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ESTUDO DA MORFOGÊNESE TESTICULAR A PARTIR DA AVALIAÇÃO DE XENOENXERTOS DE CÉLULAS TESTICULARES DE CATETOS (TAYASSU TAJACU) E SUÍNOS (SUS DOMESTICUS) EM MODELO DE CAMUNDONGOS IMUNODEFICIENTES

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dc.contributor.author OLIVEIRA, Sâmia Clara Rodrigues de
dc.date.accessioned 2017-05-04T15:06:42Z
dc.date.available 2017-05-04T15:06:42Z
dc.date.issued 2017-05-04
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/495
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Maria Acelina Martins de Carvalho. Examinador interno: Prof. Dr. Antônio Augusto Nascimento Machado Junior. 1º Examinador externo: Prof. Dr. Antonio Chaves de Assis Neto(USP). 2º Examinador externo: Prof. Dr. Danilo José Ayres de Meneses(UFCG). 3º Examinador externo: Profa. Dra. Gleide Fernandes de Avelar(UFMG). 4º Examinador externo: Prof. Dr. Guilherme Mattos Jardins Costa(UFMG) pt_BR
dc.description.abstract O xenoenxerto de células testiculares isoladas trata-se de uma abordagem estabelecida recentemente e que recapitula o desenvolvimento dos testículos sob a pele de camundongos imunodeficientes. Esta técnica permite manusear diferentes tipos de células testiculares, a fim de investigar as suas interações durante a organização do testículo. Além disso, esta técnica revela-se útil para a conservação e armazenamento de material genético de diferentes espécies de mamíferos ameaçados ou de alto valor zootécnico. O cateto (Tayassu tajacu) apresenta uma citoarquitetura testicular única, no qual as células de Leydig estão localizadas em torno dos túbulos seminíferos formando lobos. Esta característica particular poderia representar um indício importante relacionado com os mecanismos que regulam o desenvolvimento dos testículos em mamíferos. Desta forma, este trabalho teve o intuito de investigar a capacidade de interação funcional das células dos testículos de cateto e de suíno em retomar o desenvolvimento testicular após a dissociação enzimática. Para isto, foram utilizados testículos de 6 catetos de três meses e 8 suínos de 30 dias de idade. As suspensões celulares obtidas a partir de cada uma das espécies foram misturadas e sedimentadas formando os seguintes grupos: células de Leydig de suíno com túbulos seminíferos de catetos; células de Leydig de cateto com túbulos seminíferos de suíno, e os controles (suspensões de cateto e de suíno). Os pellets foram enxertados sob a pele de camundongos CB-17/SCID castrados e avaliados de 10/16 dias até 8 meses após o enxerto. Assim, foi observado que de maneira geral houve aumento do peso dos tecidos ao longo do período investigado. Embora aos 5 meses o menor peso registrado tenha sido verificado no grupo contendo suspensão pura de suíno. O peso da vesícula seminal demonstrou uma redução inicial com subsequente recuperação aos dois 2 meses exceto no animal contendo tecidos formados a partir da suspensão pura de cateto. As análises histológicas revelaram que aos 10 dias nenhuma estrutura testicular típica foi observada, mas com 16 dias uma rede testicular central e alguns cordões seminíferos já eram reconhecidos. No período compreendido entre 1 e 4 meses cordões seminíferos predominaram em todos os grupos investigados. Entretanto aos 5 meses dois padrões foram facilmente definidos em função da espécie na qual as células de Leydig se originaram. Assim os grupos contendo células de Leydig de cateto não apresentaram evolução do processo espermatogênico, permanecendo estabilizados em cordões seminíferos Sertoli Cell Only (SCO) até os 8 meses. O segundo padrão observado está relacionado com a presença da célula de Leydig do suíno, no qual aos 5 meses espermatides alongadas e paquítenos foram observados respectivamente na quimera Leydig de suíno e suspensão pura de suíno. Aos 6 e aos 8 meses foram observados túbulos seminíferos contendo espermatogênese completa nestes mesmos grupos. A citoarquitetura testicular típica de cateto com células de Leydig formando cordões entre os lobos testiculares ficou bem definida aos 8 meses no tecido quimera Leydig de suíno e túbulos seminíferos de cateto. A expressão de marcadores moleculares tais como: 3betaHSD, receptor de andrógeno, GATA4 e Ki67, nas células somáticas e germinativas dos tecidos obtidos a partir da suspensão contendo quimera Leydig de suíno e suspensão pura de suíno revelou a integridade funcional destes tipos celulares. Tomados juntos, os resultados obtidos no presente estudo demonstraram a habilidade de interação entre células testiculares de diferentes espécies de mamíferos resultando na formação de um testículo funcional, no qual todos os componentes celulares estavam preservados. Além disso apesar de pertencerem a espécies diferentes a célula de Leydig de suíno respondeu a modulação provavelmente promovida pelo componente tubular de cateto, o que resultou na formação do arranjo testicular típico dessa espécie silvestre. Neste contexto, estudos mais profundos a fim de determinar os mecanismos de regulação e interações celulares durante o desenvolvimento testicular pós-natal ainda serão necessários. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Xenoenxerto pt_BR
dc.subject Espermatogênese pt_BR
dc.subject Tayassu Tajacu pt_BR
dc.subject Caititu pt_BR
dc.subject Cateto pt_BR
dc.subject Sus Domesticus pt_BR
dc.title ESTUDO DA MORFOGÊNESE TESTICULAR A PARTIR DA AVALIAÇÃO DE XENOENXERTOS DE CÉLULAS TESTICULARES DE CATETOS (TAYASSU TAJACU) E SUÍNOS (SUS DOMESTICUS) EM MODELO DE CAMUNDONGOS IMUNODEFICIENTES pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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