Repositório Institucional da UFPI

A COMUNIDADE QUE VEM: teoria do poder destituinte em Giorgio Agamben

DSpace/Manakin Repository

Show simple item record

dc.contributor.author SILVA, Ivan Lázaro Brito e
dc.date.accessioned 2022-09-09T14:44:01Z
dc.date.available 2022-09-09T14:44:01Z
dc.date.issued 2022-09-09
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2790
dc.description Orientador: Prof. Dr. Fábio Abreu dos Passos Examinador interno: Prof. Dr.José Elielton de Sousa Examinador externo: Prof. Dr. Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz (Unisinos) pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: Esta pesquisa tem como objeto apresentar a obra “A Comunidade que vem”, de Giorgio Agamben, como uma iniciativa filosófica para apontar, preliminarmente, uma teoria do “poder destituinte” fruto de uma crítica ao “poder constituinte”, que permeia o modo de vida político-jurídico da contemporaneidade democrática. A “comunidade que vem” deve ser pensada como o oposto principiológico da perspectiva sempre conceitual e indiferente do poder constituinte fundamentado no paradigma moderno da biopolítica – política de governabilidade da vida biológica -, na violência como aplicação e manutenção dos corpos políticos, e que traz à tona a condição de Homo sacer dos membros da comunidade sob sua esfera de poder, condição evidente quando e onde há uma situação de exceção do poder – quando o poder legal é suspenso -, fazendo permanecer a pura aplicação da força de contensão. Não é um projeto de composição de um corpo político, nem da transformação da sociedade a partir de ideais: o poder destituinte se dá pelo abandono do paradigma constituinte, uma fuga. Com isso propor, por fim, a vida monacal como exemplo prático de comunidade vivida fora de um jugo de poder soberano, onde a vida é autossuficiente como prática regular conduzida individualmente sem intermediações a poderes superiores, sem fundamentos absolutos irrevogáveis. O centro deste estudo é a comunidade em seu modo político-paradigmática em oposição à comunidade inoperada. ABSTRACT: This research aims to present Giorgio Agamben's work "The Coming Community" as a philosophical initiative to point out, preliminarily, a theory of "destitute power"; the result of a critique of the "constituent power" that permeates the political-legal way of life of democratic contemporaneity. The "coming community" must be thought of as the principled opposite of the ever-conceptual and indifferent perspective of constituent power based on the modern paradigm of biopolitics - governance policy of biological life - on violence as application and maintenance of political bodies, and which brings the condition of Homo sacer of the members of the community under its sphere of power, evident condition when and where there is a situation of exception of the power - when the legal power is suspended -, keeping the pure application of the force of contention. It is not a project of composition of a body politic, nor of the transformation of society from ideals: the destitute power is given by the abandonment of the constituent paradigm, an fled. In this way, the monastic life is proposed as a practical example of community lived out of a yoke of sovereign power, where life is self-sufficient as a regular practice conducted individually without intermediation to superior powers, without irrevocable absolute grounds. The center of this study is the community in its political-paradigmatic mode as opposed to the inoperative community. pt_BR
dc.subject Comunidade que vem pt_BR
dc.subject Poder constituinte pt_BR
dc.subject Poder destituinte pt_BR
dc.subject Homo sacer pt_BR
dc.subject Coming community pt_BR
dc.subject Constituent power pt_BR
dc.subject Destituent power pt_BR
dc.title A COMUNIDADE QUE VEM: teoria do poder destituinte em Giorgio Agamben pt_BR
dc.type Preprint pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account