Repositório Institucional da UFPI

PREVALÊNCIA DE FERIDAS CRÔNICAS E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS NA ATENÇÃO BÁSICA

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dc.contributor.author VIEIRA, Chrystiany Plácido de Brito
dc.date.accessioned 2017-04-04T13:49:14Z
dc.date.available 2017-04-04T13:49:14Z
dc.date.issued 2017-04-04
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/441
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Telma Maria Evangelista de Araújo. 1º Membro Interno: Profa. Dra. Elaine Maria Leite Rangel Andrade. 2º Membro Interno: Profa. Dra. Profa. Dra. Ana Maria Ribeiro dos Santos. 1º Membro Externo: Profa. Dra. Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos (EEUSP). 2º Membro Externo: Profa. Dra. Célia Pereira Caldas (UERJ). 1º Suplente: Profa. Dra. Maria do Livramento Fortes Figueiredo (UFPI). º Suplente: Profa. Dra. Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes (UFPI). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Introdução: Os idosos representam um grupo vulnerável à ocorrência de feridas crônicas, por apresentarem uma série de fatores associados ao processo de envelhecimento e às comorbidades, que os predispõem ao surgimento de feridas e ao retardo do processo de cicatrização. Além disso, apresentam desigualdades em saúde que geram maiores demandas de assistência para o tratamento desses agravos, provocadas por condições do contexto social, como renda, educação, ocupação, estrutura familiar, disponibilidade de serviços, saneamento, exposição a doenças, apoio social e acesso a ações preventivas. Objetivos: Analisar a prevalência de lesão por pressão, úlcera diabética e vasculogênica e os fatores associados em idosos na atenção básica. Método: Pesquisa analítica e transversal, realizada no domicílio de idosos assistidos por equipes urbanas da Estratégia Saúde da Família das três Diretorias Regionais de Saúde do município de Teresina, Piauí, Brasil. A amostra foi composta por 339 idosos selecionados por amostragem estratificada proporcional. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2015 a março de 2016, por meio de entrevista e avaliação das lesões apresentadas. Na análise da associação, utilizaram-se r de Pearson e o qui-quadrado e para observação das diferenças entre as categorias, os testes t de Student independente e ANOVA. Aquelas variáveis que apresentaram valor de p ≤ 0,20 foram submetidas ao modelo multivariado de regressão logística (Odds Ratio ajustado). Resultados: Observou-se que a idade média foi de 71,1 anos (DP=8,9), com predominância do sexo feminino 67,3%, 54% com companheiro, 44% sem escolaridade, 85% apresentavam renda familiar de 1 a 3 salários mínimos e 13,9% mantinham trabalho remunerado. Ter uma ou mais doenças de base predominou em 91,7% dos idosos, sendo as mais encontradas hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia, 83,5% apresentavam independência funcional, 37,2% tinham algum tipo de restrição alimentar, 36,9% referiram perda de peso, 76,1% não praticavam atividade física. A prevalência de ferida crônica foi de 11,8%, sobressaindo-se as lesões por pressão. Lesão única predominou, com localização em regiões sacra, plantar e terço distal da perna. A pontuação média do PUSH foi de 11,3 (DP=3,6) e a média de duração 22,5 meses (DP=35,9). O curativo era realizado no domicílio em 90% dos casos, pelo cuidador ou próprio idoso. A prevalência de feridas crônicas manteve-se associada a desenvolver nenhuma atividade e não praticar atividade física de forma regular, que aumentaram em 1,5 e 2,3 vezes, respectivamente, as chances de apresentá-las e as variáveis mobilidade e ingesta alimentar, em que os idosos que se movimentavam com ajuda e que apresentavam restrição alimentar tinham, respectivamente, 90% e 70% mais chances de apresentar uma ferida crônica. Conclusão: A prevalência de feridas crônicas entre idosos na atenção básica foi elevada e a sua ocorrência e o retardo do processo de cicatrização estão associados