Repositório Institucional da UFPI

MARIA-JOSÉ-PODE-SER-O-QUE-QUISER: JOVENS MULHERES E AS MUTAÇÕES DO GÊNERO NA FORMAÇÃO INICIAL EM PEDAGOGIA

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dc.contributor.author VIEIRA, Maria Dolores dos Santos
dc.date.accessioned 2018-07-13T16:42:32Z
dc.date.available 2018-07-13T16:42:32Z
dc.date.issued 2018-07-13
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1367
dc.description Orientadora: Prof.ª Dr.ª Shara Jane Holanda Costa Adad. Examinador interno: Prof. Dr. PhD. Francis Musa Boakari. Examinador interno: Prof.ª Dr.ª Neide Cavalcante Guedes. Examinador interno: Prof.ª Dr.ª Maria Rosângela de Souza. Examinador externo: Prof.ª Dr.ª Sandra Haydée Petit (UFC). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: O gênero na relação com a formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Peda-gogia é o tema-gerador desta pesquisa. O objetivo geral é de analisar experiências, saberes, lugares e obstáculos do gênero cartografando, sociopoeticamente, na relação com a formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia da UFPI. Tem como objetivos específicos: descrever experiências do gênero na relação com a formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia; identificar quais lugares na relação com a forma-ção inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia o gênero ocupa; identificar os obstáculos do gênero na formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedago-gia; identificar os saberes do gênero na relação com a formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia e cartografar, sociopoeticamente, experiências, saberes, luga-res e obstáculos do gênero na relação com a formação inicial de jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia. Para a produção dos dados, a pesquisa utilizou a metodologia Sociopoé-tica, prática social de construção do conhecimento, à luz da teoria de Gauthier (1998, 1999, 2003, 2005, 2012), Adad (2005, 2011, 2014), Petit (2014, 2015). A metodologia se deu em dois momentos: como pesquisa documental e como pescurso (=pesquisa+curso) sociopoético que formou as copesquisadoras em Mutagogia, possibilitando a elas pensar o gênero de dife-rentes jeitos na formação. Os problemas e confetos (conceitos + afetos) foram produzidos com as técnicas artísticas Mutante do Gênero, e seu desdobramento, Mapa Vivo do Gênero, que quando analisados, levam a dimensões do pensamento do grupo-pesquisador, como: “Au-totransformação e descolonização de gênero na formação inicial” – as copesquisadoras apon-tam as contribuições do pescurso para autotransformação das feminilidades e mudanças no modo de pensar o gênero para além do instituído; “Diferentes Formações na relação com o gênero” – elas pontuam formações que excluem a diferença, que silenciam os corpos, distor-cem os sentidos do gênero, tornando-o pejorativo, que têm medo, por isso se desviam, mas, também, anunciam aquelas que se misturam, reúnem e não se desviam da diferença de gêne-ro; “Gênero nos espaços de convivência da UFPI” – potencializa espaços de convivência e descreve a UFPI como espaço de saberes múltiplos para a trajetória da formação, lugar de toque, abraços e afetos, mas que deixa de ser lugar de sabedoria e passa a ser de exclusão quando a diferença não é respeitada, não é acolhida e vista como anormalidades; e “Dificul-dades da discussão de gênero na formação inicial” – faz emergir os conflitos, a falta da escuta às pessoas, as barreiras, os tabus, os medos, as exclusões, as normalizações do gênero e outros interditos da formação. Essas dimensões do pensamento do grupo-pesquisador corroboram para a tese de que as jovens mulheres discentes do curso de Pedagogia produzem saberes, experiências e lugares do gênero na formação inicial para além dos modos instituídos de ser masculino e de ser feminino e potencializam outras formas de ser, de existir, de agir, de aprender e de ensinar entre interditos no curso de Pedagogia da UFPI. Em vista disso, as co-pesquisadoras, ao produzirem conhecimento, criam, também, uma nova Epistemologia Femi-nista Sociopoética, quando relatam os seus conceitos e problemas, as suas histórias por si mesmas e do seu lugar de fala, oportunizando mutações do gênero na formação inicial. ABSTRACT: The gender in the relation with the initial formation of young women undergraduate students in Pedagogy is this research’s generator theme. The general objective is to analyze experienc-es, knowings, places and gender’s obstacles, delineating, in a Sociopetic approach, in the rela-tion with the initial formation of young women undergraduate students in Pedagogy of Feder-al University of Piauí. (UFPI). It has as specific objectives: to describe gender’s experiences in the relationship with the initial formation of young women undergraduate students in Peda-gogy; to identify which places, in the relationship with the initial formation of young women undergraduate students in Pedagogy, gender occupies; to identify gender’s obstacles in the initial formation of young women undergraduate students in Pedagogy; to identify the knowledge in the relationship with the initial formation of young women undergraduate stu-dents in Pedagogy; and to delineat, in a Sociopetic approach, in the relation with the initial formation of young women undergraduate students in Pedagogy. For the data production, it has been used the Sociopetic methodology, social practice for knowledge’s construction, grounded on Gauthier’s theory (1998, 1999, 2003, 2005, 2012), Adad (2005, 2011, 2014), Petit (2014, 2015). The methodoly befallen in two moments: as documental research and as pescurso (= research + course) sociopoetic which accredited the coresearchers in Mutatogy, enabling them to think about the genre in different ways in the formation. The problems were produced with the artistic techniques Mutant of Gender and its deployment “Gender Live Map”, that, when analyzed, leads to thought’s dimensions of the researcher’s group, as: “gen-der self-transformation and decolonization in initial formation” – the co-researchers point the contributions to the self-transformation of the femenities and changes on