Repositório Institucional da UFPI

EFEITO DA ANGIOTENSINA-(1-7) EM OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E NA MATURAÇÃO IN VITRO DE OÓCITOS OVINOS.

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dc.contributor.author COSTA, Andréia da Silva
dc.date.accessioned 2017-11-01T15:28:27Z
dc.date.available 2017-11-01T15:28:27Z
dc.date.issued 2017-11-01
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/842
dc.description Orientador: Prof. Dr. Amilton Paulo Raposo Costa. 1º Membro Interno: Prof. Dr. José Adalmir Torres Torres de Souza. 2º Membro Interno: Profª. Drª. Isolda Márcia Rocha do Nascimento. 1º Membro Externo: Profª. Drª. Alice Andrioli Pinheiro (EMBRAPA). 2º Membro Externo: Prof. Dr. Maurício Barbosa Salviano (FACID-PI). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o efeito da administração de angiotensina-(1-7), por via subcutânea, em ovelhas submetidas a protocolo de IATF, bem como seus efeitos na MIV de oócitos ovinos. Para tanto, utilizou-se 76 ovelhas, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais: controle (n=37), angiotensina-(1-7) (n=39). Os animais foram submetidos ao protocolo de sincronização do estro e ovulação com esponjas vaginais impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona durante 10 dias. No 10º dia foram aplicados, via intramuscular, 300 UI de Gonadotrofina Coriônica Equina e 125 μg de cloprostenol. Nos dias 10, 11 e 12 os animais receberam os tratamentos duas vezes ao dia de acordo com os grupos experimentais: o grupo controle recebeu 30 μg/kg de ciclodextrina em 2 mL de água destilada por animal, via subcutânea e o grupo angiotensina recebeu solução de Angiotensina-(1-7)+ciclodextrina diluída em 2 mL de água destilada na dose de 20 μg/kg. Durante as aplicações eram também realizadas coletas de sangue para dosagem de estradiol pelo teste de Elisa. A inseminação artificial foi realizada 50 a 55 horas após a retirada das esponjas com sêmen fresco oriundo de reprodutores com fertilidade comprovada. No ato das inseminações foi mensurado o relaxamento da cérvix adotando-se: 1-relaxada (R) e 2-contraída (C). Foram utilizados o teste do Qui- Quadrado para avaliação das taxas de prenhez e percentagem de relaxamento cervical. Para as análises de estradiol foram utilizados os testes não paramétrico de Friedman e wilcoxon-mann-whitney considerando 0,05 como nível de confiança em todos os testes. Para avaliar o efeito da Angiotensina-(1-7) na maturação oocitária, foram utilizados no primeiro experimento 74 oócitos, cultivados na ausência ou presença de Ang-(1-7), G-1 e G-2, respectivamente. Para confirmação do efeito da Ang-(1-7), o grupo 3 (G-3) recebeu ang-(1-7) adicionado ao seu antagonista específico A-779 na mesma concentração. No segundo experimento, foram utilizados 87 oócitos, cultivados na ausência de Ang-(1-7)-G1-Grupo controle (n=25) e na presença de Ang-(1-7) em diferentes concentrações, G-2- Ang-(1-7) a 0,5 μM (n=32) e G-3- Ang-(1-7) a 0,25 μM (n=30). As análises estatísticas foram realizadas pelo teste do Qui-quadrado com nível de confiança de 95% (p<0.05). Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa na taxa de prenhez e taxa de estradiol entre os tratamentos, no entanto houve um maior percentual de relaxamento de cérvix no grupo angiotensina em relação ao controle. Em relação à taxa de maturação oocitária, angiotensina-(1-7) na concentração de 1 μM bem como a sua adição a 1 μM acrescida de seu antagonista específico A-779 diminuem a taxa de maturação in vitro de oócitos ovinos. Além disso, a adição deste peptídeo a 0,5 μM e 0,25 μM também diminuem esta maturação. Conclui-se que a aplicação de angiotensina-(1-7) na dose de 20μg/kg durante o período pré-ovulatório de ovelhas submetidas à IATF, não influenciou a taxa de prenhez nem os níveis de estradiol próximo à ovulação, porém provocou um maior percentual de relaxamento de cérvix e que a adição de angiotensina-(1-7) nas concentrações de 0,5 μM , 0,25 μM e 1 μM, bem como a adição de angiotensina-(1-7) a 1 μM juntamente com o seu antagonista específico A-779 na mesma concentração, diminuem a taxa de maturação in vitro de oócitos ovinos.