às características sociodemográficas e clínicas da população estudada, o que reforça o papel desses aspectos como determinantes da saúde do idoso com ferida crônica. RESUMEN: Introducción: Los ancianos representan un grupo vulnerable a la aparición de heridas crónicas, por presentaren una serie de factores asociados con el proceso de envejecimiento y las enfermedades concomitantes que predisponen a la aparición de heridas y retrasan el proceso de curación. También estuvieron presentes las desigualdades en salud que generan demandas de servicio más altos para el tratamiento de estas enfermedades causadas por las condiciones del contexto social, como ingresos, educación, ocupación, estructura familiar, disponibilidad de los servicios, saneamiento, exposición a la enfermedad, apoyo social y acceso a acciones preventivas. Objetivos: Analizar la prevalencia de heridas por presión, úlcera diabética y vasculares y factores asociados en ancianos en la atención primaria. Métodos: Investigación analítica, transversal, en hogar de ancianos atendidos por equipos urbanas de la Estrategia de Salud Familiar de tres Consejos Regionales de Salud de la ciudad de Teresina, Piauí, Brasil. Muestra consistió de 339 ancianos seleccionados por muestreo estratificado proporcional. Recolección de datos se llevó a cabo de diciembre/2015 a marzo/2016 a través de entrevistas y evaluación de las lesiones. En el análisis de asociación, se utilizó la r de Pearson y chi-cuadrado y para la observación de las diferencias entre las categorías, la prueba de la t-Student independiente y ANOVA. Esas variables con p ≤ 0,20 fueron sometidos a multivariante modelo de regresión logística (Odds Ratio Ajustada). Resultados: Se observó que la edad promedio fue de 71,1 años (DP=8,9), con predominio femenino, 67,3%, 54% con pareja, 44% sin educación, 85% tenían un ingreso familiar de 1 a 3 salarios mínimos y 13, 9% tenían trabajo con remuneración. Tener uno o más enfermedades predominaron en 91,7% de los encuestados, las más encontradas fueron hipertensión, diabetes e hipercolesterolemia, 83,5% tenían independencia funcional subyacente, 37,2% algún tipo de restricción de alimentos, 36,9% informaron pérdida de peso, 76,1% no ejerció. La prevalencia de la herida crónica fue 11,8% (IC 95% 8.6 a la 15.3), sobresaliendo las lesiones por presión. Predominaron las lesiones únicas, con localización en regiones sacra, planta y tercio distal de la pierna. La puntuación media de PUSH fue 11,3 (DP=3,6) y la duración media de 22,5 meses (DP=35,9). El apósito se llevó a cabo en el hogar en 90% de los casos, por el cuidador o los ancianos. La prevalencia de heridas crónicas se mantuvo asociada a desarrollar ninguna actividad y no practicar actividad física de forma regular, que elevaron en 1,5 y 2,3 veces, respectivamente, las posibilidades de presentarlas y las variables movilidad e ingesta alimentaria, ancianos con locomoción con ayuda y que presentaban restricción alimentaria tenían, respectivamente, 90% e 70% más probabilidades de presentar herida crónica. Conclusión: La prevalencia de las heridas crónicas en los ancianos en atención primaria fue alta y su ocurrencia y retraso el proceso de curación se asocia con características socio-demográficas, económicas y clínicas de la población de estudio, lo que refuerza el papel de estos aspectos como determinantes de la salud ancianos con heridas crónicas. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Idoso pt_BR
dc.subject Prevalência pt_BR
dc.subject Ferimentos e lesões pt_BR
dc.subject Atenção Primária à Saúde pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Aged pt_BR
dc.subject Prevalence pt_BR
dc.subject Wounds and Injuries pt_BR
dc.subject Primary Health Care pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.title PREVALÊNCIA DE FERIDAS CRÔNICAS E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS NA ATENÇÃO BÁSICA pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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