Abstract:
RESUMO: O transplante de rins é considerado atualmente a forma de tratamento  mais efetiva
para a Insuficiência Renal Crônica na fase terminal, possibilitando a melhoria na 
qualidade de vida e sobrevida do paciente  em longo prazo. Por este fator, a rejeição 
do alo-enxerto tem sido considerada um fator que tem gerado grande preocupação 
na terapia de receptores de transplantes renais na busca por medidas de prevenção 
deste evento. Neste trabalho utilizou-se um eletrodo  de ouro, “homemade” que 
apresentou voltamograma característico de ouro policristalino. Foram imobilizados 
os linfócitos e testados com soros humanos positivos e negativos e complementos 
sobre o eletrodo de ouro. Os experimentos foram realizados em uma célula de três 
eletrodos: trabalho o eletrodo de ouro; referencia Ag/AgCl em solução de KCl 
saturado; contra eletrodo placa de platina. A técnica utiliza foi a  técnica 
eletroquímica,  voltametria cíclica.  Os voltamogramas cíclicos  dos linfócitos 
imobilizados sobre a superfície do ouro apresentou corrente anódica 1,78 µA em 
aproximadamente 0,50 V vs. Ag/AgCl. As respostas eletroquímicas dos soros 
(positivo e negativo) e do complemento não apresentam sinais oxidação ou redução 
no intervalo de potencial medido. Os  eletrodos com células e soro positivo 
apresentou o sinal de corrente amplificado, no potencial de oxidação das células 
O eletrodo foi qualitativamente eficiente quando comparado aos métodos de análise 
citométrica de fluxo e citotoxicidade dependente de complemento, podendo ser 
utilizado com vantagens operacionais e econômicas.
ABSTRACT: Kidney transplantation is currently considered the most effective form of treatment for 
chronic renal failure in the terminal phase, making it possible to improve quality of life 
and long-term survival of the patient. Due to this factor, allograft rejection has been 
considered a factor that has generated great concern in the therapy of renal 
transplant recipients in the search for measures to prevent this event.  This work 
reports the development of an electrochemical biosensor for use in genetic 
compatibility testing among individuals. A "homemade" gold electrode was used, 
which showed characteristic voltammograms of polycrystalline gold. Lymphocytes 
were immobilized and tested with positive and negative human serum and 
complements on the gold electrode. The experiments were carried out in a cell of 
three electrodes: work electrode  -  electrode gold; reference electrode  -  Ag / AgCl in 
saturated KCl solution; counter electrode  -  plate platinum. The technique used was 
cyclic voltammetry.  The cyclic voltammograms  of immobilized lymphocytes on the 
gold surface presented 1.78 μA anode current at approximately 0.50 V vs. Ag / AgCl. 
The electrochemical responses of serums (positive and negative) and complement 
do not show oxidation or reduction signals in the measured potential range. The 
electrodes with cells and positive serum showed the amplified current signal in the 
oxidation potential of the cells. The electrode developed to verify genetic compatibility 
between individuals, in a qualitative analysis, was effective when compared with the 
methods of flow cytometric analysis and complement dependent cytotoxicity. The 
results suggest that the electrochemical biosensor can be used for such an 
application.