Repositório Institucional da UFPI

ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS À SÍFILIS CONGÊNITA

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author PEREIRA, Pedro Samuel Lima
dc.date.accessioned 2023-04-05T21:57:45Z
dc.date.available 2023-04-05T21:57:45Z
dc.date.issued 2023-04-05
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/3216
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Rosilane de Lima Brito Magalhães Examinadora interna: Profa. Dra. Luana Kelle Batista Moura (UNINOVAFAPI) Examinador interno: Profa. Dra. Herla Maria Furtado Jorge Examinadora suplente: Profa. Dra. Andreia Rodrigues Moura da Costa Valle pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Introdução: A sífilis está entre as infecções sexualmente transmissíveis consideradas um problema de elevada magnitude mundialmente. É uma infecção causada pelo Treponema pallidum, evolui de forma crônica e pode ter sequelas irreversíveis a longo prazo. É de notificação compulsória e sua forma congênita é responsável por altas taxas de morbidade e morbimortalidade. Objetivo: Analisar a ocorrência de sífilis congênita e fatores associados em mães com diagnóstico de sífilis na atenção primária. Método: Pesquisa analítica, com abordagem quantitativa realizado com 73 gestantes com diagnóstico de sífilis, em uma capital do nordeste do Brasil no período de maio de 2019 a junho de 2020. Foi aplicado um instrumento validado quanto à forma e conteúdo, contendo variáveis sociodemográficas, comportamentais, clínicas, de pré-natal e parceria sexual e resultado da gestação. Inicialmente foi realizado levantamento e seleção das Unidades Básicas de Saúde, aplicabilidade do instrumento, de coleta de dados, durante a gestação e até 42 dias após o parto. Foram incluídas gestantes com o diagnóstico de sífilis em qualquer idade gestacional; cadastrada em estratégia saúde da família da zona urbana, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram excluídas, após três tentativas, as participantes que não foram a consulta de pré-natal; as que tinham diagnóstico de transtorno mental e aquelas com diagnóstico de sífilis após a primeira etapa da pesquisa. Os dados foram analisados no programa estatístico SAS versão 9.4 adotando-se α = 0,05 para significância estatística. Realizou-se frequências e percentuais, análise bivariada, tendo como variável dependente a ocorrência de sífilis congênita (sim/não), realizado o teste do qui-quadrado, ou teste de Fisher para casos nos quais o qui-quadrado não fosse indicado e cálculo de Odds ratio. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí sob o número de parecer: 2.975.828. Resultados: Das 73 participantes, a maioria tinha de 26-38 anos (n=39; 53.4%), menos de 12 anos de estudo (n=42; 57.5%), não brancas (n=69; 94.5%) e sem trabalho renumerado (n=56; 76.7%). Tiveram sua primeira relação sexual entre 13 e 15 anos (n=42; 57.5%), não usavam álcool (n=62; 84.9%), realizaram teste rápido de sífilis (n=41; 56.2%) e o pré-natal (n=65; 89.0%), o enfermeiro predominou na realização da consulta de pré-natal (n=38; 52.1%) e a maioria realizou entre 6 e 7 consultas (n=47; 64.4%). Não usaram preservativo na gravidez (n=42; 57.5%), a maioria foi diagnosticada com sífilis no primeiro trimestre de gestação (n=33; 45.2%), iniciaram o tratamento após o diagnóstico (n=62; 85.0%), foram orientadas sobre o tratamento (n=71; 97%), as parcerias sexuais que testaram positivo para sífilis foram (n=31; 42.5%) e a ocorrência de sífilis congênita foi de 30 (41,1%). Conclusão: A prevalencia da sífilis congênita foi alta, se deu predominante em filhos de mulheres mais pobres, de baixa escolaridade e não brancas. Uso do álcool foi fator associado a sífilis congenita (p=0.0056). Demonstra que a assistência pré natal, ainda carece do atendimento ideal e urge intervenção. ABSTRACT: Introduction: Syphilis is among the sexually transmitted infections considered a problem of high magnitude worldwide. It is an infection caused by Treponema pallidum, it evolves in a chronic way and can have irreversible sequelae in the long term. It is mandatory notification and its congenital form is responsible for high rates of morbidity and morbidity and mortality. Objective: To analyze the occurrence of congenital syphilis and associated factors in mothers diagnosed with syphilis in primary care. Method: Analytical research, with a quantitative approach carried out with 73 pregnant women diagnosed with syphilis, in a capital of northeastern Brazil from May 2019 to June 2020. A validated instrument was applied in terms of form and content, containing sociodemographic variables, behavioral, clinical, prenatal and sexual partnership and pregnancy outcome. Initially, a survey and selection of the Basic Health Units was carried out, the applicability of the instrument, data collection, during pregnancy and up to 42 days after delivery. Pregnant women with a diagnosis of syphilis at any gestational age were included; registered in a family health strategy in the urban area, aged 18 years or over. After three attempts, participants who did not attend the prenatal consultation were excluded; those diagnosed with mental disorders and those diagnosed with syphilis after the first stage of the research. The data were analyzed using the SAS statistical program, version 9.4, adopting α = 0.05 for statistical significance. Frequencies and percentages were performed, bivariate analysis, with the occurrence of congenital syphilis as the dependent variable (yes / no), the chi-square test, or Fisher's test for cases in which the chi-square was not indicated and calculation Odds ratio. