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SAÚDE MENTAL DE ENFERMEIROS PÓS-PANDEMIA DA COVID-19: indicadores de sofrimento mental, depressão, ansiedade e estresse

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dc.contributor.author COSTA, Ana Paula Cardoso
dc.date.accessioned 2025-07-30T18:31:42Z
dc.date.available 2025-07-30T18:31:42Z
dc.date.issued 2025-07-30
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3995
dc.description Orientadora: Prof. Dra. Márcia Astrês Fernandes Examinador externo: Prof. Dr. Fábio de Souza Terra Examinadora externa: Profa. Dra. Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi Examinador interno: Prof. Dr. Fernando José Guedes da Silva Júnior Examinadora interna: Profa. Dra. Ana Larissa Gomes Machado Examinadora interna suplente: Profa. Dra. Francisca Tereza de Galiza Examinador interno suplente: Prof. Dr. Jefferson Abraão Caetano Lira pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Introdução: no contexto da COVID-19, enfermeiros foram reconhecidamente expostos a situações de impacto em sua saúde mental. São fundamentais estudos que identifiquem agravos psicológicos nesses profissionais após instauração do cenário pandêmico. Objetivo: avaliar os indicadores de sofrimento mental, depressão, ansiedade e estresse em enfermeiros pós-pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal, descritivo-analítico, desenvolvido conforme diretrizes do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology, em um hospital de Teresina, Piauí, Brasil, com 138 enfermeiros. O critério de inclusão foi atuar na instituição de saúde no período da pandemia da COVID-19. Foram excluídos os enfermeiros não localizados, que estavam de férias ou afastamento durante a coleta de dados. A coleta de dados ocorreu de setembro de 2023 a março de 2024, por meio de questionário para dados sociodemográficos, econômicos, ocupacionais, práticas em relação à COVID-19, hábitos de vida e condições de saúde do Self-Reporting Questionnaire e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse. Para processamento das informações, adotou-se o software Statistical Package for the Social Science, versão 20.0. Resultados: Observou-se o sofrimento mental em 39% da amostra. Em 3,6% dos enfermeiros, verificaram-se sintomas de depressão leve e em 1,4%, depressão severa. Em 5,1% dos casos, a ansiedade classificou-se como leve, 4,3% moderada e 0,7% severa. O estresse, em 2,2% dos casos, foi classificado na categoria leve e 1,4% moderada. Enfermeiros que apresentaram dificuldades para dormir durante atuação na linha de frente possuem 3,1 vezes mais chances de sofrimento mental, e aqueles com diagnóstico de agravo mental possuem 5,2 vezes mais chances de apresentar sofrimento mental, em comparação aos que não afirmaram essas variáveis. Trabalhadores que relacionaram a manifestação de sinais e sintomas durante atuação da linha de frente à escassez de equipamentos de proteção individual possuem 0,05 vezes mais chances de sintomas depressivos. Aqueles que não praticavam atividade física apresentaram 20,1 vezes mais chances de manifestar sintomas depressivos, e os que estavam em acompanhamento psicológico/psiquiátrico têm 0,03 vezes mais chances de sintomatologia depressiva, quando comparados aos profissionais que não mencionaram essas variáveis. Enfermeiros que afirmaram sonolência ao longo do dia na linha de frente possuem 7,9 vezes mais chances de apresentar sintomas ansiosos; os que relacionaram a ausência de apoio da instituição à manifestação de sinais e sintomas durante atuação na linha de frente têm 4,1 vezes mais chances de sintomas ansiosos, e os que afirmaram possuir diagnóstico de algum agravo mental possuem 11,9 vezes mais chances de reportar sintomas ansiosos, quando comparados aos que não afirmaram essas questões. Enfermeiros que referiram ausência de apoio da instituição relacionada à manifestação de sinais e sintomas possuem 13,5 vezes mais chances de apresentar sintomas de estresse, e os que relacionaram sinais e sintomas à falta de confiança na pesquisa e ciência têm 23,4 vezes mais chances de sintomas de estresse, em comparação aos que não mencionaram essas variáveis. Conclusão: os indicadores de saúde mental dos enfermeiros refletem aspectos individuais e questões relacionadas à atuação na linha de frente contra a COVID-19, que apontam para a necessidade de cuidado a esses profissionais no período pós-pandemia. ABSTRACT: Introduction: in the context of COVID-19, nurses were known to be exposed to situations that affected their mental health. Studies that identify psychological problems in these professionals after the onset of the pandemic scenario are essential. Objective: to evaluate indicators of mental suffering, depression, anxiety and stress in nurses in the post-COVID-19 pandemic period. Methods: cross-sectional study, descriptive-analytical, developed according to Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology guidelines, in a hospital in Teresina, Piauí, Brazil, with 138 nurses. The inclusion criterion was working in the health institution during the COVID-19 pandemic. Nurses who were not located, on vacation or on leave during data collection were excluded. Data collection took place from September 2023 to March 2024, through a questionnaire for sociodemographic, economic, occupational data, practices in relation to COVID-19, lifestyle habits and health conditions of the Self-Reporting Questionnaire and the Depression, Anxiety and Stress Scale. To process the information, the Statistical Package for the Social Science software, version 20.0, was adopted. Results: Mental suffering was observed in 39% of the sample. In 3.6% of nurses, there were symptoms of mild depression and in 1.4%, severe depression. In 5.1% of cases, anxiety was classified as mild, 4.3% moderate and 0.7% severe. Stress, in 2.2% of cases, was classified as mild and 1.4% as moderate. Nurses who had difficulty sleeping while working on the front line were 3.1 times more likely to experience mental distress, and those diagnosed with mental illness were 5.2 times more likely to experience mental distress, compared to those who did not state these variables. Workers who related the manifestation of signs and symptoms during front-line work to the shortage of personal protective equipment were 0.05 times more likely to have depressive symptoms; those who did not practice physical activity had 20. 