Abstract:
RESUMO: A memória e a identidade afro-americana do escritor Frederick Douglass é o objeto de estudo
desta pesquisa. O texto utilizado como corpus da pesquisa é a autobiografia The Narrative of
the Life of Frederick Douglass, An American Slave, Written by Himself (1845). A
metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa na área dos estudos
culturais negros. As referencias principais foram lidas e depois os conceitos de identidade,
memória e literatura foram aprofundados em leituras auxiliares para embasar as hipóteses
levantadas pelo trabalho. Foram colhidas informações nos teóricos: Alfredo Bosi (1992),
Édouard Glissant (2005), Elio Souza (2006; 2010; 2013), Franz Fanon (1967), Henri Bergson
(1999), Homi Bhabha (2013), Jacques Le Goff (2003), Maurice Halbwachs (1990), Pierre
Nora (1993), Stuart Hall (2013), Raymond Williams (1992), Roland Walter (2009), entre
outros. Como resultados da pesquisa ressalta-se que a oralidade presente nas estórias contadas
pelos griôs sofreram adaptações nas Américas, que é se baseando nessas narrativas orais que a
memória coletiva da comunidade afro-americana é elaborada, que as memórias da infância
escravizada de Douglass depois são colocadas na sua autobiografia e se tornam a expressão de
uma coletividade, e por último, que identidade, memória e nacionalismo se intercomunicam
para construir uma identidade étnica. ABSTRACT: The Afro-American identity of the writer Frederick Douglass is the aim of this research. The
chosen corpus to develop it is his first autobiography called Narrative of the Life of
Frederick Douglass, An American Slave, Written by Himself (1845). The chosen
methodology was the descriptive and qualitative bibliographical research on the African-American Cultural Studies field. The main references were read, and after this, concepts like
identity, memory and literature were deepen in necessary auxiliary reading to find enough
theory approaches to support the hypothesis raised in this work. Information was collected in:
Alfredo Bosi (1992), Édouard Glissant (2005), Elio Souza (2006; 2010; 2013), Franz Fanon
(1967), Henri Bergson (1999), Homi Bhabha (2013), Jacques Le Goff (2003), Maurice
Halbwachs (1990), Pierre Nora (1993), Stuart Hall (2013), Raymond Williams (1992),
Roland Walter (2009), theories, among other thinkers. As research results highlight that
orality present in the stories told by the griots were adapted in the Americas, which is based
on these oral narratives that collective memory of the african-American community is
prepared, the enslaved childhood memories of Douglass are then placed in his autobiography
and become the expression of a collective, and finally, that identity, memory and nationalism
intercommunicate to build an ethnic identity.