Repositório Institucional da UFPI

VULNERABILIDADES RELACIONADAS À HANSENÍASE ENTRE CONTATOS /COABITANTES E SUA INTERFACE COM A DETECÇÃO DE CASOS NOVOS.

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dc.contributor.author ARAÚJO, Olívia Dias de
dc.date.accessioned 2018-01-18T15:08:17Z
dc.date.available 2018-01-18T15:08:17Z
dc.date.issued 2018-01-18
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/921
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Telma Maria Evangelista de Araújo. 1º Membro Externo: Prof. Dr. Alberto Novaes Ramos Júnior (UFCE). 2º Membro Externo: Profª. Drª Dorlene Maria Cardoso de Aquino. 1º Membro Interno: Prof. Dr. Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas. 2º Membro Interno: Profª. Drª. Lidya Tolstenko Nogueira. 3º Membro Interno: Prof. Dr. Viriato Campelo (Suplente). 4º Membro Interno: Profª. Drª. Keila Rejane Oliveira Gomes (Suplente). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: INTRODUÇÃO: A hanseníase ainda se configura como um relevante problema de saúde pública entre os países em desenvolvimento, inclusive o Brasil. A assistência integral com qualidade e diminuição do estigma e exclusão social à pessoa com hanseníase na Atenção Primária em Saúde é hoje uma estratégia para o enfrentamento da hanseníase. Foco central nas ações de controle é o exame de contatos. OBJETIVO: Analisar as dimensões de vulnerabilidade relacionadas à hanseníase entre contatos intradomiciliares, coabitantes sociais e coabitantes residentes de pessoas acometidas pela doença e sua interface com a detecção de casos novos. MÉTODO: Estudo transversal, censitário, realizado no município de Floriano/PI, no período de julho/15 a julho/16 com 516 contatos de hanseníase, dos quais 341 contatos intradomiciliares, 109 coabitantes sociais e 66 coabitantes residentes. Os dados foram analisados com a utilização dos aplicativos: Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20.0 e R-Projc, versão 3.0.2. Realizaram-se análises univariadas por meio de distribuição de frequências. Nas análises bivariadas, com vistas a associar as variáveis qualitativas, foram utilizadas a razão de prevalência bruta, o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. Para explicar o efeito conjunto das variáveis sobre os desfechos, utilizou-se a Regressão de Poisson Múltipla, com razão de prevalência ajustada. O critério para inclusão de variáveis no modelo logístico foi a associação ao nível de p˂0,200 na análise bivariada. O critério de significância das variáveis no modelo, por sua vez, foi associação em nível de p˂0,05. RESULTADOS: A maioria dos participantes (86,8%) residia na zona urbana, sexo feminino (64,1%), idade entre 20 a 59 anos (48,2%), pardo/negro (78,6%), ensino fundamental (47,2%), solteiro/nunca foi casado (54,4%), estudante (33,1%), renda inferior a um salário mínimo. Dentre os 516 contatos/coabitantes avaliados 56 foram suspeitos de casos de hanseníase, confirmando-se 15 casos detectados (2,9%), sendo 66,6% entre contatos intradomiciliares 13,3% entre os coabitantes residentes e 20,0% entre coabitantes sociais. Em relação à forma clínica dos casos detectados predominou a indeterminada (46,6%), com classificação operacional paucibacilar (90%). O grau I de incapacidade física por ocasião do diagnóstico estava presente na maioria dos casos detectados (53,3%) e grau 2 em 20%. As vulnerabilidades relacionadas aos casos detectados em contatos intradomiciliares foram: alterações dermatológicas (RP= 8,5; IC95% 5,13-14,13), alterações neurológicas (RP=9,2, IC95% 6,01-14,85) e espessamento de tronco nervoso (RP=11,2, IC95%= 4,19-18,96). Quanto aos coabitantes residentes e sociais, as alterações neurológicas foram estatisticamente associadas (RP=2,89; IC95% 1,45-4,02 e RP=3,81, IC95% 1,55-6,18, respectivamente). Ter número de cômodos no domicílio superior a um, por pessoa foi um fator de proteção para os três tipos de contato. CONCLUSÃO: Os coabitantes intradomiciliares apresentaram vulnerabilidades individuais mais significativas que os demais