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PARTICIPAÇÃO SOCIAL E SOFRIMENTO MENTAL COMO INDICADORES DE ESTIGMAS EM PESSOAS ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE

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dc.contributor.author BATISTA, Rose Danielle de Carvalho
dc.date.accessioned 2018-05-04T16:51:26Z
dc.date.available 2018-05-04T16:51:26Z
dc.date.issued 2018-05-04
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1117
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Marize Melo dos Santos. Examinadora interna: Profa. Dra. Telma Maria Evangelista de Araújo. Examinadora externa: Profa. Dra. Dorlene Maria Cardoso de Aquino(UFMA). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: A hanseníase está entre as doenças negligenciadas e relacionadas à pobreza, que afeta predominantemente indivíduos mais vulneráveis, contribuindo para a desvalorização individual, a validação de estigmas e a construção de uma identidade deteriorada. No Piauí, em 2014, o coeficiente de prevalência da hanseníase foi de 2,49 casos por 10.000 habitantes e coeficiente de detecção de 33,74 casos por 100.000 habitantes, considerado muito alto. A cidade de Floriano, no mesmo ano apresentou coeficiente de detecção de 85,18 casos por 100.000 habitantes, considerada, portanto, um município hiperendêmico no estado. Nessa perspectiva de (re)conhecimento da doença e de seus aspectos psicossociais, o presente estudo investigou participação social e sofrimento mental como indicadores de estigmas em pessoas acometidas pela hanseníase, identificando e classificando o grau de participação social e de sofrimento mental dos casos referência e analisando a relação entre estigma em hanseníase e seus indicadores psicossociais . Trata-se de estudo quantitativo transversal, com 177 participantes, constituído por meio de amostragem casual simples dos casos identificados no campo e referenciados no SINAN, a partir da série histórica de 2001 a 2014. Os dados foram coletados por questionário socioeconômico e demográfico e Escalas de Restrição à Participação Social e de Sofrimento Mental (SRQ-20). Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS versão 20.0. A análise dos dados socioeconômicos e demográficos foi obtida por medidas de frequência absoluta. Foram realizadas associações univariadas com a participação social e o sofrimento mental; correlação de Pearson entre ambas e associações bivariadas entre as mesmas e suas variáveis preditoras. Nas análises de associações foi aplicado o teste Qui-quadrado e utilizado nível de significância de 5%. Considerando os aspectos éticos, esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI, sob o Parecer: 1.115.818. Como resultados houve maior frequência de pessoas do sexo feminino, com idade entre 31 e 67 anos, pardas, católicas, aposentadas, com ensino fundamental incompleto e renda média familiar entre 1 e 3 salários mínimos. A maioria dos participantes não apresentou nenhuma restrição significativa à participação social, nem indicativo de sofrimento mental. Contudo, numa correlação moderada entre estas variáveis pôde-se perceber a influência do sofrimento mental na participação social por meio de sentimentos de inutilidade, desinteresse e ansiedade. Mesmo não sendo mensurado diretamente, o estigma se mostrou imbricado com o ambiente vivido, as condições de saúde e sociais, fatores educacionais e autoimagem. Espera-se, desse modo, que esta pesquisa embase estudos posteriores para aprofundamento do estigma em hanseníase, norteie condutas diferenciadas dos profissionais de saúde acerca da doença e contribua para que esta seja de fato compreendida como uma doença que não se limita aos sintomas físicos, mas se agrava pelas questões psicossociais e as singularidades de cada pessoa acometida. ABSTRACT: Leprosy is among the neglected diseases and related to poverty, which affects predominantly the most vulnerable individuals, contributing to individual devaluation, validation of stigmas and the construction of a deteriorated identity. In Piauí, in 2014, the leprosy prevalence coefficient was 2.49 cases per 10,000 inhabitants and 33.74 detection coefficient cases per 100,000 inhabitants, considered very high. The city of Floriano, in the same year showed 85.18 detection rate cases per 100,000 inhabitants, considered therefore a hyperendemic mun icipal district in the state. In this perspective of (re) knowledge of the disease and its psychosoc ial aspects, the present study investigated social participation and stress psychological as stigmas indicators in people affected by leprosy, identifying a nd classifying the degree of social participation and stress psychological of reference cases and analyzing the relationship between stigma in leprosy and their psychosocial indicators. It’s a transversal quantitative study, with 177 participants, composed by simple casual sampling of the cases identified in the field and referenced in the SINAN, from the historical series from 2001 to 2014. The data were collected by socioeconomic and demographic questionnaire and Restriction Scales on Social Participation and Stress Psychological (SRQ-20). For statistical analysis there was used the program SPSS version 20.0. The analysis of socioeconomic and demographic data was obtained by measures of absolute frequency. There were realized univariate associations with social participation and stress psychological; Pearson correlation between them and bivariate associations between themselves and their variable predictors. In the analyzes of associations was applied Chi-square test and used a significance level of 5%. Considering the ethical aspects, the study was approved by the Research Ethics Committee of UFPI under the Opinion: 1.115.818. As a result there was a more frequently of female people, aged between 31 and 67 years old, brown, catholic, retired with incomplete primary education and average family income between 1 and 3 minimum wages. The most of participants showed no significant restriction on social participation, nor indicative of stress psychological. Although, in a moderate correlation between these variables could be noted the influence of stress psychological in social participation by feelings of worthlessness, disinterest and anxiety. Even not measured directly, the stigma was shown interwoven with the living environment, health and social conditions, educational factors and self-image. It is hoped, this way, that this research supports further studies to completion of leprosy stigma, to guide differentiated behavior of health professionals about the disease and contribute that this disease be in fact understood as a disease which is not limited to physical symptoms, but it is aggravated by psychosocial questions and the singularities of each affected person. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Hanseníase pt_BR
dc.subject Hanseníase - Estigma social pt_BR
dc.subject Participação social pt_BR
dc.subject Sofrimento mental pt_BR
dc.subject Leprosy pt_BR
dc.subject Leprosy - Social stigma pt_BR
dc.subject Social participation pt_BR
dc.subject Stress psychological pt_BR
dc.title PARTICIPAÇÃO SOCIAL E SOFRIMENTO MENTAL COMO INDICADORES DE ESTIGMAS EM PESSOAS ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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