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A CONTRIBUIÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA NOS INDICADORES CLÍNICOS E ECONÔMICOS RELACIONADOS A FARMACOTERAPIA DE MULHERES INTERNADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA OBSTÉTRICA

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dc.contributor.author SOUSA, Dayana Maria Pessoa de
dc.date.accessioned 2019-04-03T19:54:56Z
dc.date.available 2019-04-03T19:54:56Z
dc.date.issued 2019-04-03
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1762
dc.description Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria das Graças Freire de Medeiros. Examinadora interna: Prof.ª Dr.ª Rosimeire Ferreira dos Santos. Examinadora externa: Prof.ª Dr.ª Rosemarie Brandim Marques (UESPI). Examinador interno: Prof. Dr. André Luis Menezes Carvalho. pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Estudos demonstram a influência da atuação do farmacêutico clínico incorporado à equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva (UTI) na melhoria de indicadores clínicos e econômicos, porém poucos são realizados contemplando a área de saúde da mulher. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da intervenção farmacêutica nos indicadores clínicos e econômicos relacionados à farmacoterapia de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. A pesquisa foi dividida em três capítulos. O Capítulo 1 apresenta uma revisão integrativa da literatura que demonstrou uma tendência no aumento do número de publicações de avaliações econômicas de serviços de farmácia clínica em UTI e também uma evolução no rigor metodológico na realização de tais estudos. Foi possível categorizar quatro tipos de métodos econômicos utilizados na mensuração de resultados econômicos de serviços de Farmácia Clínica em UTI e a eles foram atribuídas variações de aumento e redução de custos. O Capítulo 2 mostra a avaliação da influência da intervenção farmacêutica na redução de erros de prescrição, no tempo de internação e mortalidade relacionados à terapia medicamentosa de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. O estudo foi realizado comparando três períodos: fase pré-intervenção; fase de intervenção; e fase pós-intervenção. O estudo teve duração de 42 semanas, com a participação de 222 mulheres. Foram identificados 244 erros de prescrição em todas as fases do estudo, dos quais 104 foram prevenidos através de 120 intervenções realizadas. Verificou-se uma redução significativa do indicador erros de prescrição não prevenidos/paciente na fase de intervenção. Conclui-se que a realização de intervenções farmacêuticas contribuiu para a prevenção de erros de prescrição provenientes da farmacoterapia na área de terapia intensiva na saúde da mulher. No Capítulo 3 foram mensurados os indicadores econômicos relacionados a atuação do farmacêutico na UTI obstétrica. Na fase pré-intervenção, a média de custos com medicamentos por paciente foi de R$ 122,93 (±191,22); na fase pós-intervenção, a média foi de R$ 309,57 (±1.359,41) por paciente e; na fase de intervenção, a média foi de R$ 252,88 (±471,72) por paciente. Verificou-se uma diferença de R$ 1.022,45 entre os custos da farmacoterapia prescrita pelo médico e a sugerida pelo farmacêutico. Das 120 intervenções farmacêuticas realizadas 44 (36,7%) resultaram em diminuição dos custos e 43 (35,8%) intervenções foram responsáveis por aumento nos custos, sendo que nas demais 33 (27,5%) intervenções os valores foram mantidos. Houve diferença estatística significativa entre os custos com a farmacoterapia de pacientes admitidas com diagnóstico de sepse em relação a síndromes hipertensivas e hemorrágicas nas fases do estudo. Os medicamentos anti-infecciosos gerais foram responsáveis por maiores custos globais com medicamentos nas três fases. Diante disso, o aumento de custo verificado na fase de intervenção não pode ser atribuído isoladamente à atuação do farmacêutico visto que diferenças de custos significativas também foram verificadas entre as fases sem intervenção. Destaca-se o valor clínico das intervenções farmacêuticas para a segurança do paciente que se sobressaem aos custos avaliados. ABSTRACT: Researches demonstrate the influence of the clinical pharmacist's role in the multidisciplinary team of the intensive care unit (ICU) on the improvement of clinical and economic indicators, but few are done contemplating the area of women's health. The aim of this study was to evaluate the influence of pharmaceutical intervention on clinical and economic indicators related to drug therapy in women admitted to an obstetric ICU. The research was divided into three chapters. Chapter 1 presents an integrative review of the literature that has shown a trend in increasing the number of publications of economic evaluations of clinical pharmacy services in ICUs and also an evolution in the methodological rigor in the accomplishment of such studies. It was possible to categorize four types of economic methods used in the measurement of economic results of clinical pharmacy services in ICU and to which variations of increase and reduction of costs were attributed. Chapter 2 evaluated the influence of pharmaceutical intervention on the reduction of prescription errors, length of stay and mortality related to drug therapy in women admitted to an obstetric ICU. The study was performed comparing three periods: pre-intervention phase; Intervention phase; And post- intervention phase. The study lasted 42 weeks, with the participation of 222 women. We identified 243 prescription errors in all the phases of the study, of which 104 were prevented through 120 interventions. It was verified a significant reduction in the indicator of non- prevented prescription errors / patient in the intervention phase. It is concluded that the implementation of pharmaceutical interventions contributed to the prevention of prescription errors from drug therapy in the area of intensive care in women's health. In Chapter 3, the economic indicators related to the performance of the pharmacist in the obstetric ICU were measured. In the pre-intervention phase, the average cost of medications per patient was R $ 122.93 (± 191.22); In the post-intervention phase, the mean was R $ 309.57 (± 1.359.41) per patient; In the intervention phase, the mean was R $ 252.88 (± 471.72) per patient. There was a difference of R $ 1,022.45 between the costs of pharmacotherapy prescribed by the physician and that suggested by the pharmacist. From 120 pharmaceutical interventions performed, 44 (36.7%) resulted in a reduction in costs, and 43 (35.8%) interventions were responsible for an increase in costs, and in the remaining 33 (27.5%) interventions the values were maintained.There was a statistically significant difference between the costs with the pharmacotherapy of patients admitted with diagnosis of sepsis in relation to hypertensive and hemorrhagic syndromes in the study phases. The general anti-infective drugs accounted for higher overall drug costs in all three phases.Therefore, the cost increase verified in the intervention phase can not be attributed in isolation to the pharmacist's performance since significant differences in cost were also verified between the phases without intervention. In addition, the clinical value of the pharmaceutical interventions carried out that stand out from the measured costs is highlighted. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Atenção farmacêutica pt_BR
dc.subject Erros de medicação pt_BR
dc.subject Custos de medicamentos pt_BR
dc.subject Unidades de terapia intensiva pt_BR
dc.subject Saúde da mulher pt_BR
dc.subject Pharmaceutical care pt_BR
dc.subject Medication errors pt_BR
dc.subject Costs of medicines pt_BR
dc.subject Intensive care units pt_BR
dc.subject Women's health pt_BR
dc.title A CONTRIBUIÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA NOS INDICADORES CLÍNICOS E ECONÔMICOS RELACIONADOS A FARMACOTERAPIA DE MULHERES INTERNADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA OBSTÉTRICA pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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