the way of thinking of the gender in addition to what has been instituted; “Different formations in relation to gen-der”– they punctuate formations that exclude difference, which silence the bodies, distort the senses of the genre, making it pejorative, have fear, so they deviate, but also, they announce those that mix, gather and do not deviate from gender difference; “Gender in the spaces of coexistence of the UFPI”– potentiates spaces of coexistence and describes the UFPI as a space of multiple knowledges for the trajectory of formation, place of touch, embraces and affections, but which ceases to be a place of wisdom and becomes exclusion when difference is not respected, is not welcomed and seen as abnormalities; and “Difficulties of gender dis-cussion in initial formation”– it makes the conflicts to emerge, the lack of listening to people, the barriers, the taboos, the fears, the exclusions, gender normalizations and other training prohibitions. These dimensions of the thinking of the researcher group corroborate the thesis that the young female students of the Pedagogy course produce knowledge, experiences and places of the genre in initial formation beyond the established modes of being masculine and being feminine and potentiate other forms of being, of existing, to exist, to act, to learn and to teach among interdicts in the course of Pedagogy of the UFPI. As a result, the co-authors, in producing knowledge, also create a new Sociopoetic Feminist Epistemology, when they re-port their concepts and problems, their histories for themselves and their place of speech, al-lowing for mutations of the genre in the initial formation. RESUMÉE: Le genre dans la relation avec la formation initiale des jeunes étudiantes du cours de Pédagog-ie est le thème génératrice de cette recherche. L'objectif général est d'analyser les expériences, les connaissances, les lieux et les obstacles du genre en cartographiant, sociopoétiquement, la relation avec la formation initiale des jeunes filles étudiantes du cours de Pédagogie de l'UFPI. Ses objectifs spécifiques sont: décrire les expériences du genre dans la relation avec la formation initiale des jeunes filles étudiantes du cours de Pédagogie; identifier quels lieux dans la relation avec la formation initiale des jeunes filles du cours de Pédagogie le genre oc-cupe; identifier les obstacles du genre dans la formation initiale des jeunes étudiantes du cours de pédagogie; identifier les connaissances dans la relation avec la formation initiale des jeunes filles du cours de Pédagogie le genre occupe; et cartographier, sociopoétiquement, les expéri-ences, les connaissances, les lieux et les obstacles du genre dans la relation avec la formation initiale des jeunes filles du cours de Pédagogie. Pour la production des données, la recherche a utilisé la méthodologie sociopoétique, la pratique sociale de la construction des connaissan-ces, à la lumière de la théorie de Gauthier (1998, 1999, 2003, 2005, 2012), Adad (2005, 2011, 2014), Petit (2014, 2015). La méthodologie a eu lieu en deux moments: comme recherche documentaire et comme recherche sociopoétique, au même temps (recherche + cours), que formaient les coauteurs en Mutagogia, en leur permettant de penser le genre de différentes manières dans la formation. Des problèmes et des sentiments (= concepts + affections) ont été produits avec les techniques artistiques "Gender Mutant", et son développement, "La Mappe vivant du Gender", qui conduit à des dimensions de pensée de groupe de chercheurs, telles que: "Auto-transformation et décolonisation du genre dans la formation initiale" – les co-chercheurs soulignent les contributions du sujet à l'auto-transformation des féminités et les changements dans la façon de penser du genre au-delà de ce qui a été établi; "Différentes Formations par rapport au genre" – elles ponctuent des formations qui excluent la différence, qui font taire les corps, déforment les sens du genre, le rendent péjoratif, ont peur, s'écartent, annoncent aussi ceux qui ils se mélangent, s'assemblent et ne dévient pas de la différence de genre; "Genre dans les espaces de coexistence de l'UFPI" – potentialise les espaces de coexis-tence et décrit l'UFPI comme un espace de connaissances multiples pour la trajectoire de la formation, lieu de contact, câlins et affections, mais qui cesse d'être un lieu de sagesse l'exclu-sion lorsque la différence n'est pas respectée, n'est pas acceptée et considérée comme des anomalies; et "Difficultés de discussion du genre dans la formation initiale" – donne lieu à des conflits, manque d'écoute des personnes, des barrières, des tabous, des peurs, des exclusions, des normalisations de genre et d'autres interdictions de formation. Ces dimensions de la pen-sée du groupe de recherche corroborent la thèse selon laquelle les jeunes filles étudiantes du cours de Pédagogie produisent des connaissances, des expériences et des lieux de ce type en formation initiale au-delà des manières établies d'être masculines et féminines et potentiali-sent d'autres formes de être, d'exister, d'agir, d'apprendre et d'enseigner parmi les interdits dans le cours de Pédagogie de l'UFPI. Dans cette perspective, les coauteurs, en produisant des connaissances, créent aussi une nouvelle Épistémologie Sociopoétique Féministe, lorsqu'ils rapportent leurs histoires pour eux-mêmes et leur lieu de parole, donnant lieu à des mutations du genre dans la formation initiale. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Genre pt_BR
dc.subject Formation initiale pt_BR
dc.subject Les jeunes femmes pt_BR
dc.subject Pédagogie pt_BR
dc.subject Sociopoétique pt_BR
dc.subject Gender pt_BR
dc.subject Pedagogy pt_BR
dc.subject Sociopoetic pt_BR
dc.subject Gênero pt_BR
dc.subject Formação Inicial pt_BR
dc.subject Jovens mulheres pt_BR
dc.subject Pedagogia pt_BR
dc.subject Sociopoética pt_BR
dc.subject Initial formation pt_BR
dc.subject Young women pt_BR
dc.title MARIA-JOSÉ-PODE-SER-O-QUE-QUISER: JOVENS MULHERES E AS MUTAÇÕES DO GÊNERO NA FORMAÇÃO INICIAL EM PEDAGOGIA pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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