Abstract:
RESUMO: No momento atual, verifica-se a existência de um aumento na busca pelas academias para a atividade de musculação, visando a priori estética e preparação física. Além disso, os estudiosos vêm cada vez mais indicado o treinamento de força para promover o aumento de massa muscular, melhora da capacidade metabólica, redução da gordura corporal; aumento de massa óssea, gerando mudanças extremamente favoráveis na composição corporal. Estudos têm demonstrado o efeito positivo do uso de linhaça para controle dos níveis de colesterol e suas frações. Dessa forma, objetivou-se analisar efeito das suplementações com farinhas de linhaça sobre o colesterol e a glicemia em praticantes de treinamento de força. A duração da intervenção foi no período de 3 meses, amostra foi composta por 71 mulheres voluntárias com idade entre 18 e 45 anos. Foram suplementadas com 6 gramas, 3 vezes na semana durante 3 meses. Questionário de frequência de consumo alimentar foi aplicado no primeiro momento do estudo e os dados antropométrico e bioquímicos foram coletados antes e após a intervenção. Os resultados foram expressos em médias e desvios-padrão (DP) de cada variável. Além disso, foi realizado o teste de Kruskal-Wallis, t de Student, qui-quadrado e correlação de Pearson, além da análise descritiva dos dados por meio de média e desvio padrão. As médias e desvios padrões obtidos, antes e após a intervenção, foram respectivamente: Peso 64,2 ± 2,3ª e 64,0 ± 1,8a ; Altura 1,59 ± 0,4ª e 1,59 ± 0,4a ; Índice de massa corporal 25,4 ± 3,1ª e 25,4 ± 3,1a; Circunferência da Cintura 79,3 ± 1,1a e 77,2 ± 1,1a ; Circunferência do Quadril 100,1 ± 6,4ª e 100,4 ± 7,1a ; Circunferência do Braço 29,4 ± 4,4ª e 30,2 ± 4,6a; Circunferência do Abdômen 85,4 ± 1,8a e 86,6 ± 1,1a. Para os dados de colesterol e glicemia, antes e após a intervenção, foram respectivamente: Colesterol Total 180,96 ± 29,4ª e 183,78 ± 33,0a, HDL 54,02 ± 11,5ª e 55,35 ± 13,1a; VLDL 23,56 ± 8,7ª e 33,03 ± 5,8b ; LDL 103,36 ± 31,0a e 95,40 ± 24,7a. Concluiu-se que a intervenção com farinha de linhaça não promoveu modificações significativas (p≤0,05) no colesterol e na glicemia. ABSTRACT: At the present moment, there is an increase in the search of the academies for the activity of bodybuilding, aiming a priori aesthetics and physical preparation. In addition, scholars have increasingly indicated strength training to promote increased muscle mass, improved metabolic capacity, reduced body fat; increase in bone mass, generating extremely favorable changes in body composition. Studies have demonstrated the positive effect of using flaxseed to control cholesterol levels and their fractions. Thus, the objective of this study was to analyze the effect of flaxseed meal supplementation on cholesterol and glycemia in strength training practitioners. The duration of the intervention was 3 months, the sample consisted of 71 volunteer women aged between 18 and 45 years. They were supplemented with 6 grams, 3 times a week for 3 months. Food intake frequency questionnaire was applied at the first moment of the study and the anthropometric and biochemical data were collected before and after the intervention. The results were expressed as means and standard deviations (SD) of each variable. In addition, the Kruskal-Wallis test, Student's t test, chi-square test and Pearson's correlation were performed, as well as the descriptive analysis of the data by mean and standard deviation. The means and standard deviations obtained before and after the intervention were: Weight 64.2 ± 2.3ª and 64.0 ± 1.8a; Height 1.59 ± 0.4ª and 1.59 ± 0.4a; Body mass index 25.4 ± 3.1 and 25.4 ± 3.1a; Waist Circumference 79.3 ± 1.1a and 77.2 ± 1.1a; Circumference of the Hip 100.1 ± 6.4ª and 100.4 ± 7.1a; Circumference of Arm 29.4 ± 4.4ª and 30.2 ± 4.6a; Circumference of the Abdomen 85.4 ± 1.8a and 86.6 ± 1.1a. For the cholesterol and glycemia data, before and after the intervention, were: Total Cholesterol 180.96 ± 29.4ª and 183.78 ± 33.0a, HDL 54.02 ± 11.5ª and 55.35 ± 13, 1a; VLDL 23.56 ± 8.7ª and 33.03 ± 5.8b; LDL 103.36 ± 31.0a and 95.40 ± 24.7a. It was concluded that the interventions with flax and cowpea flours did not promote significant changes (p≤0.05) in cholesterol and glycemia.