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RESUMO: A interpretação do intervalo de tempo participa continuamente nas atividade diárias.
Fundamentalmente, ao interpretar o intervalo de tempo, o Sistema Nervoso Central (SNC)
preparar-se-a para que tenhamos a tomada de decisão adequada relacionada com o tempo
estimado ou percebido. Entretanto, indivíduos que sofrem comprometimento no SNC tem a
interpretação do intervalo de tempo comprometida e isso, pode levar a respostas motoras
indesejáveis. Em especial, pacientes com Doença de Parkinson, além dos comprometimentos
sensitivos e motores, também interpretam inadequadamente o intervalo de tempo. Neste caso,
as apresentações clínicas da doença têm sido amplamente estudadas, entretanto, ainda não é
sabido se a utilização de tarefas com intervalo de tempo pode modificar a atividade cortical de
modo a melhorar a interpretação do intervalo de tempo e o comprometimento sensitivo e motor.
Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar as modificações corticais, sensitivas e
motoras tendo, uma tarefa de estimativa do intervalo de tempo como treinamento. Para esta
proposição, foram selecionados 5 participantes com Doença de Parkinson que responderam,
antes e após as visitas, a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson. Em seguida
os participantes realizaram uma tarefa de estimativa de tempo com quatro intervalos de tempo
(1, 4, 7 e 9s). Este procedimento foi realizado somente para captação do sinal do
eletroencefalógrafo em três dias alternados com follow up de 7 e 15 dias. Após 30 dias, os
participantes retornaram ao laboratório e realizaram o mesmo procedimento com a inclusão do
treinamento com estimativa do tempo por 1 hora. Foram analisados os erros que eles cometeram
na tarefa e as modificações na atividade no córtex pré-frontal dorsolateral e motor em ambos os
hemisférios. Os resultados para o erro na tarefa nos intervalos de 1 e 7 segundos foram
estatisticamente significativos (p<0,05) onde, os participantes na condição com treinamento,
erraram menos que a condição sem treinamento. Na análise eletrofisiológica houve diferença
estatisticamente significativa (p<0,05) entre as visitas 1, 2 e 3 e o follow up de 7 e 15 dias. Os
portadores de doença de Parkinson também apresentaram melhora nos sintomas e na
motricidade. Conclui-se que a percepção temporal é uma alternativa de tratamento não invasiva
em indivíduos portadores de Parkinson. ABSTRACT: Interpretation of the time interval continuously participates in the daily activity. Fundamentally,
interprets the time interval, the Central Nervous System (CNS) to be prepared in order to have
proper decision making related to the estimated time or perceived. However, individuals
suffering impairment of the CNS is the interpretation of the committed time interval and this
can lead to unwanted motor responses. In particular, patients with Parkinson's disease, in
addition to the sensory and motor impairments, also improperly interpret the time interval. In
this case, the clinical presentations of the disease have been extensively studied, however, it is
not yet known if the use of tasks time interval can modify cortical activity in order to improve
the interpretation of the time interval and the sensory and motor impairment. In this context, the
aim of this study was to analyze the cortical sensory and motor modifications having an
estimated task time interval as training. For this proposition, we selected 5 participants with
Parkinson's disease who responded before and after the visits, the Unified Scale of Parkinson's
Disease Assessment. Then participants underwent an estimated time task with four time
intervals (1, 4, 7, and 9s). This procedure was performed only to capture the EEG signal in three
alternate days with follow up of 7 and 15 days. After 30 days, participants returned to the
laboratory and underwent the same procedure with the addition of the estimated training time
for 1 hour. The mistakes they made in the task and the changes in activity in the dorsolateral
prefrontal cortex and motor in both hemispheres were analyzed. The results for the error on the
task at intervals of 1 and 7 seconds were statistically significant (p <0.05) where participants
provided with training, missed unless the condition without training. In electrophysiological
analysis there was a statistically significant difference (p <0.05) between visits 1, 2 and 3 and
the follow up of 7 and 15 days. Parkinson's disease carriers also showed an improvement in
symptoms and motor function. The conclusion is that time perception is a non-invasive
alternative treatment in individuals with Parkinson's. |
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