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SITUAÇÃO VACINAL ENTRE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS ATENDIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

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dc.contributor.author CARVALHO NETO, Francisco João de
dc.date.accessioned 2023-04-05T13:59:59Z
dc.date.available 2023-04-05T13:59:59Z
dc.date.issued 2023-04-05
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3210
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva Profa Examinadora externa: Profa. Dra. Mônica Antar Gamba (UNIFESP) Examinadora interna: Profa. Dra. Rosilane de Lima Brito Magalhães Suplente: Profa. Dra. Luisa Helena de Oliveira Lima pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) interfere significativamente na efetividade do sistema imune inato e adaptativo das pessoas que vivem com essa morbidade, principalmente quando descompensado, tornando-as mais suscetíveis a determinadas doenças infecciosas, ou potencializando a gravidade de suas manifestações clínicas. É importante a atualização do cartão vacinal para infecções imunopreveníveis como uma estratégia fundamental de proteção da saúde e de promoção da qualidade de vida. Objetivo: Analisar a situação vacinal entre pessoas com DM na Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo transversal analítico que foi realizado em 25 Estratégias de Saúde da Família da cidade de Picos, PI. A população foi composta por 2564 pessoas com (DM) e a amostra de 274 pessoas. Utilizou-se o cálculo de amostra para população finita, estratificado por proporção para definição do número de participantes. A variável dependente foi a situação vacinal e as independentes foram as sociodemográficas e clínicas. Para a coleta de dados, aplicando-se o formulário de coleta durante as Consultas do Enfermagem à pessoa com DM, para os participante elegíveis e também por visitas domiciliares, fazendo-se a análise do cartão vacinal. Obteve-se autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Picos-PI e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob número de parecer: 5.036.594. Considerando o contexto pandêmico, foram adotadas medidas de prevenção padrão em saúde durante todas as atividades da pesquisa. Resultados: a maioria não possuía nenhuma dose de hepatite B (69,1%); para a vacina contra a influenza, 75%, tinha adose única; a maioria não tinha esquema vacinal contra: difteria e tétano (64,6%); febre amarela (74,3%); tríplice viral (82,3%), pneumocócica (87,9%) e varicela (87,9%). A maioria apresentou esquema completo para a COVID-19 ((86,6%). Quanto ao local de recebimento da vacina, as UBS foram os mais citados (62%). Acerca da análise da associação entre o perfil sociodemográfico e clínico em relação ao esquema vacinal completo dos usuários com DM atendidos nas ESF, notou-se que houve associação estatística significativa entre a vacina da influenza e a idade (p<0,001; OR=0,395), religião católica (p=0,010; OR=6,275), renda (p=0,00; OR=0,321) e etilismo (p=0,003; OR=0,394); dT e o tempo convivendo com o DM (p=0,028); tríplice viral (p=0,002), tipo de DM (p<0,001), tipo de tratamento medicamentoso (p=0,005) e exercício físico (p=0,039); febre amarela e tipo de DM (p=0,010), COVID-19 e idade (p=0,007), tipo de DM (p=0,043) e o tempo convivendo com o DM (p=003). Sobre a adesão vacinal das pessoas com DM para as vacinas hepatite b, dT e COVID-19 (esquema vacinal completo), observou-se uma baixa completude vacinal para as vacinas hepatite B e dT. A vacina contra a COVID-19 apresentou melhor adesão, pois 86,6% concluíram o esquema vacinal. Conclusão: identificou-se baixas taxas de cobertura e adesão vacinais para as vacinas recomendadas pelo PNI para as pessoas com DM, deixando-as vulneráveis a vários processos infecciosos imunopreveníveis, morbimortalidade, com agravamento da qualidade de vida. Necessita-se que capacitações sejam reforçadas entre os profissionais de saúde e que esses passem a recomendar as vacinas que esse público tem direito e não deixando perder oportunidades de vacinação. ABSTRACT: Introduction: Diabetes Mellitus (DM) significantly interferes with the effectiveness of the innate and adaptive immune system of people who live with this morbidity, especially when decompensated, making them more susceptible to certain infectious diseases, or enhancing the severity of their clinical manifestations. It is important to update the vaccination card for vaccine-preventable infections as a fundamental strategy for protecting health and promoting quality of life. Objective: To analyze the vaccination situation among people with DM in Primary Health Care. Method: Analytical cross-sectional study that was carried out in 25 Family Health Strategies in the city of Picos, PI. The population consisted of 2564 people with (DM) and the sample consisted of 274 people. The calculation of a sample for a finite population was used, stratified by proportion to define the number of participants. The dependent variable was vaccination status and the independent variables were sociodemographic and clinical. For data collection, applying the collection form during Nursing Consultations to the person with DM, for eligible participants and also through home visits, analyzing the vaccination card. Results: the majority did not have any dose of hepatitis B (69.1%); for the influenza vaccine, 75% had a single dose; the majority had no vaccination schedule against: diphtheria and tetanus (64.6%); yellow fever (74.3%); triple viral (82.3%), pneumococcal (87.9%) and chickenpox (87.9%). The majority had a complete scheme for COVID-19 ((86.6%). As for the place where the vaccine was received, the UBS were the most cited (62%). Regarding the analysis of the association between the sociodemographic and clinical profile in relation to to the complete vaccination schedule of users with DM assisted in the ESF, it was noted that there was a statistically significant association between the influenza vaccine and age (p<0.001; OR=0.395), Catholic religion (p=0.010; OR=6.275), income (p=0.00; OR=0.321) and alcoholism (p=0.003; OR=0.394); dT and time living with DM (p=0.028); triple viral (p=0.002), type of DM ( p<0.001), type of drug treatment (p=0.005) and physical exercise (p=0.039); yellow fever and type of DM (p=0.010), COVID-19 and age (p=0.007), type of DM ( p=0.043) and time living with DM (p=003). About the vaccine adherence of people with DM for hepatitis b, dT and COVID-19 vaccines (complete vaccination schedule), there was a low vaccine completeness for hepatitis B and dT vaccines. COVID-19 showed better adherence, as 86.6% completed the vaccination schedule. Conclusion: low vaccination coverage and adherence rates were identified for the vaccines recommended by the PNI for people with DM, leaving them vulnerable to various immunopreventable infectious processes, morbidity and mortality, with a worsening of the quality of life. It is necessary that training be strengthened among health professionals and that they start recommending the vaccines that this public is entitled to and not missing vaccination opportunities. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Cobertura vacinal pt_BR
dc.subject Diabetes mellitus tipo 2 pt_BR
dc.subject Diabetes mellitus tipo 1 pt_BR
dc.subject Atenção primária à saúde pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.subject Vaccination coverage pt_BR
dc.subject Type 2 diabetes mellitus pt_BR
dc.subject Type 1 diabetes mellitus pt_BR
dc.subject Primary health care pt_BR
dc.title SITUAÇÃO VACINAL ENTRE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS ATENDIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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