Abstract:
RESUMO: Este trabalho narra a invenção de micropolíticas de resistência urbanas e cotidianas nos
devires na literatura dos anos sessenta e setenta, em especial da fração jovem, colocando em
destaque a estética da existência de Roberto Piva. Visualizamos as dobras subjetivas
anárquicas do poeta paulistano na urbe inserindo-o nos interstícios das vertiginosas mutações
que a cidade vai sofrer historicamente e no panorama artístico nas décadas aqui apreciadas.
Realizando uma leitura histórica das poesias de Roberto Piva, em atenção às escritas entre
1961 e 1979, o trabalho de pesquisa buscou entender os diversos microagenciamentos do
literato nas suas formas muito singulares de erigir uma cidade subjetiva como esforço
contínuo de habitar o espaço urbano como nômade com suas práticas de liberdade nas brechas
do regime militar que se desenrolava no cotidiano. ASBTRACT: This work tells the invention of micro-resistance in everyday urban and becoming in the
literature of the sixties and seventies, particularly the young fraction, emphasizing the
aesthetics of existence of Roberto Piva. Visualize the folds subjective anarchic poet in the São
Paulo metropolis inserting it into the recesses of the dizzying changes that the city will suffer
historically and in the artistic scene in the decades considered here. Giving a historical reading
of poems by Roberto Piva, in response to written between 1961 and 1979, the research work
aimed to understand the various micro manipulations of literary forms in their very natural to
build a city as subjective continuing effort to live in the urban and nomadic with their
practices of freedom in the cracks of the military regime that unfolded in daily life.