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A RESISTÊNCIA AO OLHO DO PODER: rastro, gênero e colonialidade no romance Eu, Tituba, feiticeira... negra de Salem, de Maryse Condé

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dc.contributor.author OLIVEIRA, Jônata Alisson Ribeiro de
dc.date.accessioned 2018-06-06T14:52:20Z
dc.date.available 2018-06-06T14:52:20Z
dc.date.issued 2018-06-06
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1164
dc.description Orientador: Professor Dr. Alcione Corrêa Alves. Examinadora externa: Profa. Dra. Rosilda Alves Bezerra (UEPB). Examinador interno: Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes. pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Esta pesquisa tem como corpus de estudo o romance Eu, Tituba, feiticeira... negra de Salem, de Maryse Cond é (1997). Objetiva-se analisar vozes negras femininas silenciadas e suas resistências a esses silenciamentos. Como um corolário de tal exercício, busca -se: analisar as estratégias do texto na constituição do passado da protagonista, Tituba; discutir, no romance, o lugar das imposições coloniais de gênero e raça à personagem; e investigar seus processos insurgentes contra a dominação colonial. Ao reconstituir a história de Tituba, a obra propõe uma narrati va que se nega a fazer parte daquilo que é ordinariamente invizibilizado, reafirman do a constância de vozes femininas negras do passado que sempre estiveram falando e resistindo contra as opressões interseccionais. Como sintoma de suas ausências nas historiografias disponíveis edificadas, no mais das vezes, sob uma ótica patriarcal, ou sob uma possível historiografia à luz de um feminismo sob bases de teoria feminista clássica, Condé e outras escritoras negras das Américas elaboram projetos estético-literários atuantes na emergência do sujeito negro feminino desde seus lugares de enun ciação. Esta pesquisa fundamenta -se nas abordagens de Patrícia Hill Collins (2012), bell hooks (2004), Jurema Werneck (2010), Zilá Bernd (2013), Aníbal Quijano (2005), María Lugones (2008), Alcione Alves (2015), Yolanda Arroyo Pizarro (2011) e Lelia Gonzalez (1988). ABSTRACT: This research has as study corpus the novel I, Tituba, Black Witch of Salem... , by Maryse Condé (1997). It aims to analyze black female voices silenced and their resistance to these silences. As a corollary of this exercise, we seek to: analyze the text strategies in the protagonist past constitution, Tituba; to argue, in the novel, the place of colonial impositions of gender and race to the character; and invest igate their insurgent processes against colonial domination. To reconstruct the history of Tituba, the work proposes a narrative that refuses to be part of what became ordina rily invisible, reaffirming the constancy of black female voices of the past who were always talking and resisting against intersectional oppressions. As a symptom their absences in historiography available built, most of the time under a patriarchal view, or in a possible history under the light of classic feminist theory bases, Condé and other black writers of the Americas elaborate active aesthetic-literary projects in emergency female black subject from their places of enunciation. This research is base d on the approaches of Patricia Hill Collins (2012), bell hooks (2004), Jurema Werneck (2010) Zilá Bernd (2013), Aníbal Quijano (2005), María Lugones (2008), Alcione Alves (2015), Yolanda Arroyo Pizarro (2011), and Lelia Gonzalez (1988). pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Literatura americana - Romance pt_BR
dc.subject Vozes femininas negras pt_BR
dc.subject Maryse Condé pt_BR
dc.subject Interseccionalidade pt_BR
dc.subject Colonialidade pt_BR
dc.subject Black women's voices pt_BR
dc.subject Intersectionality pt_BR
dc.subject Coloniality pt_BR
dc.title A RESISTÊNCIA AO OLHO DO PODER: rastro, gênero e colonialidade no romance Eu, Tituba, feiticeira... negra de Salem, de Maryse Condé pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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