dc.description.abstract |
RESUMO: O século XIX se constitui sócio-historicamente com base em avanços
tecnológicos e, nesse contexto, emerge o questionamento teórico-metodológico das ciências sociais sobre o sujeito
no fazer ciência, exigindo novas perspectivas de prover o conhecimento a partir do relacionamento com o sujeito
pesquisado, no caso, o humano. A invenção da fotografia e da filmagem representa, de certa forma, interface entre
a tecnologia e o sujeito no cotidiano. Neste artigo, analisamos o uso de tais recursos na pesquisa social qualitativa,
considerando-os como parte do polo morfológico desse tipo de estudo, a partir de resumida análise bibliográfica
sobre o tema. Considerando que o processo investigativo envolve a "interseção de suposições filosóficas, de
estratégias de investigação e de métodos específicos" [1], enfatizaremos o uso da fotografia e da filmagem como
fontes de informação que possibilitam diferentes olhares sobre a realidade social, sobretudo na sociologia e
antropologia. |
pt_BR |