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A RELAÇÃO ENTRE AUTONOMIA E PODER DO/A PROFESSOR/A DE FILOSOFIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO ESCOLAR: uma leitura foucaultiana

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dc.contributor.author SILVA, Gilberto Valentim da
dc.date.accessioned 2022-09-29T10:52:34Z
dc.date.available 2022-09-29T10:52:34Z
dc.date.issued 2022-09-29
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2863
dc.description Orientador: Prof. Dr. Luizir de Oliveira Examinador interno: Prof. Dr. Deyvison Rodrigues Lima Examinadora externa ao programa: Profa. Dra. Rosilene Maria Alves Pereira pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: O presente trabalho tem o objetivo de discutir a relação entre autonomia e poder do/a professor/a de filosofia no processo de formação escolar à luz da argumentação foucaultiana, através da discussão do poder, do poder-saber, e como essa relação ocorre no espaço escolar. A manifestação do poder, nessa relação, da educação e da formação em diferentes épocas, pois é uma problemática histórica, que pode ser percebida desde que o homem passou a ter a noção de dominação de uns sobre os outros. Assim, pretendemos, por meio de uma análise filosófica, mas também histórica e política, apresentar breves aportes acerca de como esse conceito tem evoluído na sociedade em diferentes épocas e como as relações de poder têm influenciado também os processos de educação, formação e transformação da sociedade. Para tanto, utilizamos uma abordagem baseada nos estudos dessa temática realizados pelo filósofo francês Michel Foucault. De forma mais específica, voltamo-nos para suas concepções de arqueologia do saber e de genealogia do poder, pontos de partida que permitem que Foucault (2013) desenvolva uma investigação do comportamento humano, que abre portas para o processo de formação do sujeito. Dessa forma, examinaremos o ensino da filosofia na escola, as dificuldades encontradas pelo/a docente de filosofia para exercer a docência, bem como de que forma o/a professor/a pode equacionar essa relação de autoridade que tem sobre o/a aluno/a, para que o processo de ensino-aprendizagem seja de fato transformador, ou seja, sem imposição de regras na condução e produção do conhecimento crítico-reflexivo, para a formação do/a educando/a. Assim, ocupamo-nos com as diversas manifestações do poder apontadas por Foucault, desde a utilização do poder como instrumento de punição e coerção social, passando pelas formas de poder-preconceito, a fim de alcançarmos o poder disciplinar nas escolas, hospitais e quartéis, cujo objetivo é selecionar, examinar, eliminar e excluir. Assim, observa-se que o poder está intimamente ligado à questão da educação e da formação, resultando, na contemporaneidade, num poder vigilante, que se mantém alerta, analisa, observa, controla, vigia, dociliza, educa e forma, mas que também pune, exclui, elimina e segrega. Nosso referencial teórico parte das seguintes obras de Foucault: Vigiar e Punir (1975), História da Loucura (1972), A Ordem do Discurso (1970) e Em Defesa da Sociedade (1975-1976). ABSTRACT: This paper aims to discuss the relationship between autonomy and power of the philosophy teacher in the process of school education in the light of Foucault's argumentation, through the discussion of power, power-knowledge, and how this relationship occurs in school space. The manifestation of power, in this relationship, of education and training at different times, as it is a historical issue, which can be perceived since man began to have the notion of domination of some over others. Thus, we intend, through a philosophical, but also historical and political analysis, to present brief contributions about how this concept has evolved in society at different times and how power relations have also influenced the processes of education, training and transformation of the society. Therefore, we use an approach based on studies of this theme carried out by the French philosopher Michel Foucault. More specifically, we turn to his conceptions of the archeology of knowledge and the genealogy of power, starting points that allow Foucault (2013) to develop an investigation of human behavior, which opens doors for the process of subject formation. Thus, we will examine the teaching of philosophy at school, the difficulties encountered by the philosophy teacher to practice teaching, as well as how the teacher can equate this relationship of authority that he/she has over the student/ a, so that the teaching-learning process is actually transforming, that is, without imposing rules in the conduction and production of critical-reflective knowledge, for the education of the student. Thus, we deal with the various manifestations of power pointed out by Foucault, from the use of power as an instrument of punishment and social coercion, through the forms of power-prejudice, in order to achieve disciplinary power in schools, hospitals and barracks, whose purpose is to select, examine, eliminate and delete. Thus, it is observed that power is closely linked to the issue of education and training, resulting, in contemporaneity, in a vigilant power, which remains alert, analyses, observes, controls, watches over, dociles, educates and trains, but also punishes, excludes, eliminates and segregates. Our theoretical framework is based on the following works by Foucault: watch and punish (1975), history of madness (1972), The Order of Discourse (1970) and In Defense of Society (1975-1976). pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Filosofia – Estudo e ensino pt_BR
dc.subject Educação – Autonomia pt_BR
dc.subject Filosofia - Formação de professores pt_BR
dc.subject Poder pt_BR
dc.subject Foucault, Michel, 1926-1984 pt_BR
dc.subject Education - Autonomy pt_BR
dc.subject Training pt_BR
dc.subject Power pt_BR
dc.title A RELAÇÃO ENTRE AUTONOMIA E PODER DO/A PROFESSOR/A DE FILOSOFIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO ESCOLAR: uma leitura foucaultiana pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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