Abstract:
RESUMO: Definição do problema: Estudar o efeito do índex hexagonal nas conexões cone Morse em
longo prazo é importante para avaliação do sucesso clínico das reabilitações implantosuportadas.
Objetivo: Investigar a resistência à tração (embricamento mecânico) da conexão implante/pilar
cone Morse com e sem índex hexagonal, submetidos à ciclagem termomecânica.
Material e métodos: Quarenta implantes cone Morse acoplados a pilares universais foram
distribuídos em 2 grupos (n=20) conforme o tipo de pilar: com e sem índex hexagonal. Cada
grupo foi submetido a diferentes períodos de ciclagem (sem cliclagem, um período de 1x106,
2x106 e 3x106) sob carga de 130 N, com frequência de 2 Hz, após torque de inserção de 15 N.
Posteriormente, os parafusos foram afrouxados e os pilares foram submetidos ao ensaio de
tração a 0,5 mm/min, sob carga de 500 N, até o deslocamento. Utilizou-se Software SSPS®
para Windows, versão 18.0 (SPSS Inc., Chicago, USA) para processamento dos dados. Os
Testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene foram aplicados para verificação da normalidade e
homogeneidade dos valores de resistência à tração. Teste 2- way ANOVA (2x4) e pós-teste de
Tukey (HSD) para um nível de significância da amostra de 5%, foram utilizados para comparar
médias de resistência à tração entre os grupos.
Resultados: A análise estatística mostrou que o fator tipo de pilar (P = .145) e a interação entre
os 2 fatores do estudo (tipo de pilar e período de ciclagem) (P = .445), não foram significat ivos
para a resistência à tração. No entanto, o fator período de ciclagem (P < .001) foi significa t ivo
para a resistência à tração
Conclusão: O índex hexagonal do pilar cone Morse não interfere na resistência à tração da
conexão implante/pilar; A ciclagem termomecânica aumenta o embricamento mecânico da
conexão implante/pilar cone Morse.