Abstract:
RESUMO:A moda se faz presente em diferentes contextos da vida social, atravessando comportamentos, gostos, arte, roupas e modos de se comunicar, além de ser uma forma de expressão que vem sofrendo modificações ao longo dos anos. Ela se adequa ao modo de viver e pensar de cada período. Nos dias atuais as pessoas buscam constantemente acesso a informações de moda por meio das revistas, veículos que desde seu aparecimento mostram para as leitoras formas de se vestir, se comportar, modos de ser. Podemos afirmar então, que esses veículos são produtores de subjetividade na atual sociedade. Diante disso, temos como objetivo geral na pesquisa Cartografar que modos de subjetivação são produzidos nas imagens de moda da revista Vogue Brasil. E, por meio deste, como objetivos específicos buscamos identificar as imagens de moda que a revista Vogue Brasil põe em circulação; Compreender como as imagens de moda produzem perfis subjetivos; Conhecer quais são esses perfis subjetivos. Para pautar essa caminhada, elegemos a cartografia como estratégia de pesquisa, para mapear as produções de sentidos e agenciamentos produzidos nas imagens de moda em circulação na revista Vogue Brasil. Nos apoiamos nos aportes teóricos acerca do estudo de classes sociais, história da moda e das revistas femininas e produção de subjetividades com um direcionamento a partir de Guattari. A revista Vogue Brasil nasceu em maio de 1975 e se organiza em torno de informações sobre assuntos ligados a moda e tudo que envolve esse universo, fazendo circular sentidos que atuam como ofertas de modos de ser pret-à-port, como modelizações de subjetividades a serem seguidas, copiadas, consumidas. Temos aí protótipos de subjetividades que se constituem nos espaços de visibilidade, ou na exterioridade da exibição ao olhar do outro. A revista oferta diferentes estilos de vida para seus leitores, além da figura tradicional feminina, ao longo da nossa análise pudemos visualizar uma mudança e a inserção de assuntos pouco comentados no universo feminino, como também coloca a mulher como sujeito de livre escolha e independente.
ABSTRACT:Fashion is present in different contexts of social life, crossing behaviors, likes, art, clothes and ways of communicating, besides being a form of expression that has been undergoing changes over the years. It fits the way of living and thinking of each period. Nowadays, people constantly search for fashion information through magazines, vehicles that since their appearance have shown readers ways of dressing, behaviors, and ways of being. We can affirm, that these vehicles are producers of subjectivity in the present society. In view of this, we have as general objective to Cartographic that modes of subjectivation are produced in the fashion images of Vogue Brazil magazine. And, through this, as specific objectives we seek to identify the fashion images that Vogue Brazil magazine puts in circulation; Understand how fashion images produce subjective profiles; To know what these subjective profiles are. To guide this walk, we chose cartography, a research strategy, to map the production of meanings and assemblages produced in the fashion images circulating in Vogue Brazil magazine. We support the theoretical contributions about the study of social classes, history of fashion and women's magazines and the production of subjectivities with a Guattari orientation. Vogue Brasil magazine was born in May 1975 and is organized around information on subjects related to fashion and everything that surrounds this universe, circulating senses that act as offers of pret-a-port ways of being, such as modeling of subjectivities to be followed, copied, consumed. Here we have prototypes of subjectivities that constitute the spaces of visibility, or the exteriority of the exhibition to the gaze of the other. The magazine offers different lifestyles for its readers, besides the traditional female figure, throughout our analysis we were able to visualize a change and the insertion of subjects little commented on in the feminine universe, as well as places the woman as a subject of free choice and independent.