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RISCO CARDIOMETABÓLICO, DISLIPIDEMIA E CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA.

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dc.contributor.author SILVA, Ianne Fernandes Da
dc.date.accessioned 2022-09-06T18:20:29Z
dc.date.available 2022-09-06T18:20:29Z
dc.date.issued 2022-09-06
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2758
dc.description Orientadora: Profª Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo Examinadora externa: Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel (UNIP) Examinador interno: Prof. Dr. Marcos Antonio Pereria dos Santos pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Fatores genéticos, ambientais, hábitos alimentares inadequados, diminuição da prática de atividade física, mudança no estilo de vida e outros exemplos podem gerar distúrbios metabólicos e serem fatores para Risco Cardiometabólico e Dislipidemias. Assim, esta pesquisa objetivou avaliar a presença de risco cardiometabólico, dislipidemia e consumo alimentar em mulheres praticantes de treinamento de força. Para isso, realizou-se um estudo transversal com mulheres saudáveis entre 18 a 45 anos praticantes de treinamento resistido de força em Teresina-PI. No qual foi aplicado um questionário pré-elaborado para coleta de dados pessoais, antropométricos, exames de sangue para o perfil lipídico. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um Questionário de Frequência Alimentar. Foi utilizado o esfigmomanômetro de coluna de mercúrio para a medição da pressão arterial, fita métrica para aferição das circunferências (cintura, abdominal, quadril), balança antropométrica para a mensuração do peso corporal e a altura das mulheres avaliadas a fim de determinar o IMC. Além disso, foi realizada a colheita de sangue das participantes, em jejum, que por meio do método de colorimetria enzimática obteve-se o resultado do colesterol total e demais frações lipídicas, punção da polpa digital para determinar a glicemia. Os dados foram apresentados pela média e moda e a comparação dos grupos foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis. Para análise das variáveis do consumo alimentar utilizou-se o coeficiente de Spearman e o teste de Pearson, (p ≤ 0,05) e intervalo de confiança foi 95%, Foram analisadas 141 mulheres praticantes de musculação, com média de idade de 29,4 anos, peso 61,8Kg, 1,59 m de altura, IMC 24,3kg/m2, com tempo de atividade física de 2 anos e tempo de treino semanal de 10h. 29,8% do grupo praticava musculação, sendo que associada a esta atividade, 26,2% praticavam caminhada, 14,3% dança e 9,5% pilates. Ademais, foram realizados 111 exames bioquímicos como Colesterol total, Triglicerídeos, HDL-c, LDL-c, VLDL-c e glicemia. Sendo que em relação ao perfil lipídico, 72,1% tinham colesterol total desejável, 41,4% tinha o LDL-c ótimo e 40,6% desejável, 75,7% tinham os triglicerídeos desejáveis, 76,6% tinha o VLDL-c desejável e 87,4% tinha HDL-c baixo. O teste de Kruskal-Wallis mostrou diferença significativa (p≤ 0,001) entre as variáveis. Em relação ao Risco Cardiometabólico, 28,8% não tinha risco, 54,1% baixo risco, 17,1% tinha risco aumentado. 9,9% foi diagnósticada sem dislipidemias e 90,1% com dislipidemia. Sendo que das mulheres dislipidemicas, 91,9% foi classificada com HLD-c baixo, 5,4% com hipertrigliceridemia, 1,8% com hipercolesterolemia e 0,9% com hiperlipidemia mista. Os alimentos mais consumidos foram alho (97%), tomate (95,7%), cebola (94,2%), arroz (93,9%), ovo (93,6%), café (92,9%), leite (87,8%) e feijão (86,4%). O coeficiente de Pearson mostrou correlação entre CT, LDL-c, HDL-c, VLDL e TG e a frequência de alimentos consumidos. Sugerindo que os alimentos fontes de gorduras trans, saturadas e carboidratos simples tiveram maior influencia sobre o CT, LD-c, TG e VLDL-c e que alimentos como cebola e nozes tiveram maior influencia sobre o HDL-c. Portanto, concluiu-se que, mesmo com a prática do treino resistido e o Estado Nutricional adequado, as mulheres tinham risco cardiometabolico e dislipidemia