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Piauí under the number of opinions: 2,975,828. Results: Of the 73 participants, the majority were 26-38 years old (n = 39; 53.4%), less than 12 years of study (n = 42; 57.5%), non-white (n = 69; 94.5%) and without renumbered work (n = 56; 76.7%). They had their first sexual intercourse between 13 and 15 years old (n = 42; 57.5%), did not use alcohol (n = 62; 84.9%), underwent rapid syphilis test (n = 41; 56.2%) and prenatal care ( n = 65; 89.0%), the nurse predominated in the performance of the prenatal consultation (n = 38; 52.1%) and the majority performed between 6 and 7 consultations (n = 47; 64.4%). They did not use condoms during pregnancy (n = 42; 57.5%), most were diagnosed with syphilis in the first trimester of pregnancy (n = 33; 45.2%), started treatment after diagnosis (n = 62; 85.0%), were oriented about treatment (n = 71; 97%), sexual partnerships that tested positive for syphilis were (n = 31; 42.5%) and the occurrence of congenital syphilis was 30 (41.1%). Conclusion: The prevalence of congenital syphilis was high, being predominant in children of poorer women, with low education and non-white. Alcohol use was a factor associated with congenital syphilis (p = 0.0056). It demonstrates that prenatal care still lacks the ideal care and urgent intervention is needed. RESUMEN: Introducción: La sífilis es una de las infecciones de transmisión sexual considerada un problema de gran magnitud a nivel mundial. Es una infección causada por Treponema pallidum, evoluciona de forma crónica y puede tener secuelas irreversibles a largo plazo. Es de notificación obligatoria y su forma congénita es responsable de altas tasas de morbilidad y morbilidad y mortalidad. Objetivo: Analizar la ocurrencia de sífilis congénita y factores asociados en madres diagnosticadas con sífilis en atención primaria. Método: Investigación analítica, con abordaje cuantitativo, realizada con 73 gestantes diagnosticadas de sífilis, en una capital del noreste de Brasil de mayo de 2019 a junio de 2020. Se aplicó un instrumento validado en términos de forma y contenido, que contiene variables sociodemográficas, conductuales relación clínica, prenatal y sexual y resultado del embarazo. Inicialmente se realizó una encuesta y selección de las Unidades Básicas de Salud, aplicabilidad del instrumento, recolección de datos, durante el embarazo y hasta 42 días después del parto. Se incluyeron mujeres embarazadas con diagnóstico de sífilis en cualquier edad gestacional; inscritos en una estrategia de salud de la familia en el área urbana, mayores de 18 años. Después de tres intentos, se excluyó a las participantes que no asistieron a la consulta prenatal; los diagnosticados con trastornos mentales y los diagnosticados con sífilis después de la primera etapa de la investigación. Los datos fueron analizados usando el programa estadístico SAS, versión 9.4, adoptando α = 0.05 para significancia estadística. Se realizaron frecuencias y porcentajes, análisis bivariado, teniendo como variable dependiente la ocurrencia de sífilis congénita (sí / no), la prueba de chi-cuadrado, o prueba de Fisher para los casos en los que no se indicó la chicuadrado y cálculo de Odds ratio. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal de Piauí bajo el número de opiniones: 2.975.828. Resultados: De los 73 participantes, la mayoría tenía entre 26 y 38 años (n = 39; 53,4%), menos de 12 años de estudio (n = 42; 57,5%), no blancos (n = 69; 94,5%) y sin trabajo renumerado (n = 56; 76,7%). Tuvieron su primera relación sexual entre los 13 y 15 años (n = 42; 57,5%), no consumieron alcohol (n = 62; 84,9%), se sometieron a prueba rápida de sífilis (n = 41; 56,2%) y atención prenatal ( n = 65; 89,0%), la enfermera predominó en la realización de la consulta prenatal (n = 38; 52,1%) y la mayoría realizó entre 6 y 7 consultas (n = 47; 64,4%). No usaron condón durante el embarazo (n = 42; 57,5%), la mayoría fueron diagnosticadas con sífilis en el primer trimestre del embarazo (n = 33; 45,2%), iniciaron tratamiento después del diagnóstico (n = 62; 85,0%), fueron orientados al tratamiento (n = 71; 97%), las parejas sexuales que dieron positivo para sífilis fueron (n = 31; 42,5%) y la ocurrencia de sífilis congénita fue 30 (41,1%). Conclusión: La prevalencia de sífilis congénita fue alta, predominando en hijos de mujeres más pobres, con baja escolaridad y no blancas. El consumo de alcohol fue un factor asociado a la sífilis congénita (p = 0,0056). Demuestra que la atención prenatal todavía carece de la atención ideal y se necesita una intervención urgente. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Sífilis pt_BR
dc.subject Sífilis congênita pt_BR
dc.subject Gravidez pt_BR
dc.subject Pré-natal pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.subject Syphilis pt_BR
dc.subject Congenital syphilis pt_BR
dc.subject Pregnancy pt_BR
dc.subject Prenatal pt_BR
dc.subject Sífilis congénita pt_BR
dc.subject El embarazo pt_BR
dc.subject Prenatal pt_BR
dc.title ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS À SÍFILIS CONGÊNITA pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

  • Mestrado em Enfermagem
    Nesta Coleção serão depositadas todas as Dissertações do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde.

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account