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PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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dc.contributor.author BENÍCIO, Claudia Daniella Avelino Vasconcelos
dc.date.accessioned 2014-12-17T13:22:01Z
dc.date.available 2014-12-17T13:22:01Z
dc.date.issued 2014-12-17
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/6
dc.description.abstract RESUMO: A Incontinência Urinária (IU) é definida pela International Continence Society (ICS) como a queixa de qualquer perda involuntária de urina. É um desvio de saúde que atinge grande parte da população, especialmente o sexo feminino, apresentando crescente prevalência em todo o mundo e provocando significativas alterações na vida das pessoas. Esta pesquisa objetivou estimar a prevalência de IU e sua correlação com os fatores de risco em mulheres atendidas em ambulatório de ginecologia de uma Unidade Básica de Saúde de Teresina - PI. Estudo do tipo exploratório-descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí com o CAAE 0368.0.045.000-10. Participaram do estudo 306 mulheres com idade mínima de 20 e máxima de 83 anos. Utilizou-se como instrumento de investigação um formulário estruturado composto por três blocos: (1) dados sociodemográficos, (2) dados clínicos e (3) manejo da IU. Realizou-se análise estatística descritiva a partir da distribuição da freqüência e percentuais das variáveis, utilizando-se medidas de tendência central e dispersão, o teste 2 c (Chi-quadrado) com nível de significância α = 5% para verificar as possíveis associações entre os quesitos estabelecidos nos objetivos específicos da pesquisa. O teste selecionado para observar a diferença entre o grupo que apresentou e o que não apresentou IU foi o de Mann-Whitney. A prevalência de IU foi de 40,8%, sendo que a maioria apresentou Incontinência Urinária de Esforço (IUE) com o percentual de 60,0%, seguida da Urge-Incontinência (UI) com 28,2%; e 12,1%, para Incontinência Urinária Mista (IUM). Dentre os fatores de risco mais fortemente associados à IU, com significância estatística, encontraramse a idade (p<0,001), as doenças neurológicas (p=0,005), a diabetes (p=0,024), hipertensão (p=0,001), o tabagismo (p<0,001), o uso de cafeína (p=0,018), cirurgias pélvicas (p=0,001), cirurgias abdominais (p=0,037), cirurgias pélvicas e abdominais (p=0,007), o uso de anti-hipertensivos (p=0,002), a obesidade (p=0,010), constipação (p=0,013) e os eventos obstétricos: (número de gestações, número de partos normais e número de abortos), todos com p<0,001. Destaca-se que quanto ao perfil sociodemográfico e clínico predominaram mulheres com ensino médio completo (29,6%), casadas (51,2%), naturais de Teresina (40,0%), de cor parda (64,8%), com 04 a 06 pessoas na família (55,2%), com diversas ocupações e renda mensal e familiar entre um e dois salários mínimos (44,8%) e (55,2%), respectivamente, hipertensas (58,1%), que tinham o hábito de consumir cafeína (63,9%), submetidas a cirurgias pélvicas (69,0%), que usavam anti-hipertensivo (53,3%), e que apresentavam constipação intestinal (67,6%). Considerando o manejo da IU, verificou-se a falta de informação, o desconhecimento e descuido quanto à utilização de medidas preventivas e de tratamento da IU. Conclui-se que o estudo possibilitou conhecer a situação da IU em mulheres assistidas na Atenção Básica, evidenciando resultados semelhantes aos existentes na literatura, contribuindo com informações relevantes e originais sobre a IU, podendo despertar nos profissionais e gestores de saúde pública a necessidade de maior atenção para essa clientela, no sentido de prevenção e melhoria da qualidade de vida. ABSTRACT: Urinary incontinence (UI) is defined by the International Continence Society (ICS) as the complaint of any involuntary leakage of urine. It is a misuse of health that affects most of the population, especially females, with increasing prevalence worldwide and causing significant changes in people's lives. These search aimed to estimate the prevalence of UI and its correlation with risk factors in women attending a gynecology outpatient clinic of a Basic Health Unit of Teresina - PI. Study is an exploratorydescriptive cross-sectional quantitative approach, approved by the Ethics Committee of the Federal University of Piaui with CAAE 0368.0.045.000-10. The study included 306 women aged at least 20 and maximum of 83 years. Was used as a research tool a structured form composed of three blocks: (1) demographic data, (2) clinical and (3) management of UI. Analysis was descriptive statistics from the frequency distribution and percentages of variables, using measures of central tendency and dispersion, the test (Chi-square test) with significance level α = 5% to determine possible associations between the items specific objectives set out in the research. The selected test to observe the difference between the group with and that did not show UI was the Mann-Whitney test. The prevalence of UI was 40.8%, and most had Urinary Incontinence (SUI) with the percentage of 60.0%, followed by the Urge- Incontinence (UI) with 28.2% and 12.1 % for Mixed Urinary Incontinence (MUI). Among the risk factors most strongly associated with UI, with statistical significance, we found age (p <0.001), neurological diseases (p = 0.005), diabetes (p = 0.024), hypertension (p = 0.001), smoking (p <0.001), caffeine use (p = 0.018), pelvic surgery (p = 0.001), abdominal surgery (p = 0.037), abdominal and pelvic surgeries (p = 0.007), use of antihypertensive (p = 0.002), obesity (p = 0.010), constipation (p = 0.013) and obstetric events (number of pregnancies, number of normal deliveries and number of abortions), all p <0.001. It is noteworthy that the sociodemographic and clinical profile predominated women with secondary education (29.6%), married (51.2%), natural Teresina (40.0%), mulatto (64.8%) with 04-06 people in the family (55.2%), with various occupations and family monthly income and between one and two minimum wages (44.8%) and (55.2%), respectively, hypertension (58.1 %) who had the habit of consuming caffeine (63.9%) who underwent pelvic surgery (69.0%), who used anti-hypertensive (53.3%), and who had constipation (67.6% .) Considering the management of UI, there was a lack of information, ignorance and carelessness in the use of preventive measures and treatment of UI. It is concluded that the study has helped understand the situation of UI in women seen in primary care, showing results similar to those existing in the literature, contributing relevant information and documents about the UI, can awaken in professional and public health managers the need for greater attention to these clients in order to prevent and improved quality of life. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Fatores de risco pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Urinary incontinence - Prevalence pt_BR
dc.subject Urinary incontinence - Prevalence - Women pt_BR
dc.subject Risk factors pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.subject Incontinência urinária - Prevalência pt_BR
dc.subject Incontinência urinária - Prevalência - Mulheres pt_BR
dc.subject Urinary incontinence pt_BR
dc.title PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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