porque o consumo alimentar não era adequado. Por isso, sugeriu-se medidas de intervenção para contribuir para controle de doenças, prevenção de complicações e diminuição do risco cardiometabólico. ABSTRACT: Genetic and environmental factors, inadequate eating habits, decreased physical activity, changes in lifestyle and other examples can generate metabolic disorders and be factors for Cardiometabolic Risk and Dyslipidemia. Thus, this research aimed to assess the presence of cardiometabolic risk, dyslipidemia and food consumption in women practicing strength training. For this, a cross-sectional study was carried out with healthy women between 18 and 45 years old who practiced resistance strength training in Teresina-PI. In which a preprepared questionnaire was applied to collect personal, anthropometric data, blood tests for the lipid profile. Food consumption was assessed using a Food Frequency Questionnaire. A mercury column sphygmomanometer was used to measure blood pressure, a tape measure to measure circumferences (waist, abdominal, hips), anthropometric scale to measure body weight and the height of women evaluated in order to determine BMI. In addition, blood was collected from the participants, while fasting, which, using the enzymatic colorimetry method, obtained the result of total cholesterol and other lipid fractions, puncture of the digital pulp to determine blood glucose. The data were presented by means and mode and the groups were compared using the Kruskal-Wallis test. Spearman's coefficient and Pearson's test (p ≤ 0.05) were used to analyze the variables of food consumption and the confidence interval was 95%. 141 women practicing weight training were analyzed, with a mean age of 29, 4 years, weight 61.8 kg, 1.59 m high, BMI 24.3 kg / m2, with 2 years of physical activity and 10 hours of weekly training. 29.8% of the group practiced weight training, and associated with this activity, 26.2% practiced walking, 14.3% dancing and 9.5% pilates. In addition, 111 biochemical tests were performed, such as total cholesterol, triglycerides, HDL-c, LDL-c, VLDL-c and blood glucose. Regarding the lipid profile, 72.1% had desirable total cholesterol, 41.4% had optimal LDL-c and 40.6% desirable, 75.7% had desirable triglycerides, 76.6% had VLDL -c desirable and 87.4% had low HDL-c. The Kruskal-Wallis test showed a significant difference (p≤ 0.001) between the variables. Regarding Cardiometabolic Risk, 28.8% had no risk, 54.1% had low risk, 17.1% had an increased risk. 9.9% was diagnosed without dyslipidemia and 90.1% with dyslipidemia. Of the dyslipidemic women, 91.9% were classified with low HLD-c, 5.4% with hypertriglyceridemia, 1.8% with hypercholesterolemia and 0.9% with mixed hyperlipidemia. The most consumed foods were garlic (97%), tomatoes (95.7%), onion (94.2%), rice (93.9%), egg (93.6%), coffee (92.9%) , milk (87.8%) and beans (86.4%). Pearson's coefficient showed a correlation between CT, LDL-c, HDL-c, VLDL and TG and the frequency of food consumed. Suggesting that foods that are sources of trans, saturated fats and simple carbohydrates had a greater influence on TC, LD-c, TG and VLDL-c and that foods such as onions and nuts had a greater influence on HDL-c. Therefore, it was concluded that, even with the practice of resistance training and the adequate Nutritional Status, women were at cardiometabolic risk and dyslipidemia because food consumption was not adequate. Therefore, intervention measures were suggested to contribute to disease control, prevention of complications and decreased cardiometabolic risk. pt_BR
dc.subject Dislipidemias pt_BR
dc.subject Fatores de risco pt_BR
dc.subject Treinamento de resistência pt_BR
dc.subject Frequência alimentar pt_BR
dc.subject Dyslipidemia pt_BR
dc.subject Risk factors pt_BR
dc.subject Resistance training pt_BR
dc.subject Food frequency pt_BR
dc.title RISCO CARDIOMETABÓLICO, DISLIPIDEMIA E CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA. pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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