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PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM REUMATISMO CRÔNICO PÓS-CHIKUNGUNYA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

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dc.contributor.author SAID, Gabriela Lustosa
dc.date.accessioned 2020-03-12T16:16:44Z
dc.date.available 2020-03-12T16:16:44Z
dc.date.issued 2020-03-12
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2028
dc.description Orientadora: Prof. Dr. Aírton Conde Mendes Júnior. Co - orientadora:Profª. .Dra. Maria do Socorro Teixeira Moreira Almeida .Membro Interno: Profª. Dra. Catarina Fernandes Pires pt_BR
dc.description.abstract RESUMO:INTRODUÇÂO: A infecção pelo vírus Chikungunya (CHIKV) tem se tornado um importante problema de saúde pública nos países onde ocorrem as epidemias, caracterizada clinicamente por febre e dor articular debilitante na fase aguda, com metade dos casos evoluindo para cronificação da doença com dor persistente e incapacitante. OBJETIVOS: Estabelecer o perfil clínicoepidemiológico dos pacientes com reumatismo crônico pós-Chikungunya (CHIK) atendidos em um Hospital Universitário. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado no ambulatório de reumatologia do HU-UFPI entre janeiro a julho de 2018 com pacientes com suspeita de reumatismo crônico pós-CHIK. Os dados foram coletados através de um questionário e amostras de sangue foram colhidas para a confirmação diagnóstica por sorologia ELISA e para a dosagem de marcadores inflamatórios (VHS e PCR). Foram incluídos 24 pacientes que tiveram sorologia confirmada para CHIKV. RESULTADOS: Dentre os pacientes com confirmação sorológica para CHIKV, observou-se persistência de imunoglobulina de fase aguda (IgM). A maioria dos pacientes foi do sexo feminino (83%), e a média da idade foi 56,2 ± 12, com prevalência entre a faixa etária de 40 a 59 anos (54%). A maior parte eram pardos (83%), com ensino fundamental incompleto (46%) e proveniente de Teresina (96%). O tempo médio de evolução da artralgia crônica pós-CHIKV foi de 14,32 ± 6,5 meses, com média de intensidade da dor (EVA 0-10) de 6,5 ± 2,32, e a articulação mais acometida foi o tornozelo, com pacientes apresentando sobrepeso prevalentes. Marcadores inflamatórios, VHS e PCR, tiveram mediana de 24 ± 22,75 e 3,26± 6,68, respectivamente. Foi verificada associação estatisticamente significante entre VHS e PCR e intensidade da dor (p= 0,005 e p=0,025), sendo que no sexo feminino tanto a intensidade da dor (p= 0,009) como os valores dos marcadores inflamatórios estavam aumentados, em relação ao sexo masculino. CONCLUSÃO: O reumatismo crônico pós-CHIK nos pacientes atendidos no HU-UFPI é mais frequente em mulheres, com faixa etária entre 40 a 59 anos, com intensidade de dor e marcadores inflamatórios auINTRODUÇÂO: A infecção pelo vírus Chikungunya (CHIKV) tem se tornado um importante problema de saúde pública nos países onde ocorrem as epidemias, caracterizada clinicamente por febre e dor articular debilitante na fase aguda, com metade dos casos evoluindo para cronificação da doença com dor persistente e incapacitante. OBJETIVOS: Estabelecer o perfil clínicoepidemiológico dos pacientes com reumatismo crônico pós-Chikungunya (CHIK) atendidos em um Hospital Universitário. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado no ambulatório de reumatologia do HU-UFPI entre janeiro a julho de 2018 com pacientes com suspeita de reumatismo crônico pós-CHIK. Os dados foram coletados através de um questionário e amostras de sangue foram colhidas para a confirmação diagnóstica por sorologia ELISA e para a dosagem de marcadores inflamatórios (VHS e PCR). Foram incluídos 24 pacientes que tiveram sorologia confirmada para CHIKV. RESULTADOS: Dentre os pacientes com confirmação sorológica para CHIKV, observou-se persistência de imunoglobulina de fase aguda (IgM). A maioria dos pacientes foi do sexo feminino (83%), e a média da idade foi 56,2 ± 12, com prevalência entre a faixa etária de 40 a 59 anos (54%). A maior parte eram pardos (83%), com ensino fundamental incompleto (46%) e proveniente de Teresina (96%). O tempo médio de evolução da artralgia crônica pós-CHIKV foi de 14,32 ± 6,5 meses, com média de intensidade da dor (EVA 0-10) de 6,5 ± 2,32, e a articulação mais acometida foi o tornozelo, com pacientes apresentando sobrepeso prevalentes. Marcadores inflamatórios, VHS e PCR, tiveram mediana de 24 ± 22,75 e 3,26± 6,68, respectivamente. Foi verificada associação estatisticamente significante entre VHS e PCR e intensidade da dor (p= 0,005 e p=0,025), sendo que no sexo feminino tanto a intensidade da dor (p= 0,009) como os valores dos marcadores inflamatórios estavam aumentados, em relação ao sexo masculino. CONCLUSÃO: O reumatismo crônico pós-CHIK nos pacientes atendidos no HU-UFPI é mais frequente em mulheres, com faixa etária entre 40 a 59 anos, com intensidade de dor e marcadores inflamatórios aumentados.ABSTRACTINTRODUCTION:Chikungunya virus (CHIKV) infection has become a major public health problem in countries where epidemics occur, clinically characterized by fever and debilitating joint pain in the acute phase, with half of the cases progressing to chronic disease with persistent and disabling pain. OBJECTIVES: To establish the clinical-epidemiological profile of patients with chronic rheumatism after Chikungunya (CHIK) treated at a University Hospital. METHODS: A cross-sectional study performed at the HU-UFPI rheumatology outpatient clinic between January and July 2018 with patients with suspected post CHIK chronic rheumatism. Data were collected through a questionnaire and blood samples were collected for diagnostic confirmation by ELISA serology and for the dosage of inflammatory markers (ESR and CRP). We included 24 patients who had CHIKV-confirmed serology. RESULTS: Among the patients with serological confirmation for CHIKV, persistence of acute phase immunoglobulin (IgM) was observed. The majority of the patients were female (83%), and the mean age was 56.2 ± 12, with a prevalence among the age group from 40 to 59 years (54%). The majority were brown skin color (83%), incomplete primary education (46%) and from Teresina (96%). The average time to progression of chronic arthralgia after CHIKV was 14.32 ± 6.5 months, with a mean intensity of pain (EVA 0-10) of 6.5 ± 2.32, and the most affected joint was ankle, with prevalent overweight patients. Inflammatory markers, ESR and CRP, had median 24 ± 22,75 and 3,26 ± 6,68, respectively. There was a statistically significant association between ESR and CRP and pain intensity (p = 0.005 and p = 0.025), and in females both pain intensity (p = 0.009) and inflammatory markers were increased in relation to males. CONCLUSION: Chronic post-CHIK rheumatism in patients treated at HU-UFPI is more frequent in women, with ages ranging from 40 to 59 years, with pain intensity and increased inflammatory markers. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Chikungunya pt_BR
dc.subject Dor crônica pt_BR
dc.subject Marcadores inflamatórios pt_BR
dc.subject Velocidade de hemossedimentação pt_BR
dc.subject Proteína c-reativa pt_BR
dc.subject Chronic pain pt_BR
dc.subject Inflammatory markers pt_BR
dc.subject Erythrocyte Sedimentation Rate pt_BR
dc.subject C-Reactive Protein pt_BR
dc.title PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM REUMATISMO CRÔNICO PÓS-CHIKUNGUNYA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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