---------------------ABSTRACT: The objective of this research was to evaluate the effect of subcutaneous administration of angiotensin- (1-7) in sheep submitted to TAIF protocol, as well as its effects on ovine oocyte IVM. For this, 76 sheep were used, which were randomly divided into two experimental groups: control (n = 37), angiotensin- (1-7) (n = 39). The animals were submitted to protocol of estrus synchronization and ovulation with vaginal sponges impregnated with 60 mg of medroxyprogesterone acetate for 10 days. On the 10th day, 300 IU of Equine Chorionic Gonadotrophin and 125 μg of cloprostenol were administered intramuscularly. On days 10, 11 and 12 the animals received the treatments twice a day according to the experimental groups: the control group received 30 μg/kg of cyclodextrin in 2 mL of distilled water per animal subcutaneously and the angiotensin group received solution of Angiotensin- (1-7) + cyclodextrin diluted in 2 ml distilled water at the dose of 20 μg/kg. Blood samples were also taken for the measurement of estradiol by the Elisa test. Artificial insemination was performed 50 to 55 hours after the removal of sponges with fresh semen from reproducers with proven fertility. At the time of the inseminations, the relaxation of the cervix was measured by adopting: 1-relaxed (R) and 2-contracted (C). The chi-square test was used to evaluate pregnancy rates and percentage of cervical relaxation. For the estradiol analyzes, the nonparametric tests of Friedman and Wilcoxon-Mann-Whitney were used, considering 0.05 as the confidence level in all tests. To evaluate the effect of Angiotensin- (1-7) on oocyte maturation, 74 oocytes cultured in the absence or presence of Ang- (1-7), G-1 and G-2, respectively, were used in the first experiment. To confirm the effect of Ang- (1-7), group 3 (G-3) received ang- (1-7) added to its specific antagonist A-779 in the same concentration. In the second experiment, 87 oocytes were cultured in the absence of Ang- (1-7) -G1-Control group (n = 25) and in the presence of Ang- (1-7) in different concentrations, G-2-Ang - (1-7) at 0.5 μM (n = 32) and G-3 Ang- (1-7) at 0.25 μM (n = 30). Statistical analyzes were performed using the chi-square test with a confidence level of 95% (p <0.05). The results showed that there was no statistically significant difference in pregnancy rate and estradiol rate among treatments, however there was a higher percentage of cervical relaxation in the angiotensin group in relation to the control. In relation to the oocyte maturation rate, angiotensin- (1-7) at 1 μM concentration as well as its addition at 1 μM plus its specific A-779 antagonist decrease the in vitro maturation rate of ovine oocytes. In addition, addition of this peptide at 0.5 μM and 0.25 μM also decreases this maturation. It was concluded that the application of angiotensin- (1-7) at a dose of 20 μg/kg during the preovulatory period of sheep submitted to TAIF did not influence the pregnancy rate or estradiol levels close to ovulation, but caused a higher percentage of cervical relaxation and that the addition of angiotensin- (1-7) at concentrations of 0.5 μM, 0.25 μM and 1 μM, as well as the addition of angiotensin- (1-7) to 1 μM together with their specific A-779 antagonist at the same concentration, decrease the in vitro maturation rate of ovine oocytes. pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)/ Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Pequenos ruminantes pt_BR
dc.subject Desempenho reprodutivo pt_BR
dc.subject Produção in vitro pt_BR
dc.subject Small ruminants pt_BR
dc.subject Reproductive performance pt_BR
dc.subject In vitro production pt_BR
dc.title EFEITO DA ANGIOTENSINA-(1-7) EM OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E NA MATURAÇÃO IN VITRO DE OÓCITOS OVINOS. pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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