Repositório Institucional da UFPI

FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS VIÚVAS ASSISTIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA

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dc.contributor.author BARBOSA, Cristhiano Neiva Santos
dc.date.accessioned 2017-05-05T15:46:38Z
dc.date.available 2017-05-05T15:46:38Z
dc.date.issued 2017-05-05
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/502
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Maria do Livramento Fortes Figueiredo. Examinadora externa: Profa. Dra. Célia Pereira Caldas (UERJ). Examinadora interna: Profa. Dra. Elaine Maria Leite Rangel Andrade. Suplente: Profa. Dra. Ana Maria Ribeiro dos Santos. pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Estudo de natureza descritiva-correlacional, com delineamento transversal, tendo por objetivo analisar os fatores associados à qualidade de vida (QV) de idosas viúvas assistidas na Atenção Básica. A amostra foi de 204 participantes e os dados foram coletados nos domicílios por meio de um questionário que contemplava as variáveis sociodemográficas, econômicas e de saúde, e pelo instrumento de qualidade de vida SF-36. Foi realizada estatística descritiva para a caracterização da amostra e procedidas associações por meio de testes não paramétricos de Mann-Witney e Kuskall-Wallis, bem como correlações por meio do coeficiente de Spearman. Adotou-se o nível de significância de p ≤ 0,05 para rejeição da hipótese nula e o intervalo de confiança foi fixado em 95%. Como resultados, obteve-se que a média de idade foi 75,4 anos, com prevalência na faixa-etária de 71 a 80 anos; 53,7% se autodeclararam de cor parda; 70,4% eram naturais do interior; 68,1% eram católicas; moram em média há 34,5 anos naquela casa, com uma média de 3,3 pessoas, prevalecendo o arranjo trigeracional (32,8%); 79,9% declararam ser a chefe do domicílio e possuem em média 6 filhos; 35,3% eram analfabetas; a renda média das idosas ficou em 1,7 salários mínimos e as principais fontes de renda foram pensão e aposentadoria; 42,6% autoavaliaram a própria situação econômica como ruim; o serviço de saúde que mais utilizam é o SUS (77,0%) e 81,9% moram em casa própria; 74,5% referiram possuir alguma ocupação, sendo que prevaleceu a de atividades do lar (72,5%); 39,6% autoavaliaram sua memória como regular; 84,8% afirmaram ser independentes para execução de atividades diárias; 87,3% não possuem cuidador; 48% referiram um padrão se sono ruim; 32,4% eram tabagistas (média diária de 19 cigarros/dia) e 20,6% etilistas. O tempo de viuvez médio foi de 12,5 anos e 53,7% afirmaram que a vida melhorou após ficarem viúvas. As comorbidades mais prevalentes na amostra foram: hipertensão (73,5%), artrose (67,1%) e problemas de coluna (64,7%). A QV aferida pelo SF-36 obteve maiores escores nos domínios saúde mental, vitalidade, aspectos emocionais e aspectos sociais, e menores nos domínios estado geral de saúde, capacidade funcional, aspectos físicos e dor. Quanto aos fatores associados à QV das idosas viúvas, observou-se associação estatisticamente significativa de todas as dimensões de QV abordadas com as seguintes variáveis: idade, naturalidade, ser chefe/responsável pelo domicílio, escolaridade, autoavaliação da situação econômica, padrão de sono autorreferido, grau de dependência para realização de atividades diárias, ter ocupação, autoavaliação da memória, memória comparada com anos atrás, existência de cuidador e tempo de viuvez. Concluiu-se que alguns dos componentes do perfil das idosas influenciaram na mensuração da QV aferida, dentre eles o próprio tempo de viuvez, e que o seu comprometimento está relacionado basicamente aos aspectos físicos. Os resultados do estudo salientam como contribuições de Enfermagem a sua aplicabilidade na assistência, no ensino e na realização de pesquisas congêneres. Faz-se necessário o desenvolvimento de investigações sobre a viuvez na sociedade e a problemática da feminização da velhice relacionada à qualidade de vida. ABSTRACT: Study of a descriptive correlational nature, with a cross-sectional survey, in order to analyze factors associated with quality of life (QoL) of elderly widows assisted with primary care. The sample had a total of 204 participants and the data were collected in households through a questionnaire which included sociodemographic, economic and health variables, and the quality of life instrument SF-36. Descriptive statistics were conducted to characterize the samples and continued associations through non-parametrical Mann-Witney and Kuskall-Wallis tests, and correlations using the Spearman coefficient. It was adopted a significance level of p ≤ 0.05 to reject the null hypothesis and the confidence interval was set at 95%. As a result, we obtained a mean age of 75.4 years, with prevalence in 71-80 years age range; 53.7% declared them as mulatto; 70.4% were from the state’s co untryside; 68.1% were Catholic; They live for an average of 34.5 years in their respective houses, with an average of 3.3 people, with a prevalence of three-generation families (32.8%); 79.9% reported being the head of the household and have an average of 6 children; 35.3% were illiterate; the average income of the elderly was 1.7 times the minimum wage and the main sources of income were pensions and retirement; 42.6% self-assessed their own economic situation as bad; the health service they use most is the SUS (Unified Health System) (77.0%) and 81.9% live in their own houses; 74.5% reported having some occupation, home activities prevailing (72.5%); 39.6% self-assessed their memory as regular; 84.8% said they were independent to perform daily activities; 87.3% had no caregiver; 48% reported a bad sleep pattern; 32.4% were smokers (average of 19 cigarettes/day) and 20.6% were alcoholic. The average widowhood time was 12,5 years and 53,7% affirmed that life was improved after being widowed. The most prevalent comorbidities in the sample were hypertension (73.5%), osteoarthritis (67.1%) and back problems (64.7%). QoL measured by the SF-36 had higher scores in the mental health, vitality, emotional aspects and social aspects, and had lower scores on general health, functional capacity, physical aspects, and pain. As for the factors associated with QoL of the elderly widows, there was a statistically significant association of all approached QoL dimensions with the following variables: age, place of birth, be household head/chief, education, self-assessment of the economic situation, self-reported sleep pattern, degree of dependence to perform daily activities, have an occupation, self-assessment of the memory, memory compared to years ago, the presence of a caregiver and widowhood time. It was concluded that some of the profile components of the elderly influenced the measurement of QoL assessed, including the widowhood time itself, and that its commitment is basically related to the physical aspects. The study results highlight the nursing contributions to their applicability in care, teaching and conducting similar research. The development of research about widowhood in society and the problems of elderly feminization related to the quality of life is absolutely necessary. pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Idoso - Qualidade de vida pt_BR
dc.subject Qualidade de vida - Idoso pt_BR
dc.subject Mulheres - Qualidade de vida pt_BR
dc.subject Viuvez - Qualidade de vida pt_BR
dc.subject Elderly - Quality of life pt_BR
dc.subject Quality of life - Elderly pt_BR
dc.subject Women - Quality of life pt_BR
dc.subject Widowhood - Quality of life pt_BR
dc.title FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS VIÚVAS ASSISTIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


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