Repositório Institucional da UFPI

MARCHA DE ABSORÇÃO DO ARROZ E AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM ÁREAS DE ABERTURA COM ARROZ-SOJA NO CERRADO MARANHENSE

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author COSTA, Paula Muniz
dc.date.accessioned 2025-01-30T12:41:21Z
dc.date.available 2025-01-30T12:41:21Z
dc.date.issued 2025-01-30
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3809
dc.description Orientador : Prof. Dr. Henrique Antunes de Souza Examinador interno: Prof. Dr. Ricardo Silva de Sousa Examinador externo: Prof. Dr. Edvaldo Sagrilo - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Meio-Norte Examinador externo: Prof. Dr. Luciano Cavalcante Muniz - Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Examinador externo: José Oscar Lustosa de Oliveira Júnior - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- EMBRAPA Meio-Norte Examinador externo: Hilário Júnior de Almeida -Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- EMBRAPA Meio-Norte pt_BR
dc.description.abstract RESUMO GERAL :A análise da estrutura de custos e o seu impacto na viabilidade da safra, juntamentecom o estudo do acúmulo e da exportação de nutrientes pelas plantas, são fundamentais para orientar as decisões gerenciais e incrementar a lucratividade nas propriedades rurais. Diante disso, objetivou-se com esse estudo determinar a marcha de absorção dos nutrientes do arroz, estimar os custos de produção e avaliar a viabilidade econômica dos cultivos de arroz e soja em áreas de abertura no cerrado maranhense. Foram realizados dois experimentos na Fazenda Barbosa, em Brejo, Maranhão, durante a safra 2021/2022. No primeiro experimento, foram coletados dados referentes aos custos de produção da implantação dos cultivos de arroz, cultivar BRS Sertaneja, e de soja, cultivar PP9510 IPRO. A metodologia de análise utilizada foi o estudo de caso descritivo. Os custos associados à abertura de área e à produção do arroz e soja foram, respectivamente, de R$ 9.049,73 e R$ 14.488,10 ha- No cultivo de arroz, os custos operacionais constituíram a maior parcela dos gastos, atingindo R$ 3.610,47 ha-1 Para a soja, os gastos mais significativos foram com insumos, somando R$ 7.430,60 ha-1. A produção de soja apresentou um Valor Presente Líquido (VPL) de R$ 4.821,83, uma taxa de rentabilidade de 114,87%, uma taxa interna de retorno de 27,31% e um período de payback no quarto ano. Por outro lado, a produção de arroz resultou em um VPL negativo e um índice de lucratividade desfavorável, indicando que não houve retorno sobre o investimento. Em suma, o cultivo da soja se mostra viável em relação à produção do arroz em novas áreas abertas no cerrado maranhense. O segundo experimento foi conduzido em campo com um delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas com três repetições. As parcelas nas áreas cultivadas com arroz com calagem (ACC) e sem calagem (ASC) foram consideradas como parcelas principais, enquanto os seis tempos de coleta pós-emergência das plantas, aos 30, 43, 55, 69, 83, e 99 dias, representaram as subparcelas. Em cada tempo foram realizadas as análises biométricas e o particionamento da planta em folhas, colmo e panícula para a determinação dos teores de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S), micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn, Zn) e do silício. Os resultados biométricos do arroz, como altura de planta, número de folhas e área foliar, não foram influenciados pela calagem. O acúmulo de nutrientes no arroz seguiu uma sequência decrescente de N>K>Mg>Ca>S>P para macronutrientes e Mn>Fe>Zn>B>Cu para micronutrientes. A calagem promoveu um maior acúmulo de Si, tanto no colmo quanto na planta inteira, em comparação com as áreas sem calagem. A exportação de macronutrientes pelos grãos em ordem decrescente foi para a ACC: N>P>Mg>K=S>Ca; e para a ASC: N>P>Mg>Ca>S>K. Quanto aos micronutrientes, em ambos os tratamentos apresentaram comportamentos similares: Cu>Zn>B>Mn>Fe. Em suma, a calagem aumentou o acúmulo de fósforo e boro pelas plantas de arroz, embora não tenha alterado significativamente a ordem de acúmulo dos macronutrientes e micronutrientes nas áreas de abertura no cerrado maranhense. Palavras-chave: Acúmulo de nutrientes; calcário; fronteira agrícola; gestão rural GENERAL ABSTRACT :A detailed analysis of cost structure and its impact on crop viability, along with the study of nutrient accumulation and export by plants, is fundamental for guiding managerial decisions. These elements are crucial for increasing profitability in rural properties. Therefore, this study aimed to determine the absorption rate of rice, estimate production costs, and evaluate the economic viability of rice and soybean crops in newly opened areas of the Maranhão cerrado. Two experiments were conducted, both at Fazenda Barbosa, in Brejo, Maranhão, during the 2021/2022 growing season. In the first experiment, data on production costs were collected for the implementation of rice (cultivar BRS Sertaneja) and soybean (cultivar PP9510 IPRO) crops. The analysis methodology used was a descriptive case study. The costs associated with land clearing and the production of rice and soybean were R$ 9,049.73 and R$ 14,488.10 ha-1, respectively. In rice cultivation, operational costs constituted the largest portion of expenses, reaching R$ 3,610.47 ha-1. For soybeans, the most significant expenses were with inputs, totaling R$ 7,430.60 ha-1. The economic viability analysis revealed that soybean production had a Net Present Value (NPV) of R$ 4,821.83, a profitability rate of 114.87%, an internal rate of return of 27.31%, and a payback period in the fourth year. On the other hand, rice production resulted in a negative NPV and an unfavorable profitability index, indicating an absence of return on investment. In summary, soybean cultivation is viable compared to rice production in newly opened areas of the Maranhão cerrado. The second experiment was conducted in the field with a randomized block design with split plots and three replications. The plots in areas cultivated with limed (ACC) and non-limed (ASC) rice were considered the main plots, while the six post-emergence collection times of the plants, at 30, 43, 55, 69, 83, and 99 days, represented the subplots. At each time, biometric analyses and plant partitioning into leaves, stems, and panicles were performed to determine the levels of macronutrients (N, P, K, Ca, Mg, S), micronutrients (B, Cu, Fe, Mn, Zn), and silicon. The biometric results of rice, such as plant height, number of leaves, and leaf area, were not influenced by liming. Nutrient accumulation in rice followed a decreasing sequence of N>K>Mg>Ca>S>P for macronutrients and Mn>Fe>Zn>B>Cu for micronutrients. Liming promoted greater accumulation of Si in both stems and the whole plant compared to non-limed areas. The export of macronutrients by grains in descending order was for ACC: N>P>Mg>K=S>Ca; and for ASC: N>P>Mg>Ca>S>K. Regarding micronutrients, both treatments showed similar behaviors: Cu>Zn>B>Mn>Fe. In summary, liming increased the accumulation of phosphorus and boron by rice plants, although it did not significantly alter the order of macronutrient and micronutrient accumulation in newly opened areas of the Maranhão cerrado. Keywords: Nutrient accumulation; limestone; agricultural frontier; rural management pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Acúmulo de nutrientes pt_BR
dc.subject calcário pt_BR
dc.subject Fronteira agrícola pt_BR
dc.subject Gestão rural pt_BR
dc.title MARCHA DE ABSORÇÃO DO ARROZ E AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM ÁREAS DE ABERTURA COM ARROZ-SOJA NO CERRADO MARANHENSE pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account