Abstract:
RESUMO: Introdução: O consumo indiscriminado de medicamentos durante o período gestacional, leva a eventos futuros indesejados tanto para a saúde da mãe quanto para o bebê. Objetivo: Investigar o uso de medicamentos e sua relação para a saúde de gestantes atendidas na Estratégia Saúde da Família de Guaíra, Paraguai. Método: Estudo transversal, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em 15 unidades de saúde da família. A amostra de foi composta por 200 gestantes que frequentavam as unidades de saúde para acompanhamento pré-natal. A coleta de dados ocorreu entre setembro e novembro do ano de 2022, através da aplicação de um questionário estruturado, após a anuência do Ministério da Saúde do Paraguai. Os dados foram organizados e tabulados no Microsoft Excel e analisados por meio da estatística descritiva e inferencial no programa SPSS. Resultados: O desenvolvimento desta pesquisa evidenciou os diversos fatores
envolvidos para que as gestantes se automediquem. Os resultados deste estudo podem ser utilizados como material norteador nas Unidades de Saúde da Família no ambulatório de pré-natal para que toda a equipe de saúde da família possa utilizar para que ainvestigação possa contribuir com o conhecimento atual e que possa ser uma contribuição importante para a saúde pública em Paraguai. Uma proposta para melhorar essa prática de automedicação seria através da educaçã constante das gestantes em cada consulta de pré-natal, bem como a organização de clubes de gestantes onde se ensine sobre os riscos da automedicação em qualquer pessoa, mas com mais
ênfase. em mulheres grávidas.Verificou-se que a maioria das gestantes tinham entre 35 a 40 anos, eram provenientes da zona rural, tinham união estável, eram donas de casa e possuíam com casa própria. Quanto ao uso de medicamentos durante o período gestacional, a maior parte relatou consumir somente medicamentos prescritos pelo médico. Em relação à frequência e o motivo que
os levaram à automedicação, 28% relataram que tinham os medicamentos em casa e 10% fizeram o uso por motivo de cefaléia, gripe e febre. As gestantes relataram que os medicamentos eram retirados na farmácia hospitalar das Unidades de Saúde da Família e 85% das gestantes afirmaram ter recebido alguma orientação sobre automedicação, 52,5% desconheciam o risco da automedicação e 97,5% não indicaram a automedicação para outras pessoas. Conclusão:O estudo forneceu um diagnóstico situacional do risco que a automedicação acarreta, em gestantes. Tendo ainda mais em conta os efeitos teratogênicos que alguns medicamentos podem produzir. Em relação aos fatores sociodemográficos, é importante destacar que na faixa etária entre 20 e 40 anos qual é a idade reprodutiva de uma mulher, a maioria é proveniente da zona rural,estão em união estável, ensino fundamental incompleto com casa própria. Em relação ao perfil clínico e medicamentoso podemos concluir que a idade gestacional que mais consultou foi de 12 semanas, frequentam mais as unidades de saúde da família por residirem na zona rural, a maioria afirmou ter recebido orientações sobre automedicação durante a gravidez mas que desconhecem os riscos, foi detectado um único caso com incidente na automedicação mas que pode ser controlado em tempo hábil foram detectadas 30 gestantes que se automedicaram durante agravidez. Na descrição das características medicamentosas das gestantes que se automedicam,detectou-se que a maioria se automedica uma vez ao mês e que o faz porque tem em casa e acefaléia foi o principal sintoma que motivou elas se automedicarem.
ABSTRACT: Introduction: The indiscriminate consumption of drugs during the gestational period leads to
unwanted future events for both the health of the mother and the baby. Objective: To investigate the use of medication and its relation to the health of pregnant women assisted by the Family Health Strategy in Guaíra, Paraguay. Method: Cross-sectional, exploratory study with a quantitative approach, carried out in 15 family health units. The sample consisted of 200 pregnant
women who attended health units for prenatal care. Data collection took place between September and November of 2022, through the application of a structured questionnaire, after the consent of
the Ministry of Health of Paraguay. Data were organized and tabulated in Microsoft Excel and analyzed using descriptive and inferential statistics in the SPSS program. Results: It was found
that most pregnant women were between 35 and 40 years old, came from the rural area, had a stable relationship, were housewives and had their own house. As for the use of medications during
the gestational period, the majority reported consuming only medications prescribed by the doctor. Regarding the frequency and reason that led them to self-medication, 28% reported that they had
the medication at home and 10% used it due to headache, flu and fever. The pregnant women
reported that the medications were collected at the hospital pharmacy of the Family Health Units and 85% of the pregnant women stated that they had received some guidance on self-medication,
52.5% were unaware of the risk of self-medication and 97.5% did not indicate self-medication for
other people. Conclusion:The study provided a situational diagnosis of the risk that self medication entails in pregnant women. Taking even more into account the teratogenic effects that some drugs can produce. The development of this research highlighted the various factors involved
for pregnant women to self-medicate.The results of this study can be used as a guiding material in
the Family Health Units in the prenatal clinic so that the entire family health team can use it so that everything investigated can contribute to current knowledge and that it can be an important
contribution for public health in Paraguay. A proposal to improve this practice of self-medication
would be through the constant education of pregnant women in each prenatal consultation, as well as the organization of clubs for pregnant women where they teach about the risks of self-
medication in any person, but with more emphasis. in pregnant women. Regarding
sociodemographic factors, it is important to highlight that in the age group between 20 and 40
years old, which is the reproductive age of a woman , most are from the rural area, are in a stable relationship, have not finished elementary school and have their own house. Regarding the clinical and medication profile, we can conclude that the gestational age that consulted the most was 12 weeks, they attend more family health units because they live in rural areas, the majority stated
that they had received guidance on self-medication during pregnancy but that they were unaware of the risks, a single case was detected with incident in self-medication but that can be controlled in a timely manner, 30 pregnant women were detected who self-medicated during pregnancy. In the description of the medication characteristics of pregnant women who self-medicate, it was detected that the majority self-medicate once a month and that they do it because they have it at home and the headache was the main symptom that motivated them to stop,