Abstract:
RESUMO:A partir do ensino das normas linguísticas e de gramática, esta dissertação procurou, como objetivo geral, investigar o tratamento dado à Colocação Pronominal nos concursos públicos, estabelecendo um contraponto entre as regras de compêndios gramaticais e o que foi efetivamente encontrado em questões de provas desses certames. Para isso, foram escolhidas seis gramáticas para descrição e análise, seguindo dois critérios: constar em buscas no Google Shopping e ter o maior número de edições. Já a escolha das seis bancas organizadoras para descrição e análise de suas questões seguiu os seguintes critérios: estar entre as 20 bancas com o maior número de questões disponibilizadas na plataforma Qconcursos.com, bem como o maior número de questões de Colocação Pronominal disponibilizadas nessa plataforma. Com isso, foram avaliadas as seguintes gramáticas: 1) Português para Concursos, de Renato Aquino; 2) A Nova Gramática do Concursando, de José Almir Fontella Dornelles; 3) Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, Vestibulares, Enem, Colégios Técnicos e Militares..., de Nilson Teixeira de Almeida; 4) Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, de Rodrigo Bezerra; 5) Gramática para Concursos, de Marcelo Rosenthal; e 6) Português Esquematizado®, de Agnaldo Martino. No tocante às bancas, foram avaliadas: 1) Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP); 2) Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE/CESPE); 3) Fundação Carlos Chagas (FCC); 4) Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul (IESES); 5) Fundação Professor Carlos Antonio Bittencourt (FUNCAB); e 6) Fundação CESGRANRIO. Após as análises, pôde-se concluir que, embora algumas gramáticas coincidam em relação à disposição do conteúdo, à extensão do conteúdo, ao quantitativo de exemplos, ao uso de abonações, à prática da casuística gramatical (ILARI; BASSO, 2014), ao modo de introduzir o capítulo/tópico e às regras de próclise, ênclise, mesóclise, ênclise ou próclise facultativas, Colocação Pronominal em locuções verbais e apossínclise, a falta de congruência é deveras acentuada, sobretudo, no tocante às regras. Além disso, em síntese, verificou-se que 24 das 27 regras de Colocação Pronominal apresentadas nas gramáticas estudadas foram efetivamente encontradas, quando se comparou o conjunto das questões das bancas analisadas. De modo particular, entretanto, o número de regras foi destoante: a VUNESP apresentou 21 das 27 regras; a FCC, 19 das 27 regras; a FUNCAB e a CESGRANRIO, 18 das 27 regras; o IESES, 16 das 27 regras; e o CESPE, 15 das 27 regras. Ademais, no que refere ao contraponto entre as gramáticas e questões analisadas, os resultados apontam que as regras mais recorrentes entre as bancas foram as relacionadas, em primeiro lugar, ao uso de próclise com advérbios; em segundo, ao uso de próclise com conjunções subordinativas ou em orações subordinadas; em terceiro, ao uso da ênclise em início de período; em quarto, ao uso de próclise com pronomes relativos; em quinto, ao uso de próclise com palavras de valor negativo ou em orações negativas; e, em sexto, ao uso de ênclise ou próclise com os substantivos, pronomes pessoais, demonstrativos ou estando o sujeito expresso.
RÉSUMÉ A partir de l’enseignement des normes linguistiques et de grammaire, cette mémoire de master a recherché, comme but, examiner le traitement réservé au Placement Pronominal au sein des concours publiques, par rapport les régles grammaticales et ce qu’on retrouve sur les question de ces examens selectifs. Pour accomplir ce but, il a fallut choisir six grammaires afin de faire sa description et analyse base sur deux critère de choix: se faire présent dans les recherches de Google Shopping et d’avoir des nombreux éditions. La choix des conseils organisateurs pour la description et analyse de ses propositions a pris les critères: figurer parmis les 20 conseils avec le plus vaste nombre de questions disponibles sur Qconcursos.com, tout comme le nombre de questions de Placement Pronominal disponibleS que s’y font présentes. Ainsi, on a verifié les grammaires suivantes: 1) Português para Concursos, d’après Renato Aquino; 2) A Nova Gramática do Concursando, d’après José Almir Fontella Dornelles; 3) Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, Vestibulares, Enem, Colégios Técnicos e Militares..., d’àprès Nilson Teixeira de Almeira; 4) Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, d’après Rodrigo Bezerra; 5) Gramática para Concursos, d’après Marcelo Rosenthal; et 6) Português Esquematizado®, d’après Agnaldo Martino. Pour les conseils, on a choisi: 1) Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP); 2) Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE/CESPE); 3) Fundação Carlos Chagas (FCC); 4) Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul (IESES); 5) Fundação Professor Carlos Antonio Bittencourt (FUNCAB); et 6) Fundação CESGRANRIO. Après avoir analysé les donnés, on a conclu que, malgré quelques grammaires aient le même point de vu à propos du contenu, du tableau de contenus, du prolongement des contenus, de la quantité d’examples, de l’usage des abonations, de la pratique gramaticale fait au cas par cas (ILARI; BASSO, 2014), du moyen de présenter le chapitre/sujet et des régles próclyses, enclyses, mesoclyses, enclyses ou proclyses optionnelles ou même le Placement Pronominal en locutions verbales et apossinclyse, la manque de cohésion est vraiment forte, surtout a celle qui concérne aux régles. Par contre, de façon bref, on a verifié que 24 d’entre les régles de Placement Pronominal qui se présent dans les grmmaires analysées sont clairement sur-dessus. Toutefois, le nombre des régles fut divers: VUNESP présent 21 d’ente les 27 régles; FCC, 19 d’entre les 27 régles; FUNCAB et CESGRANRIO, 18 d’entre les 27 régles; IESES, 16 d’entre les 27 régles; e CESPE, 15 d’entre les 27 régles. En plus, en ce qui concérne l’opposition entre les grammaires et les questions analysées, les resultats nous disent que les régles les plus souvents dans les conseils ont été classifiés, tout d’abord, quant à l’usage des proclyses avec les adverbes; en deuxième, à l’usage de proclyses avec les conjuctions subordonnées ou en orations subordonnées; en troisième, à l’usage de l’enclyse au debut de la proposition; en quatrième, à l’usage de la proclyse avec les pronoms relatifs; en cinquième, à l’usage de la proclyse avec des mots de valeur negatif ou en propositions negatives; et, en sixième, à l’usage de l’enclyse ou provlyse avec les noms, pronoms personnels, demonstratifs ou même le sujet qui s’y fait présent.