Abstract:
RESUMO: Este trabalho propõe um estudo das sensibilidades durante a Ditadura civil-militar (1964-1985) a partir dos Livros Zero (1974) e Não verás país nenhum (1981) de Ignácio de Loyola
Brandão. Através destas obras buscaremos compreender como a experiência com o regime de
exceção aparece na literatura brasileira e como esta literatura produz sentidos através da
história do período, contribuindo para construção de uma memória da violência e do
pessimismo sobre o Brasil. Como suporte teórico serão usados Gilles Deleuze, Idelb er Avelar,
Michel Foucault, Arthur Herman, Russel Jacoby entre outros. Como fontes para este trabalho,
Zero e Não Verás país nenhum, junto deles, os outros romances de Ignácio de Loyola
Brandão, suas entrevistas publicadas em revistas e jornais, livros que se entrelaçam com os
aqui estudados, além de produtos culturais com os quais as narrativas dialogam. ABSTRACT: This paper proposes a study of sensitivities during the Civil-military dictatorship (1964-1985)
from the Livros Zero (1974) and Não verás país nenhum (1981) by Ignacio de Loyola
Brandão. Loyola through these works seek to understand how the experience with the regime
of exception appears in Brazilian literature, and how this literature makes meanings through
the history of the period, contributing to build a memory of violence and pessimism about
Brazil. As a theoretical support will be used Gilles Deleuze, Idelber Avelar, Michael Foucault,
Arthur Herman, Russell Jacoby and others. As primary sources for this work, Zero and Não
verás país nenhum, with them, the other novels of Ignacio de Loyola Brandão, his interviews
published in magazines and newspapers, books that intertwine with the books studied here, as
well as cultural products with which the narrative dialogues.