contatos. Contudo, a vulnerabilidade social foi semelhante entre eles.Entende-se que a gestão, Estratégia Saúde da Família, movimentos sociais e universidades devem, de forma articulada, aperfeiçoar a vigilância epidemiológica e o monitoramento das ações de controle de contatos em hanseníase. ----------- ABSTRACT: Introduction: Leprosy is still an important public health problem among developing countries, including Brazil. The integral assistance with quality and reduction of stigma and social exclusion to the person with leprosy in the Primary Attention in Health is now a strategy for coping with leprosy.Central focus on control actions is the contact survey. Objective: To analyze critically the dimensions of vulnerability related to leprosy among intradomiciliary contacts, social cohabitants and resident cohabitants of people affected by the disease and its interface with the detection of new cases. Method: Cross-sectional study, census, Carried out in the municipality of Floriano / PI, in the period July / 15 to July / 16 with 516 contacts of leprosy, of which 341 intradomiciliary contacts were, 109 social cohabitants and 66 resident cohabitants. The data were analyzed using the Statistical Package for Social Science (SPSS), version 20.0 and R-Projc, version 3.0.2. Univariate analyzes were performed by means of frequency distribution. In the bivariate analyzes, in order to associate the qualitative variables, the crude prevalence ratio, Pearson's chi-square test and Fisher's exact test were used. To explain the joint effect of the variables on the outcomes, the Multiple Poisson Regression was used, with adjusted prevalence ratio. The criterion for inclusion of variables in the logistic model was the association at the level of p<0,0200 in the bivariate analysis. The criterion of significance of the variables in the model, in turn, was association at p<0.05 level. Results: The majority of the participants (86.8%) lived in the urban area, female (64.1%), age between 20 and 59 years old (48.2%), brown / black (78.6%), elementary school 47.2%), single / never married (54.4%), student (33.1%), income less than a minimum wage. Between of 516 contacts / cohabitants evaluated, 56 were suspected of leprosy cases, 15 cases were confirmed (2.9%), 66.6% among intradomiciliary contacts, 13.3% among resident cohabitants and 20.8% between Social cohabitants. Regarding the clinical form of the detected cases, the predominance was indeterminate (46.6%), with a paucibacillary operational classification (90%), The degree of physical disability at the time of diagnosis was present in the majority of cases detected (53.3%) and grade 2 in 20%. The vulnerabilities related to the cases detected in intradomiciliary contacts were: dermatological alterations (PR = 8.5, 95% CI: 5.13-14.13), neurological changes (PR = 9.2, 95% CI 6.01-14.85), Nervous trunk thickening (PR = 11.2, 95% CI = 4.19-18.96). Concerning resident and social cohabitants, the neurological changes were statistically associated (PR = 2.89, 95% CI 1.45-4.02 and RP = 3.81, 95% CI 1.55-6.18, respectively). Having a number of rooms in the household greater than one per person was a protective factor for the three types of contact. Conclusion: The intradomiciliary cohabitants presented individual vulnerabilities more significant than the other contacts. However, social vulnerability was similar between them.It is understood that the management, Family Health Strategy, social movements and universities must in an articulated way improve the epidemiological surveillance and the monitoring of the actions of contact control in leprosy. ---------------- RESUMEN: INTRODUCCIÓN: La lepra sigue representando un importante problema de salud pública en los países en desarrollo, incluso Brasil. La asistencia integral con calidad y la reducción del estigma y la exclusión social hacia las personas con lepra en la Atención Primaria en salud es hoy una estrategia para el enfrentamiento de la lepra.Foco central en las medidas de control es el