Abstract:
RESUMO
A presente pesquisa tem por objetivação realizar um estudo acerca da disputa de
hegemonia da territorialidade e da autonomia decisória no contexto da aculturação, do
silenciamento e da subalternização dos povos do campo e das florestas, como elementos
fundantes da formação socioeconômica dos territórios indígenas e comunidades
tradicionais quilombolas, materializado pelos sujeitos sociais orgânicos como ação
coletiva de resistência. Resistência dos remanescentes dos povos originários e
comunidades tradicionais quilombolas com expressão concreta das práticas sociais
empreendidas no processo de produção e reprodução social quotidiana; Interpretar a
natureza político-pedagógica dos instrumentos de disputa de hegemonia utilizados
pelos sujeitos sociais, lutadores e lutadoras dos povos do campo e das florestas, na
construção de uma nova sociabilidade contextualizada na diversidade cultural e na
formação social dos territórios indígenas e quilombolas. A revisão de literatura, as
entrevistas e a dimensão qualitativa lastreiam metodologicamente nossa pesquisa.
Nas questões teórico-filosóficas, nossa investigação busca sustentação no
materialismo histórico-dialético, desafiando os sujeitos sociais dessa investigação
para a construção coletiva e autonomizada do conhecimento, desde suas práticas
culturais territorializadas; estimulando a disputa de hegemonia comunitária como
mecanismo de acúmulo de forças para a construção unitária de um novo projeto
societário fundado na sustentabilidade desta e das futuras gerações.
ABSTRACT
The aim of this research is to carry out a study on the dispute over the hegemony
of territoriality and decision-making autonomy in the context of acculturation, silencing
and subalternization of rural and forest peoples, as founding elements of the
socioeconomic formation of indigenous territories and traditional communities.
quilombolas, materialized by organic social subjects as a collective action of
resistance. Resistance of the remnants of original peoples and traditional quilombola
communities with a concrete expression of the social practices undertaken in the
process of daily social production and reproduction; Interpret the political -pedagogical
nature of the instruments of hegemony dispute used by social subjects, fighters of rural
and forest peoples, in the construction of a new sociability contextualized in the cultural
diversity and social formation of indigenous and quilombola territories. The literature
review, interviews and the qualitative dimension methodologically support our
research. In theoretical -philosophical questions, our investigation seeks support in
historical-dialectical materialism, challenging the social subjects of this investigation
for the collective and autonomous construction of knowledge, from their territorialized
cultural practices; stimulating the dispute for community hegemony as a mechanism
for accumulating forces for the unitary construction of a new corporate project based
on the sustainability of this and future generations