1 times more likely to present depressive symptoms, and those who were undergoing psychological/psychiatric care were 0.03 times more likely to have depressive symptoms, when compared to professionals who did not mention these variables. Nurses who reported drowsiness throughout the day on the front line were 7.9 times more likely to present anxious symptoms; those who related the lack of support from the institution to the manifestation of signs and symptoms while working on the line face to face are 4.1 times more likely to have anxious symptoms, and those who stated having a diagnosis of some mental illness were 11.9 times more likely to report anxious symptoms, when compared to those who did not state these issues. Nurses who reported a lack of support from the institution related to the manifestation of signs and symptoms were 13.5 times more likely to present symptoms of stress, and those who related signs and symptoms to a lack of confidence in the research and science are 23.4 times more likely to have stress symptoms, compared to those who did not mention these variables. Conclusion: nurses' mental health indicators reflect individual aspects and issues related to working on the front line against COVID-19, which point to the need for care for these professionals in the post-pandemic period. RESUMEN: Introducción: en el contexto de la COVID-19, se conoció que los enfermeros estaban expuestos a situaciones que impactaban en su salud mental. Son imprescindibles estudios que identifiquen problemas psicológicos en estos profesionales tras el inicio del escenario pandémico. Objetivo: evaluar indicadores de sufrimiento mental, depresión, ansiedad y estrés en enfermeras post-pandemia de COVID-19. Métodos: estudio transversal, descriptivo-analítico, desarrollado según las directrices Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology, en un hospital de Teresina, Piauí, Brasil, con 138 enfermeros. El criterio de inclusión fue trabajar en la institución de salud durante la pandemia de COVID-19. Fueron excluidos los enfermeros que no fueron localizados, que se encontraban de vacaciones o de licencia durante la recolección de datos. La recolección de datos se realizó de septiembre de 2023 a marzo de 2024, a través de un cuestionario de datos sociodemográficos, económicos, ocupacionales, prácticas en relación al COVID-19, hábitos de vida y condiciones de salud; del Self-Reporting Questionnaire y la Escala de Depresión, Ansiedad y Estrés. Para procesar la información se adoptó el Paquete Estadístico para el software de Ciencias Sociales, versión 20.0. Resultados: Se observó sufrimiento mental en el 39% de la muestra. En el 3,6% de las enfermeras hubo síntomas de depresión leve y en el 1,4% depresión grave. En el 5,1% de los casos la ansiedad se clasificó como leve, el 4,3% moderada y el 0,7% grave. El estrés, en el 2,2% de los casos, se clasificó como leve y el 1,4% como moderado. Las enfermeras que tuvieron dificultades para dormir mientras trabajaban en primera línea tenían 3,1 veces más probabilidades de experimentar angustia mental, y las diagnosticadas con una enfermedad mental tenían 5,2 veces más probabilidades de experimentar angustia mental, en comparación con aquellos que no declararon estas variables. Los trabajadores que relacionaron la manifestación de signos y síntomas durante el trabajo de primera línea con la escasez de equipo de protección personal tuvieron 0,05 veces más probabilidades de presentar síntomas depresivos, los que no practicaban actividad física tuvieron 20,1 veces. tenían más probabilidades de presentar síntomas depresivos, y aquellos que estaban bajo atención psicológica/psiquiátrica tenían 0,03 veces más probabilidades de tener síntomas depresivos, en comparación con los profesionales que no mencionaron estas variables. Los enfermeros que reportaron somnolencia a lo largo del día en primera línea tuvieron 7,9 veces más probabilidades de presentar síntomas ansiosos, los que relacionaron la falta de apoyo de la institución con la manifestación de signos y síntomas mientras trabajaban en la primera línea tienen 4,1 veces más probabilidades de presentar síntomas ansiosos, y quienes declararon tener diagnóstico de alguna enfermedad mental tuvieron 11,9 veces más probabilidades de reportar síntomas ansiosos, cuando en comparación con aquellos que no formularon estas preguntas. Los enfermeros que reportaron falta de apoyo de la institución relacionado con la manifestación de signos y síntomas tuvieron 13,5 veces más probabilidades de presentar síntomas de estrés, y los que relacionaron signos y síntomas con falta de confianza en la la investigación y la ciencia tienen 23,4 veces más probabilidades de presentar síntomas de estrés, en comparación con quienes no mencionaron estas variables. Conclusión: los indicadores de salud mental de los enfermeros reflejan aspectos individuales y cuestiones relacionadas con el trabajo en primera línea contra la COVID-19, que apuntan a la necesidad de atención a estos profesionales en el período post-pandemia. pt_BR
dc.description.sponsorship Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí - FAPEPI pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Enfermeiras e Enfermeiros pt_BR
dc.subject Saúde Mental pt_BR
dc.subject Depressão pt_BR
dc.subject Ansiedade pt_BR
dc.subject Estresse Psicológico pt_BR
dc.subject COVID-19 pt_BR
dc.subject Nurses pt_BR
dc.subject Mental Health pt_BR
dc.subject Depression pt_BR
dc.subject Anxiety pt_BR
dc.subject Stress pt_BR
dc.subject Psychological pt_BR
dc.subject Enfermeras y Enfermeros pt_BR
dc.subject Salud Mental pt_BR
dc.subject Depresión pt_BR
dc.subject Ansiedad pt_BR
dc.subject Estrés Psicológico pt_BR
dc.title SAÚDE MENTAL DE ENFERMEIROS PÓS-PANDEMIA DA COVID-19: indicadores de sofrimento mental, depressão, ansiedade e estresse pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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