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INTRODUÇÃO: O consumo alimentar, juntamente com outros hábitos de vida representam os aspectos modificáveis para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis assim como transtornos mentais comuns. OBJETIVO: Avaliar os padrões alimentares e associar aos aspectos sociodemográficos, estilos de vida e transtornos mentais comuns em adultos e idosos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal de base populacional e domiciliar que faz parte de uma pesquisa mais ampla intitulada “Inquérito de Saúde de Base Populacional (ISAD), em que participaram 1.574 adultos e idosos de Teresina e Picos – PI. A coleta de dados sociodemográficos, de estilo de vida e transtornos mentais comuns foi realizada por meio de questionário estruturado e os dados de consumo alimentar foi obtido a partir de questionário de frequência alimentar adaptado de outros estudos brasileiros. Para extrair os padrões alimentares realizaram-se análise de componente principal por meio de cálculos fatoriais. Além disso, foram realizados testes de associação, como Qui quadrado (artigo 1), Regressão Linear (artigo 2) e Regressão de Poisson (artigo 3) com os fatores sociodemográficos, de estilo de vida, transtornos mentais comuns, as quais foram ajustadas para as variáveis de confundimento. O programa estatístico utilizado foi Stata, o nível de significância adotado foi de 5% e intervalos de confiança de 95%. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (Protocolo 2.552.426). Foram elaborados 3 artigos. RESULTADOS: Os resultados são apresentados de acordo com cada artigo. No primeiro artigo, observou-se o consumo de alimentos mais saudáveis por parte das mulheres, idosos, indivíduos com companheiro(a), menor tempo de exposição a telas e com maior nível de atividade física. No segundo artigo, foram extraídos 3 padrões alimentares: “saudável”, “carnes brancas” e “não saudável”, no qual foi demonstrado que o padrão não saudável foi mais frequente entre aqueles com maior tempo de tela e fumantes, enquanto o padrão saudável foi mais frequente entre as mulheres, praticantes de atividade física e idosos. No terceiro artigo, foi observado uma prevalência de transtornos mentais comuns em 27,5% da amostra, 13 ademais a adesão ao padrão alimentar não saudável aumentou em 9% o risco de desenvolver transtornos mentais comuns. CONCLUSÃO: Mulheres, idosos e praticantes de atividade física apresentaram melhor qualidade da alimentação e aderiram a padrões alimentares mais saudáveis. Quanto aos transtornos mentais comuns, a adesão ao padrão não saudável aumentou o risco de transtornos mentais comuns, independente das variáveis analisadas (idade, sexo, cor da pele, estado civil, escolaridade, tabagismo, tempo de tela e atividade física). ABSTRACT INTRODUCTION: Food consumption, along with other lifestyle habits, represent modifiable aspects for the prevention of non-communicable chronic diseases as well as common mental disorders. OBJECTIVE: To assess dietary patterns and associate them with sociodemographic aspects, lifestyles and common mental disorders in adults and elderly people. METHODOLOGY: This is a cross-sectional population-based and household-based study that is part of a broader survey entitled “Population-Based Health Survey (ISAD), in which 1,574 adults and elderly people from Teresina and Picos – PI participated. The collection of socio-demographic, lifestyle and common mental disorders data was carried out through a structured questionnaire and food consumption data were obtained from a food frequency questionnaire adapted from other Brazilian studies. To extract the dietary patterns, a principal component analysis was performed using factor calculations. In addition, association tests Chi square (article 1), Linear Regression (article 2) and Poisson Regression (article 3) were performed with sociodemographic, lifestyle, and common mental disorders factors, which were adjusted for confounding variables. The program used was Stata and the significance level adopted was 5% and 95% confidence intervals. The project was approved by the research ethics committee (Protocol 2,552,426). Three articles were prepared and all of them were carried out within the current ethical criteria. RESULTS: Results are presented according to each article. In the first article, it was observed the consumption of healthier foods by women, the elderly, individuals with a partner, less time of exposure to screens and with a higher level of physical activity. In the second article, 3 dietary patterns were extracted: "healthy", "white meat" and "unhealthy", in which it was shown that the unhealthy pattern was more frequent among those with longer screen time and smokers, while the healthy pattern it was more frequent among women, practitioners of physical activity and the elderly.... In the third article, a frequency of common mental disorders was observed in 27.5% of the sample, in addition, adherence to an unhealthy eating pattern increased 15 by 9%. risk of developing common mental disorders. CONCLUSION: Women, elderly and physical activity practitioners had better food quality and adhered to healthier eating patterns. As for common mental disorders, adherence to the unhealthy pattern increased the risk of common mental disorders, regardless of the variables analyzed (age, sex, skin color, marital status, education, smoking, screen time and physical activity). |
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