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CONTROLE GLICÊMICO, INGESTÃO DE VITAMINAS ANTIOXIDANTES, ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMAÇÃO SISTÊMICA EM DIABÉTICOS TIPO 2

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dc.contributor.author CARVALHO, Vanessa Brito Lira de
dc.date.accessioned 2018-06-13T19:04:08Z
dc.date.available 2018-06-13T19:04:08Z
dc.date.issued 2018-06-13
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1217
dc.description Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria do Carmo de Carvalho e Martins. Examinador interno: Prof.ª Dr.ª Karoline de Macêdo Gonçalves Frota. Examinador externo: Prof.ª Dr.ª Ana Mara de Oliveira e Silva (UFS). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: A hiperglicemia crônica presente no diabetes mellitus tipo 2 (DM2) está relacionada com a presença de estresse oxidativo e de inflamação, condições associadas com diversas complicações crônicas da doença. As vitaminas antioxidantes podem exercem um papel positivo na prevenção de danos oxidativos induzidos pelo diabetes. Portanto, este estudo avaliou a relação entre controle glicêmico com a ingestão das vitaminas antioxidantes, marcadores de estresse oxidativo e inflamação em diabéticos tipo 2. MÉTODOS: Estudo caso-controle de delineamento analítico, envolvendo 86 indivíduos, com idade entre 20 e 59 anos, de ambos os sexos, distribuídos em dois grupos: grupo controle (saudáveis, n=43) e grupo caso (diabéticos tipo 2, n=43). Foram avaliados parâmetros antropométricos e de adiposidade por meio da determinação do IMC, medida da circunferência da cintura e quadril, e do percentual de gordura. A análise da ingestão das vitaminas antioxidantes e macronutrientes foi realizada por meio de dois recordatórios de 24h, utilizando o software Virtual Nutri Plus versão 2.0. A determinação da hemoglobina glicada foi realizada por cromatografia de troca iônica, as concentrações séricas de glicose por método colorimétrico-enzimático e insulina por quimioluminescência, respectivamente. A resistência à insulina foi avaliada por meio do índice HOMA-IR. O perfil lipídico foi determinado segundo o método de química seca, e a avaliação de estresse oxidativo por meio da determinação da concentração de malondialdeído e da enzima mieloperoxidase e atividade da enzima superóxido dismutase eritrocitária. Como marcador da atividade inflamatória foi determinada a concentração sérica da Proteína C-reativa por Imunuturbidimetria. Os dados foram analisados no programa estatístico Stata®, versão 12. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino (69,8%) em ambos os grupos. Os diabéticos apresentaram maior adiposidade corporal (p<0,05) e ingestão insuficiente de vitaminas A e E, e acima do recomendado de vitamina C (p<0,05). As análises do controle glicêmico revelaram valores elevados de glicemia e insulina séricas, de hemoglobina glicada, e de HOMA-ir nos pacientes diabéticos tipo 2 (p<0,05). Os valores de colesterol total e LDL-c foram menores no grupo controle (p<0,05) e o HDL-c mostrou-se menor nos diabéticos (p<0,05). Observou-se maiores concentrações de mieloperoxidase nos pacientes com DM2 (p<0,05) e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para os valores de MDA. A atividade da superóxido dismutase (SOD) demonstrou maiores valores no grupo controle (p<0,05) e verificou-se maiores concentrações de PCR nos pacientes com DM2 (p<0,05). A análise de correlação linear simples mostrou que não houve correlação entre os valores de glicemia e malondialdeído no grupo caso. CONCLUSÕES: Os diabéticos tipo 2 apresentam baixa ingestão de vitaminas A e E e ingestão adequada de vitamina C, maior peroxidação lipídica e menor atividade da SOD, além de maiores concentrações de PCR, mas não houve relação entre esses marcadores com o controle glicêmico. ABSTRACT: Chronic hyperglycemia in type 2 diabetes mellitus (T2DM) is related to the presence of oxidative stress and inflammation, which are associated with several chronic complications of the disease. Antioxidant vitamins may play a positive role in preventing oxidative damage induced by diabetes. Therefore, this study evaluated the relationship between glycemic control and dietary intake of vitamins antioxidants, markers of oxidative stress and inflammation in type 2 diabetics. METHODS: An analytical case-control conducted with 86 subjects of both sexes, ages between 20 and 59 years, divided into two groups: control group (healthy subjects, n=43) and case group (patients with type 2 diabetes, n=43). Anthropometric and adiposity parameters were evaluated by determining BMI, waist and hip circumference, and fat percentage. Analysis of the dietary intake of antioxidant vitamins and macronutrients were performed through two 24-hour dietary recalls, using Virtual Nutri Plus Software, version 2.0. Glycosylated hemoglobin was performed by ion exchange chromatography; serum fasting glucose levels were analyzed by colorimetric-enzymatic method, and insulin was measured using chemiluminescence assay. Insulin resistance was evaluated by HOMA-IR. Serum lipid profile was evaluated by dry chemistry. Oxidative stress was assessed by measuring malondialdehyde and myeloperoxidase levels. Antioxidant activity was verified using superoxide dismutase assay kit. C-reactive protein was determined by the immunoturbidimetric assay. Data were analyzed using Stata®, version 12. RESULTS: There was a predominance of female subjects (69.8%) in both groups. T2DM patients have shown not only higher body fat (p<0.05) but also insufficient dietary intake of vitamins A and E, and above recommended intake of vitamin C (p<0.05). Analysis of glycemic control revealed high levels of glycemia and serum insulin, glycated hemoglobin, and HOMA-ir in type 2 diabetic patients (p <0.05). The values of total and LDL cholesterol were lower in the control group (p <0.05) and HDL-c was lower in diabetics (p <0.05). There were higher concentrations of myeloperoxidase in patients with T2DM (p <0.05) and there was no statistically significant difference between groups for MDA values. Superoxide dismutase activity (SOD) levels were higher in the control group (p <0.05) and higher concentrations of CRP were found in patients with DM2 (p <0.05). Simple linear correlation analysis showed that there was no correlation between glycemia and malondialdehyde values in the case group. CONCLUSIONS: Patients with type 2 diabetes had low intake of vitamins A and E and adequate intake of vitamin C, higher lipid peroxidation and lower SOD activity, in addition to higher concentrations of CRP, but there was no relationship between these markers and glycemic control. pt_BR
dc.description.sponsorship CAPES pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Diabetes mellitus tipo 2 pt_BR
dc.subject Estresse Oxidativo pt_BR
dc.subject Inflamação pt_BR
dc.subject Vitaminas antioxidantes pt_BR
dc.subject Type 2 diabetes mellitus pt_BR
dc.subject Oxidative stress pt_BR
dc.subject Inflammation pt_BR
dc.subject Antioxidant vitamins pt_BR
dc.title CONTROLE GLICÊMICO, INGESTÃO DE VITAMINAS ANTIOXIDANTES, ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMAÇÃO SISTÊMICA EM DIABÉTICOS TIPO 2 pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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