Repositório Institucional da UFPI

PADRÃO ALIMENTAR E RESISTÊNCIA À INSULINA EM ADOLESCENTES

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author BRITO, Andrea Nunes Mendes de
dc.date.accessioned 2022-09-05T11:43:31Z
dc.date.available 2022-09-05T11:43:31Z
dc.date.issued 2022-09-05
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2738
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Luisa Helena de Oliveira Lima Examinador Externo: Prof. Dr.Wolney Lisboa Conde (USP) Examinadora Interna: Profa. Dra. Karoline de Macedo Gonçalves Frota Examinadora Interna: Profa. Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: INTRODUÇÃO: A análise dos padrões alimentares é uma valiosa ferramenta para ampliar o conhecimento a respeito do papel da dieta sobre determinados fatores de risco à saúde. A avaliação do consumo alimentar de adolescentes vem ganhando crescente atenção, devido à associação dos hábitos alimentares inadequados com o desenvolvimento das doenças crônicas na vida adulta, como a resistência à insulina, desencadeadora da síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Correlacionar os padrões alimentares com a resistência à insulina em adolescentes. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, realizado em 2015, com 153 adolescentes estudantes das escolas particulares localizadas na zona urbana de Picos-PI. Foi realizado avaliação antropométrica, bioquímica e dietética feita por entrevistadores treinados. As variáveis sociodemográficas utilizadas foram sexo e a idade. As variáveis antropométricas foram: peso, estatura, índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura- estatura e índice de conicidade. As variáveis bioquímicas empregadas foram: Glicemia, Insulina e Resistência à insulina, sendo esta determinada pelo modelo de avaliação da homeostase. A avaliação dietética foi obtida por meio do recordatório de 24 horas aplicado uma única vez. Empregou-se a análise de componentes principais para determinação dos padrões alimentares e regressão logística multivariada para correlacioná-los com a resistência à insulina. RESULTADOS: A resistência à insulina foi observada em 25,5% dos adolescentes avaliados, sendo que as meninas apresentaram maior prevalência (69,2%). Identificou-se cinco padrões alimentares classificados em Componentes 1: “Frutas e laticínios”, 2:“Farinhas, féculas, massas e carnes brancas”, 3:“Açúcares, produtos de confeitaria e bebidas”, 4:“Cereais, leguminosas, carnes vermelhas e produtos industrializados” e 5:“Hortaliças e panificados”. Juntos os cinco componentes explicaram 61,18% da variância total. Verificou-se correlação dos padrões com parâmetros dietéticos e o sexo (p<0,05), exceto o Componente 3. Este padrão “Açúcares e produtos de confeitaria” correlacionou-se apenas com energia, carboidratos e lipídeos. O Componente 4: “Cereais, leguminosas, carnes e produtos industrializados” reflete hábitos alimentares de um cenário de transição nutricional, pois inclui alimentos tradicionais piauienses e alimentos ultraprocessados. Entretanto, não foi observada correlação entre os padrões alimentares e a RI em adolescentes deste estudo. CONCLUSÃO: Apesar de não ter sido verificado correlação entre os padrões alimentares e a resistência à insulina em adolescentes deste estudo, sabe-se que a diversidade alimentar presente em cada população possui características próprias e impactam na formação de cada padrão alimentar, o que evidencia a necessidade estudos prospectivos em larga escala. No entanto, é fundamental que as escolas forneçam aos adolescentes um ambiente físico favorável à alimentação saudável e à prática de atividade física para possibilitar o enfrentamento mais eficaz de doenças crônicas. ABSTRACT: INTRODUCTION: The analysis of dietary patterns is a valuable tool to increase knowledge about the role of diet on certain health risk factors. The assessment of dietary intake of adolescents is gaining increasing attention because of the association of inadequate dietary habits with the development of chronic diseases in adulthood, such as insulin resistance, triggering the metabolic syndrome and cardiovascular disease. OBJECTIVE: To correlate dietary patterns with insulin resistance in adolescents. METHOD: This is a cross-sectional study, conducted in 2015, with 153 adolescent students of private schools located in the urban area of Picos-PI. Anthropometric, biochemical and dietary assessments were performed by trained interviewers. The sociodemographic variables used were gender and age. The anthropometric variables were: weight, height, body mass index, waist circumference, waistheight ratio and conicity index. The biochemical variables employed were: Blood Glucose, Insulin and Insulin Resistance, which was determined by the homeostasis evaluation model. The dietary assessment was achieved by the 24-hour recall applied only once. It was used the analysis of main components to determine the dietary patterns and multivariate logistic regression to correlate them with insulin resistance. RESULTS: Insulin resistance was observed in 25.5% of the adolescents evaluated, and girls shown a higher prevalence (69.2%). Five food patterns were identified in Components 1: “Fruits and dairy products”, 2: “Flours, starches, pasta and white meat”, 3: “Sugars, confectionery products and beverages”, 4: “Cereals, legumes, red meat and processed products” and 5:“Vegetables and baked goods”. All the five components together explained 61.18% of the total variance. Patterns were correlated with dietary parameters and gender (p <0.05), except for Component 3. This pattern “Sugar and confectionery” correlated only with energy, carbohydrates and lipids. Component 4: “Cereals, legumes, meats and processed products” reflects eating habits of a nutritional transition scenario, as it includes traditional Piauí foods and ultra-processed foods. However, no correlation was observed between dietary patterns and IR in adolescents. of this study. CONCLUSION: Although there was no correlation between dietary patterns and insulin resistance in adolescents in this study, it is known that the dietary diversity present in each population has its own characteristics and impact on the formation of each dietary pattern, which highlights the need for large-scale prospective studies. However, it is essential that schools provide adolescents with a physical environment conducive to healthy eating and physical activity to enable them to cope more effectively with chronic diseases. pt_BR
dc.subject Consumo alimentar pt_BR
dc.subject Resistência à Insulina pt_BR
dc.subject Adolescentes pt_BR
dc.title PADRÃO ALIMENTAR E RESISTÊNCIA À INSULINA EM ADOLESCENTES pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

  • Mestrado em Saúde e Comunidade
    Nesta Coleção serão depositadas todas as Dissertações do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade do Centro de Ciências da Saúde.

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account