examen de los contactos.OBJETIVO: Analizar críticamente las dimensiones de vulnerabilidad relacionadas a la lepra de entre los contactos intradomiciliares, cohabitantes sociales y cohabitantes residentes de personas acometidas por la enfermedad y su interfaz con la detección de nuevos casos. MÉTODOS: Estudio transversal, censitario, realizado en la ciudad de Floriano/Piauí, en el periodo de Julio de 2015 a julio de 2016. Se registraron 516 contactos de lepra, de los cuales 341 fueron intradomiciliares, 109 fueron cohabitantes sociales y 66 residentes. Los datos fueron analizados utilizando los programas: Statistical Package for the Social Science (SPSS), versión 20.0 y R-Projc, versión 3.0.2.Se realizaron análisis univariados por distribución de frecuencias. En los análisis bivariados, con el fin de asociar las variables cualitativas, se utilizaron: la razón de la prevalencia bruta, la prueba de qui-cuadrada de Pearson y la prueba exacta de Fisher. Para explicar el efecto combinado de las variables en las variables de respuesta, se utilizó la Regresión Múltiple de Poisson, con una razón de prevalencia ajustada. El criterio para la inclusión de las variables en el modelo logístico fue la asociación a nivel de p˂0.200 en el análisis bivariado. El nivel de asociación de las variables en el modelo, fue considerado significativo con un valor p˂0.05.RESULTADOS: La mayoría de los participantes (86.8%) vivía en zonas urbanas, mujeres (64.1%), con edades entre 20-59 años (48.2%), pardo/negro (78.6%), educación básica (47.2%), soltero/nunca fue casado (54.4%), estudiante (33.1%), con sueldo inferior a un salario mínimo. De entre los 516 contactos/cohabitantes evaluados 56 eran sospechosos de lepra, 15 casos (2.9%) fueron confirmados, siendo 66.6% contactos intradomiciliares del 13.3% entre los cohabitantes residentes y entre el 20.% cohabitantes sociales. En relación a la forma clínica de los casos detectados predominó la forma indeterminada (46.6%), con clasificación operacional paucibacillar (90%). la mayoría de los casos detectados (53.3%) presentó diagnóstico de grado I de discapacidad física y 20% de grado 2. Las vulnerabilidades relacionadas con casos detectados en los contactos familiares fueron: alteraciones dermatológicas (RP = 8.5; IC del 95%: 5.13 a 14.13), trastornos neurológicos (OR = 9.2, IC 95%: 6.01 a 14.85) , espesamiento del tronco nervioso (OR = 11.2; IC 95% 4.19-18.96). En cuanto a los cohabitantes residentes y sociales, las alteraciones neurológicas presentaron asociación estadística (OR = 2.89, IC del 95%: 1.45 a la 4.02 y OR = 3.81, IC del 95%: 1.55 a la 6.18, respectivamente). Tener más de una habitación por persona fue un factor protector para los tres tipos de contacto.CONCLUSIÓN: Los cohabitantes intradomiciliares presentaron vulnerabilidades individuales más significativas que los demás contactos. Sin embargo, la vulnerabilidad social fue similar entre ellos.Se entiende que la gestión, la Estrategia de Salud de la Familia, los movimientos sociales y las universidades deben mejorar de forma articulada la vigilancia epidemiológica y el seguimiento de las acciones de control de los contactos de la lepra. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Hanseníase pt_BR
dc.subject Vulnerabilidade em saúde pt_BR
dc.subject Busca de comunicante pt_BR
dc.subject Risco pt_BR
dc.subject Epidemiologia pt_BR
dc.subject Vigilância & controle pt_BR
dc.subject Leprosy pt_BR
dc.subject Vulnerability in health pt_BR
dc.subject Contact tracing pt_BR
dc.subject Risk pt_BR
dc.subject Epidemiology pt_BR
dc.subject Surveillance & control pt_BR
dc.subject Lepra pt_BR
dc.subject Vulnerabilidad en Salud pt_BR
dc.subject Búsqueda de informantes pt_BR
dc.subject Riesgo pt_BR
dc.subject Epidemiología pt_BR
dc.subject Vigilancia y control pt_BR
dc.title VULNERABILIDADES RELACIONADAS À HANSENÍASE ENTRE CONTATOS /COABITANTES E SUA INTERFACE COM A DETECÇÃO DE CASOS NOVOS. pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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