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RELAÇÃO ENTRE CONTROLE METABÓLICO E ADESÃO MEDICAMENTOSA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

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dc.contributor.author LIRA NETO, José Cláudio Garcia
dc.date.accessioned 2016-07-19T13:56:50Z
dc.date.available 2016-07-19T13:56:50Z
dc.date.issued 2016-07-19
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/240
dc.description Orientador: Prof. Dr. Maurício Batista Paes Landim. Examinador Externo: Prof. Dr. Roberto Wagner Júnior Freire de Freitas (FIOCRUZ-CEARÁ). 1ª Examinadora Interna: Profa. Dra. Claudete Ferreira de Souza Monteiro. 2ª Examinadora Interna: Profa. Dra. Zélia Maria de Araújo Madeira. pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: O Diabetes Mellitus é um conjunto de doenças complexas, caracterizadas por hiperglicemia, de etiologia multigênica e multifatorial que desafia pesquisadores, clínicos e pacientes. A incidência e a prevalência dessa enfermidade vêm crescendo ano após ano, de forma assustadora, tornando-se um grave problema de saúde pública. Frequentemente associada a complicações que geram alterações agudas e crônicas irreparáveis, essa moléstia tem em seu plano de cuidados medidas simples para interromper o avanço da enfermidade, tais como: mudanças no estilo de vida e adesão aos antidiabéticos orais. Uma vez que o paciente com essa doença adere ao tratamento instituído, as disfunções causadas pelo diabetes minimizam-se, e então um bom controle metabólico é alcançado. No entanto, a inconsistência e a falta de robustez dos dados que tracem uma relação direta entre adesão e controle metabólico traz à tona a necessidade de aprofundamento acerca do assunto. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo analisar a relação existente entre a adesão aos antidiabéticos orais e o controle metabólico de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 201 pessoas com diagnóstico para diabetes tipo 2 cadastrados e acompanhados pelas 17 Unidades Básicas de Saúde da cidade de Floriano, Piauí. Compuseram a amostra pessoas com diabetes tipo 2 maiores de 18 anos, que fossem atendidos na Rede de Atenção Básica de Floriano, Piauí, e em uso exclusivo de antidiabéticos orais há, no mínimo, seis meses. Inicialmente os pacientes que aceitaram participar da pesquisa preencheram um instrumento contendo informações sociodemográficas. Em um segundo momento, foram avaliados os dados antropométricos e clínicos, bem como aqueles ligados à adesão medicamentosa. Coleta de dados foram realizadas por um laboratório especializado, respeitando um jejum de 12 horas, para glicemia venosa de jejum, hemoglobina glicada, triglicerídeos, HDL colesterol, LDL colesterol e colesterol total. Os dados foram analisados conforme a aplicação do Teste de Barlett, Teste T e Teste de Kruskal-Wallis. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Piauí e aprovado conforme o parecer de número 485.420. Dos 201 pacientes investigados, 72,6% eram do sexo feminino, 71,1% não praticava nenhum exercício físico e 71,6% estavam acima do peso. Quando avaliada a adesão medicamentosa por meio do Teste de Morisky, Green e Levine adaptado, apenas 23,9% da amostra foi considerada aderente. Já no que diz respeito ao controle metabólico, os valores de hemoglobina glicada, glicemia venosa de 7 jejum, triglicerídeos, LDL, HDL, colesterol total e pressão arterial estiveram alterados em 71,3%, 68,9%, 53,9%, 33,8%, 88,5%, 47,6% e 29,4% da amostra, respectivamente. Conclui-se que, Quando aderentes, os pacientes com diabetes tipo 2 tem melhores níveis de hemoglobina glicada e colesterol total; que os homens têm melhor controle das frações de triglicerídeos, LDL e colesterol total; que os níveis pressóricos são mais bem controlados entre os pacientes que praticam exercícios físicos regulares e que, abster-se do uso de álcool gera melhor controle nos níveis de glicemia venosa de jejum. Estudos de intervenção devem ser realizados na busca de incentivar hábitos de vida saudáveis, bem como incentivar a adesão aos antidiabéticos em pacientes com diabetes tipo 2. ABSTRACT: Diabetes Mellitus is a set of complex diseases characterized by hyperglycemia of multigene and multifactorial etiology that challenges researchers, clinicians and patients. The incidence and prevalence of this disease has been growing year after year, alarmingly, becoming a serious public health problem. Often associated with complications that generate acute changes and irreparable chronic, this disease has in its simple care plan measures to stop the progression of the disease, such as changes in lifestyle and adherence to oral antidiabetic. Once the patient with the disease adheres to the established treatment, the dysfunctions caused by diabetes are minimized, then good metabolic control is achieved. However, the inconsistency and lack of robustness of the data to plot a direct relationship between adherence and metabolic control brings up the need for further on the subject. Thus, this study aims to examine the relationship between adherence to oral anti-diabetes and metabolic control in patients with type 2 diabetes. This is a cross-sectional study with 201 people diagnosed with type 2 diabetes for registered and followed by 17 Basic Health Units in the city of Floriano, Piauí. The sample consisted of people with type 2 diabetes over 18 years, who were treated at the Primary Care Network Floriano, Piaui, and exclusive use of oral antidiabetic drugs for at least six months. Initially the patients who agreed to participate completed an instrument containing sociodemographic information. In a second step, we evaluated the anthropometric and clinical data, as well as those related to medication adherence. Data collection was performed by a specialized laboratory, following a 12-hour fast for venous fasting blood glucose, glycated hemoglobin, triglycerides, HDL cholesterol, LDL cholesterol and total cholesterol. The project was submitted to the Ethics Committee on Human Research of the Federal University of Piauí and approved on the advice number 485.420. Of the 201 patients studied, 72.6% were female, 71.1% did not practice any physical exercise and 71.6% were overweight. When evaluated medication adherence through Morisky, Green and Levine adapted test, just 23.9% of the sample was considered adherent. In what concerns the metabolic control, glycated hemoglobin, fasting venous plasma glucose, triglycerides, LDL, HDL, total cholesterol and blood pressure were changed to 71.3%, 68.9%, 53.9%, 33 8%, 88.5%, 47.6% and 29.4% of the sample, respectively. In conclusion, when adherent, patients with type 2 diabetes have better glycated hemoglobin levels and total cholesterol; that men have better control of triglyceride fractions, LDL and total cholesterol; 9 the pressure levels are better controlled in patients who do regular exercise and refrain from alcohol use leads to better control the levels of venous fasting glucose. Intervention studies should be carried out in search of encouraging healthy lifestyles and to encourage adherence to antidiabetic agents in patients with type 2 diabetes. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Diabetes Mellitus Tipo 2 pt_BR
dc.subject Diabetes Mellitus Tipo 2 - Adesão à medicação pt_BR
dc.subject Atenção à saúde pt_BR
dc.subject Saúde do adulto pt_BR
dc.subject Type 2 Diabetes Mellitus pt_BR
dc.subject Type 2 Diabetes Mellitus - Medication adherence pt_BR
dc.subject Health care pt_BR
dc.subject Adult health pt_BR
dc.title RELAÇÃO ENTRE CONTROLE METABÓLICO E ADESÃO MEDICAMENTOSA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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