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RESUMO :Introdução: Cirurgiões-dentistas (CD) são os profissionais de saúde mais expostos ao risco de contágio pelo Vírus da Hepatite B (VHB) por acidentes ocupacionais. A vacinação é o principal método de prevenção, mas,10% da população não produzem anticorpos suficientes contra o vírus, mesmo após a vacina, o que sugere a necessidade de teste sorológico para comprovação de imunidade. Objetivo: Analisar conhecimentos, adesão à vacinação e ao teste Anti-HBs de cirurgiões-dentistas e comparar com seus perfis sorológicos. Material e Método: Foi aplicado questionário auto-admnistrado sobre conhecimentos, adesão à vacinação e ao teste Anti-HBs aos CD da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Piauí, Brasil e coletadas amostras de sangue para realização de teste de comprovação de anticorpos contra antígenos de superfície do vírus da Hepatite B (Anti-HBs) e contra antígenos do núcleo do vírus da Hepatite B (Anti-HBc total), que foram medidos qualitativamente utilizando-se o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Resultados: Do total de 230 cirurgiões-dentistas da FMS, 125(54,3%) aceitaram participar da pesquisa, respondendo ao questionário. Desses,32% acreditam que a Hepatite B tem cura, 84% consideram que o VHB pode ser transmitido através de contato com sangue,72% por relação sexual e 37,6% por via vertical. Quanto à vacinação e ao teste, 96,8% relataram ser vacinados contra o VHB, 83,2% já ouviram falar do teste Anti-HBs e 48% atestam ter sido submetidos ao exame. Dos 125 CD incluídos na pesquisa, 95 aceitaram realizar exame sorológico que revelou que 22,1% estavam possivelmente não-imunes. Conclusão: A maioria dos CD possui conhecimento adequado sobre transmissão e prevenção da Hepatite B, mas demonstra insegurança sobre o tratamento e transmissão da doença. A adesão ao esquema vacinal foi relatada pela quase totalidade dos entrevistados, mas foi insatisfatória quanto ao teste Anti-HBs. O exame sorológico indicou porcentagem significativa de profissionais possivelmente não- imunes ao VHB. SUMMARY: Introduction: Dentists (CD) are the health workers most at risk of infection by the Hepatitis B Virus (HBV) by occupational accidents. Vaccination is the primary method of prevention, but 10% of the population do not produce enough antibodies against the virus, even after the vaccine, suggesting the need for serologic testing for evidence of immunity. Objective: To analyze knowledge, adherence to vaccination and Anti-HBs test dentists and compare with their serological profiles. Material and Methods: We applied self-admnistrado questionnaire on knowledge, adherence to vaccination and Anti-HBs test the CD Municipal Health Foundation (FMS) in Teresina, Piaui, Brazil and collected blood samples to perform verification test antibodies against the hepatitis B virus surface antigen (anti-HBs) and virus core antigen of hepatitis B (anti-HBc) were measured qualitatively using the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results: A total of 230 dentists from FMS, 125 (54.3%) agreed to participate by answering the questionnaire. Of these, 32% believe that hepatitis B be cured, 84% consider that HBV can be transmitted through contact with blood, 72% by sexual intercourse and 37.6% for vertical route. As for vaccination and testing, 96.8% reported being vaccinated against HBV, 83.2% have heard of the Anti-HBs test and certify 48% have undergone the examination. Of the 125 CD included in the survey, 95 agreed to perform serological examination which revealed that 22.1% were possibly not immune. Conclusion: Most CD has adequate knowledge about transmission and prevention of hepatitis B, but it shows insecurity on the processing and transmission of the disease. Adherence to the vaccination schedule was reported by almost all the respondents, but was unsatisfactory as the Anti-HBs test. Serologic examination indicated significant percentage of professionals possibly non-immune to HBV. |
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