Repositório Institucional da UFPI

PARÂMETROS DE MAGNÉSIO E SUA RELAÇÃO COM MARCADORES DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES OBESAS

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author SANTOS, Loanne Rocha dos.
dc.date.accessioned 2020-09-01T12:32:55Z
dc.date.available 2020-09-01T12:32:55Z
dc.date.issued 2020-09-01
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2366
dc.description Orientadora: Profª. Drª. Dilina do Nascimento Marreiro. Examinador Interno: Profª. Drª. Ione Maria Ribeiro Soares Lopes. Examinador Interna: Profª. Drª. Karoline de Macêdo Gonçalves Frota pt_BR
dc.description.abstract RESUMO:INTRODUÇÃO: O excesso de tecido adiposo, característica da obesidade, tem sido associado às alterações endócrino-metabólicas que contribuem para a manifestação de dislipidemias, caracterizadas pelo aumento nas concentrações plasmáticas de triacilgliceróis, colesterol total e LDL-c e redução do HDL-c. Alguns nutrientes exercem funções importantes no metabolismo lipídico, a exemplo do magnésio, mineral que atua regulando a atividade das enzimas HMG-CoA redutase, lecitina-colesterol aciltransferase e a lipase de lipoproteína. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de magnésio e sua relação com marcadores do risco cardiovascular em mulheres obesas. METODOLOGIA: Estudo caso-controle, desenvolvido com mulheres, distribuídas em dois grupos: caso (obesas com índice de massa corpórea ≥35 kg/m²) e grupo controle (eutróficas com índice de massa corpórea entre 18,5 e 24,9 kg/m²), recrutadas a partir da demanda espontânea de ambulatórios da cidade de Teresina – PI. Foram realizadas medidas do peso corporal, estatura, circunferência da cintura, pescoço e do quadril conforme metodologia descrita pelo Ministério da Saúde. A análise da ingestão de magnésio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o programa Nutwin versão 1.5. As concentrações de magnésio plasmático, eritrocitário e urinário foram determinadas segundo o método de espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente. As frações lipídicas foram analisadas segundo o método enzimático colorimétrico, utilizando um analisador bioquímico automático COBAS INTEGRA. RESULTADOS: Os valores médios do teor de magnésio encontrados nas dietas estavam inferiores às recomendações, sem diferença estatística entre os grupos estudados (p>0,05). As concentrações médias de magnésio plasmático e eritrocitário estavam reduzidas nas mulheres obesas em relação ao grupo controle (p<0,05). A excreção urinária deste mineral apresentou diferença significativa entre os grupos (p<0,05), sendo que as obesas excretavam quantidade superior de magnésio na urina. Sobre o risco cardiovascular, as mulheres obesas apresentaram parâmetros elevados quando comparadas ao grupo controle, segundo os valores encontrados para circunferência da cintura, circunferência do quadril, relação cintura-quadril, circunferência do pescoço, índice de conicidade, colesterol total, triacilglicerois, não-HDL, LDL-c, VLDL, HDL-c e índices de Castelli I e II (p<0,05). O estudo mostrou correlação negativa entre o magnésio dietético e o HDL-c, o magnésio urinário e a circunferência da cintura e do quadril (p<0,05). Além disso, os dados mostram correlação positiva entre o magnésio dietético e o Índice de Castelli I e II nas mulheres obesas (p<0,05). CONCLUSÃO: A partir dos dados deste estudo pode-se concluir que as mulheres obesas apresentam alterações na situação nutricional relativa ao magnésio, com concentrações reduzidas no plasma e eritrócitos e ainda elevadas na urina. Associado a isso, os resultados não sugerem a participação do magnésio na proteção contra o risco cardiovascular nas pacientes avaliadas. ABSTRACT:BACKGROUND: Excess of adipose tissue, characteristic of obesity, has been associated with endocrine-metabolic alterations that contribute to the manifestation of dyslipidemias, characterized by the increase in plasma concentrations of triacylglycerols, total cholesterol and LDL-c and reduction of HDL-c. Some nutrients play important roles in lipid metabolism, such as magnesium, a mineral that regulates the activity of HMG-CoA reductase, lecithin-cholesterol acyltransferase and lipoprotein lipase. Thus, the objective of this study was to evaluate the concentrations of magnesium and its relation with cardiovascular risk markers in obese women. METHODS: Case-control study, developed with women, divided into two groups: case (obese women with a body mass index ≥35 kg/m²) and control group (eutrophic patients with a body mass index between 18.5 and 24.9 kg/m²) , recruited from the spontaneous demand of outpatient clinics in the city of Teresina - PI. Measurements of body weight, height, waist, neck and hip circumference were performed according to the methodology described by the Ministry of Health. The analysis of magnesium intake was performed using the three-day food registry using Nutwin version 1.5. Plasma, erythrocyte and urinary magnesium concentrations were determined using the inductively coupled plasma optical emission spectrometry method. The lipid fractions were analyzed according to the enzymatic colorimetric method, using a COBAS INTEGRA automatic biochemical analyzer. RESULTS: The mean values of the magnesium content found in the diets were lower than the recommendations, with no statistical difference between the groups studied (p> 0.05). Mean plasma and erythrocyte magnesium concentrations were reduced in obese women in relation to the control group (p <0.05). The urinary excretion of this mineral presented a significant difference between the groups (p <0.05), and the obese women excreted a higher amount of magnesium in the urine. On the cardiovascular risk, obese women presented high parameters when compared to the control group, according to the values found for waist circumference, waist circumference, waist-hip ratio, neck circumference, conicity index, total cholesterol, triacylglycerols, HDL, LDL-c, VLDL, HDL-c, and Castelli I and II indices (p <0.05). The study showed a negative correlation between dietary magnesium and HDL-c, urinary magnesium, and waist and hip circumference (p <0.05). In addition, the data show a positive correlation between dietary magnesium and the Castelli Index I and II in obese women (p <0.05). CONCLUSION: From the data of this study it can be concluded that obese women present changes in nutritional status relative to magnesium, with reduced concentrations in plasma and erythrocytes and still high in urine. Associated with this, the results do not suggest the participation of magnesium in protection against cardiovascular risk in the patients evaluated. pt_BR
dc.description.sponsorship CAPES pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Magnésio pt_BR
dc.subject Risco Cardiovascular pt_BR
dc.subject Dislipidemia pt_BR
dc.subject Obesidade pt_BR
dc.subject Magnesium pt_BR
dc.subject Cardiovascular Risk pt_BR
dc.subject Dyslipidemia pt_BR
dc.subject Obesity pt_BR
dc.title PARÂMETROS DE MAGNÉSIO E SUA RELAÇÃO COM MARCADORES DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES OBESAS pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

  • Mestrado em Alimento e Nutrição
    Nesta Coleção serão depositadas todas as Dissertações do Programa de Pós-Graduação em Alimento e Nutrição do Centro de Ciências da Saúde.

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account