia e do contato com as populações indígenas. Alguns identificam e localizam as populações originais, enquanto outr os não relatam a presença em terras coloniais portuguesas. Contudo, nesse último caso, por outras fontes e através de um olhar mais crítico ao mapa, é possível atestar a presença indígena. Como é o caso do “Mappa Geográfico da Capitania do Piauhy”, do Ajud. Engenheiro Henriques Antônio Galúcio, de 1760, que contém informações tipológicas bem definidas na legenda. Entre fazendas, freguesias, sítios e cidades estão dez povoações destruídas, objetos desta pesquisa. As povoações estão localizadas ao redor do rio Gurguéia e do riacho da Prata, representadas com uma cruz. Essa mesma simbologia não aparece em nenhum outro local da Capitania e em nenhum outro mapa posterior. De acordo com a historiografia do Piauí, no vale do Gurguéia até a data de confecção do mapa, ocorreram pelo menos cinco campanhas armadas de colonização portuguesa. Como resposta à invasão de seu território, os grupos indígenas também investiam contra as fazendas e as povoações coloniais, nessa região principalmente os Gueguês, Akroás e Timbiras. A partir de uma perspectiva da Arqueologia da Paisagem, que visa entender as micro histórias para então compreender uma história regional, identificamos e localizamos os locais denominados "povoações destruídas" como antigas fazendas que hoje podem ser entendidas como sítios arqueológicos do período colonial. Além disso, a linha teórica e metodológica escolhida possibilitou compreender os processos históricos, culturais e espaciais que formaram os documentos cartográficos. Através da leitura crítica e espacial desses documentos se tornou possível localizar para além dos ambientes coloniais, as áreas de presença indígena. Esse trabalho foi realizado em grande parte em formato remoto usando o SIG como principal ferramenta e quando possível, fontes cartográficas e escritas já digitalizadas. Esse foco serve para fomentar o uso do formato digital, propondo a preservação dos documentos e principalmente a acessibilidade aos dados ali contidos. ABSTRACT The Brazilian colonial period produced several geographic charts and maps. These documents, in paper format, are the result of European colonization and contact with indigenous populations. Some identify and locate the original populations, while others do not report their presence in Portuguese colonial lands. However, in the latter case, through other sources and through a more critical look at the map, it is possible to attest to the indigenous presence. As is the case with the “Geographic Map of the Captaincy of Piauhy”, by Ajud. Engineer Henriques Antônio Galúcio, from 1760, which contains well-defined typological information in the caption. Among farms, parishes, farms and cities, there are ten destroyed villages, the object s of this research. The villages are located around the Gurguéia river and the Prata creek, represented with a cross. This same symbolism does not appear anywhere else in the Captaincy or on any other subsequent map. According to the historiography of Piauí, in the Gurguéia valley until the date the map was created, there were at least five armed campaigns of Portuguese colonization. In response to the invasion of their territory, indigenous groups also attacked colonial farms and settlements, mainly the Gu eguês, Akroás and Timbiras in this region. From a Landscape Archeology perspective, which aims to understand micro histories to then understand a regional history, we identified and located the places called "destroyed settlements" such as old farms that today can be understood as archaeological sites from the colonial period. Furthermore, the theoretical and methodological line chosen made it possible to understand the historical, cultural and spatial processes that formed the cartographic documents. Through a critical and spatial reading of these documents, it became possible to locate areas of indigenous presence beyond colonial environments. This work was largely carried out remotely using GIS as the main tool and, when possible, already digitized cartographic and written sources. This focus served to encourage the use of digital format, proposing the preservation of documents and especially accessibility to the data contained therein. pt_BR
dc.description.sponsorship Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Arqueologia da paisagem pt_BR
dc.subject Cartografia histórica pt_BR
dc.subject SIG-histórico pt_BR
dc.subject Landscape archeology pt_BR
dc.subject Historical cartography pt_BR
dc.subject Historical GIS pt_BR
dc.title ONDE ESTÃO OS SÍTIOS: a cartografia histórica aplicada aos métodos de prospecção arqueológica pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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