Repositório Institucional da UFPI

COLONIZAÇÃO E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA EM CRIANÇAS COM INFECÇÃO NASOFARINGE

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author ALVES, Rogério da Cunha
dc.date.accessioned 2023-04-05T22:06:31Z
dc.date.available 2023-04-05T22:06:31Z
dc.date.issued 2023-04-05
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3217
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Andreia Rodrigues Moura da Costa Valle Examinadora externa: Profa. Dra. Luana Kelle Batista Moura (Uninovafapi) Examinadora interna: Profa. Dra. Rosilane de Lima Brito Magalhães Examinadora suplente: Profa. Dra. Maria Eliete Batista Moura pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Introdução: As doenças do trato respiratório estão entre os principais problemas de saúde pública em crianças, sendo considerada a causa mais comum de enfermidades na infância. No Brasil, 22,3% das mortes em crianças com idade entre 1 a 4 anos são ocasionadas por complicações respiratórias. Conhecer a microbiota das vias aéreas superiores desse público é essencial à prevenção de complicações infecciosas locais (amigdalite) e/ou sistêmicas (choque bacteriológico). Objetivo: Analisar a colonização bacteriana no trato respiratório superior de crianças atendidas atenção primária à saúde. Método: estudo observacional de corte transversal de prevalência, sendo adotado amostragem por conveniência, onde foram realizadas a coleta de swab da nasofaringe de 40 crianças atendidas pelo médico ou pela enfermeira da Unidade Básica de Saúde da região norte de Teresina-PI no período de novembro a dezembro de 2019. Para isso, foi utilizado formulário semiestruturado com informações quanto às características clínicas e sociodemográficas. Resultados: Quanto ao perfil sociodemográfico, 57,5% tinham idade entre 1 a 5 anos; houve maior frequência de crianças do sexo masculino com percentual de 55%, enquanto as do sexo feminino foram de 45% dos participantes; com relação à escolaridade, 70% dos sujeitos ainda não haviam iniciado suas atividades escolares. Quanto aos aspectos clínicos, 7,5% dos participantes relataram está fazendo uso de antibiótico no momento da coleta e que duas de três crianças faziam uso por automedicação; 65% apresentavam tosse seca, 37,5% coriza nasal e 2,5% irritação de garganta. A prevalência de colonização bacteriana da nasofaringe foi de 95%, sendo constituída por diplobacilos, diplococos, bacilos, estreptobacilos e bacilos gramnegativo, além de bactérias do gênero estafilococos. Já a prevalência de colonização por Staphylococcus aureus foi de 17,5% e por Staphylococcus epidermidis foi de 10%, ao comparar a presença de S. aureus e S. epidermidis em relação à idade das crianças do estudo, observou-se que em menores de 1 ano, há mais portadores de S. epidermidis que em maiores para essa idade; já na faixa de 1 a 5 anos houve uma significativa prevalência de S. aureus. Evidenciou-se uma associação de proteção quanto à não presença de S. aureus na nasofaringe das crianças que fizeram uso prévio de antibiótico nas últimas três semanas 1,23 (1,05 – 1,44). Por fim, Todos S. aureus (100%) analisados na pesquisa foram resistentes a ampicilina e a penicilina G e 28,5% apresentaram resistência à clindamicina, eritromicina e ao trimetoprim / sufametoxazol. Conclusão: A alta taxa de resistência bacteriana comunitária aos antibióticos de primeira escolha (ampicilina e penicilina G) para o tratamento de infecções estafilocócica das vias aéreas superiores representa sinais de alerta. Embora, uma associação entre a automedicação e a não presença de bactérias resistentes não tenha sido evidenciado neste estudo, é preocupante detectar altas taxas de S. aureus resistentes no ambiente não hospitalar. ABSTRACT: Introduction: Respiratory tract diseases are among the main public health problems in children, being considered the most common cause of illness in childhood. In Brazil, 22.3% of deaths in children aged 1 to 4 years are caused by respiratory complications. Knowing the microbiota of the upper airways of this public is essential to prevent local (tonsillitis) and/or systemic (bacteriological shock) infectious complications. Goal: To analyze bacterial colonization in the upper respiratory tract of children receiving primary health care. Method: observational cross-sectional study of prevalence, adopting convenience sampling, where swabs were collected from the nasopharynx of 40 children assisted by the doctor or nurse at the Basic Health Unit in the northern region of Teresina-PI from November to December of 2019. For this, a semi-structured form was used with information regarding clinical and sociodemographic characteristics. Results: As for the sociodemographic profile, 57.5% were between 1 and 5 years old; there was a higher frequency of male children with a percentage of 55%, while females accounted for 45% of the participants; regarding schooling, 70% of the subjects had not yet started their school activities. As for the clinical aspects, 7.5% of the participants reported that they were using antibiotics at the time of collection and that two out of three children were using them by self-medication; 65% had a dry cough, 37.5% had a runny nose and 2.5% had a sore throat. The prevalence of bacterial colonization of the nasopharynx was 95%, consisting of diplobacilli, diplococci, bacilli, streptobacilli and gramnegative bacilli, in addition to staphylococcus bacteria. The prevalence of colonization by Staphylococcus aureus was 17.5% and by Staphylococcus epidermidis was 10%, when comparing the presence of S. aureus and S. epidermidis in relation to the age of the children in the study, it was observed that in minors from 1 year old, there are more carriers of S. epidermidis than in adults for that age; for the range of 1 to 5 years there was a significant prevalence of S. aureus. There was evidence of a protective association regarding the absence of S. aureus in the nasopharynx of children who had previously used antibiotics in the last three weeks 1,23 (1.05 – 1.44). Finally, all S. aureus (100%) analyzed in the research were resistant to ampicillin and penicillin G and 28.5% were resistant to clindamycin, erythromycin and trimethoprim / sufamethoxazole.. Conclusion: The high rate of community bacterial resistance to first choice antibiotics (ampicillin and penicillin G) for the treatment of staphylococcal infections of the upper airways represents warning signs. Although an association between self-medication and the absence of resistant bacteria was not evidenced in this study, it is worrying to detect high rates of resistant S. aureus in the non-hospital environment. RESUMEN: Introducción: Las enfermedades de las vías respiratorias se encuentran entre los principales problemas de salud pública en los niños, siendo consideradas la causa más común de enfermedad en la infancia. En Brasil, el 22,3% de las muertes en niños de 1 a 4 años son causadas por complicaciones respiratorias. Conocer el microbiota de las vías aéreas superiores de este público es fundamental para prevenir complicaciones infecciosas locales (amigdalitis) y/o sistémicas (shock bacteriológico). Objetivo: Analizar la colonización bacteriana en el tracto respiratorio superior de niños que reciben atención primaria de salud. Método: estudio transversal observacional de prevalencia, adoptando un muestreo por conveniencia, donde se recolectaron hisopados de la nasofaringe de 40 niños asistidos por el médico o enfermero en la Unidad Básica de Salud de la región norte de Teresina-PI de noviembre a diciembre de 2019. Para ello se utilizó un formulario semiestructurado con información sobre características clínicas y sociodemográficas. Resultados: En cuanto al perfil sociodemográfico, el 57,5% tenían entre 1 y 5 años; hubo mayor frecuencia de hijos varones con un porcentaje del 55%, mientras que el sexo femenino representó el 45% de los participantes; en cuanto a la escolaridad, el 70% de los sujetos aún no habían iniciado sus actividades escolares. En cuanto a los aspectos clínicos, el 7,5% de los participantes refirieron usar antibióticos en el momento de la recolección y que dos de cada tres niños los usaban por automedicación; El 65% tenía tos seca, el 37,5% moqueo y el 2,5% dolor de garganta. La prevalencia de colonización bacteriana de la nasofaringe fue del 95%, constituida por diplobacilos, diplococos, bacilos, estreptobacilos y bacilos gramnegativos, además de bacterias estafilococos. La prevalencia de colonización por Staphylococcus aureus fue de 17.5% y por Staphylococcus epidermidis de 10%, al comparar la presencia de S. aureus y S. epidermidis en relación a la edad de los niños en estudio se observó que en menores de 1 años, hay más portadores de S. epidermidis que en adultos para esa edad; ya en el rango de 1 a 5 años hubo una prevalencia significativa de S. aureus. Se evidenció una asociación protectora en cuanto a la ausencia de S. aureus en la nasofaringe de niños que habían usado antibióticos previamente en las últimas tres semanas 1,23 (1,05 – 1,44). Finalmente, todos los S. aureus (100%) analizados en la investigación fueron resistentes a ampicilina y penicilina G y 28,5% fueron resistentes a clindamicina, eritromicina y trimetoprima/sufametoxazol. Conclusión: La alta tasa de resistencia bacteriana comunitaria a los antibióticos de primera elección (ampicilina y penicilina G) para el tratamiento de las infecciones estafilocócicas de las vías respiratorias superiores representa una señal de alarma. Aunque en este estudio no se evidenció una asociación entre la automedicación y la ausencia de bacterias resistentes, es preocupante detectar altas tasas de S. aureus resistente en el medio no hospitalario. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.subject Infecções estafilocócicas pt_BR
dc.subject Pediatria pt_BR
dc.subject Atenção primária à saúde pt_BR
dc.subject Nasofaringe pt_BR
dc.subject Staphylococcal infections pt_BR
dc.subject Pediatrics pt_BR
dc.subject Primary health care pt_BR
dc.subject Nasopharynx pt_BR
dc.subject Infecciones estafilocócicas pt_BR
dc.subject Atención primaria de salud pt_BR
dc.title COLONIZAÇÃO E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA EM CRIANÇAS COM INFECÇÃO NASOFARINGE pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

  • Mestrado em Enfermagem
    Nesta Coleção serão depositadas todas as Dissertações do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde.

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account