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CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E ESTUDO DE ATIVIDADES ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTINOCICEPTIVA DAS VAGENS DE SAMANEA TUBULOSA BENTH.

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dc.contributor.author ALIXANDRE, Tamnata Ferreira.
dc.date.accessioned 2020-03-11T14:27:25Z
dc.date.available 2020-03-11T14:27:25Z
dc.date.issued 2020-03-11
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/2016
dc.description Orientador: Prof. Dr. Amilton Paulo Raposo Costa. 1º Membro Interno: Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Júnior. 2º Membro Interno: Prof. Dr. José Milton Elias de Matos. 3º Membro Interno: Profª. Drª. Mariana Helena Chaves. Membro Externo: Prof. Dr. Francisco das Chagas Araújo Sousa (UESPI). pt_BR
dc.description.abstract RESUMO: A Samanea tubulosa Benth. (Fabaceae), conhecida popularmente por ‘Bordão de Velho’, está distribuída pelos estados do Piauí e Maranhão. É cultivada para fins ornamentais e industriais, e utilizada na medicina tradicional para tratar processos inflamatórios e infecções cutâneas. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva das frações obtidas do extrato etanólico das vagens de Samanea tubulosa Benth., utilizando modelos de inflamação e nocicepção, bem como a identificação dos constituintes químicos responsáveis pelas ações das frações. As frações semipurificadas foram obtidas a partir do extrato etanólico das vagens de Samanea tubulosa Benth, e a toxicidade aguda das frações hexânica, acetato de etila e aquosa foi avaliada em dose única durante 14 dias de observação. Foi avaliado o efeito anti-inflamatório das frações hexânica, acetato de etila e aquosa, por meio de agentes indutores de edema: carragenina, dextrana e prostaglandina. A avaliação da atividade antinociceptiva foi feita realizada nos testes de formalina, capsaicina e glutamato. Determinou-se também os possíveis mecanismos de ação envolvidos no efeito antinociceptivo da fração hexânica e acetato de etila a partir do sistema opioide, canais de K + ATP e via de L - arginina-óxido nítrico. As análises fitoquímicas revelaram na fração hexânica a presença de ácidos graxos e seus ésteres (52,1%) e triterpenos derivados do lupano (28,58%) como a lupenona (16,53%) e lupeol (12,05%), já na fração acetato de etila foram identificados compostos flavonoides e fenólicos como a luteolina. Nos ensaios farmacológicos com a administração das frações hexânica, acetato de etila e aquosa por via oral, foi observado no teste de toxicidade aguda que os animais tratados com as frações não apresentaram sinais de toxicidade, até a dose de 2000 mg kg-1 . No teste de edema de pata induzido por carragenina, observou-se maior efeito antiedematogênico apenas na fração hexânica e acetato de etila na dose de 200 mg kg-1 com pico de resposta na 3ª h, em ambas as frações. A fração hexânica na dose de 100 mg kg-1 reduziu o edema induzido por dextrana a partir de uma hora de observação. Os grupos tratados com as frações hexânica e acetato de etila provocaram uma diminuição significativa no edema induzido por prostaglandina nos tempos de 60 a 120 min. No teste da formalina e capsaicina foi observado ação antinociceptiva. No teste do glutamato, as frações hexânica e acetato de etila apresentaram atividade antinociceptiva nas doses de 12,5 e 25 mg kg-1 . A antinocicepção produzida pelas frações hexânica e acetato de etila foi significativamente revertida pela naloxona, indicando que as frações atuam pela via opioide. A resposta antinociceptiva da fração acetato de etila foi bloqueada pela glibenclamida, indicando que esta fração atua pela via dos canais de K+ ATP. Contudo, as respostas antinociceptivas das frações hexânica e acetato de etila não foram bloqueadas quando os animais foram pré-tratados com L- arginina indicando que essas frações não atuam por essa via. Nos testes do campo aberto e rota rod para as frações hexânica e acetato de etila não houve alteração da atividade locomotora dos animais. Conclui-se, que as frações em estudo exercem atividade a anti-inflamatória, assim como atividade antinociceptiva provavelmente relacionada com a via opioide. ABSTRACT Samanea tubulosa Benth. (Fabaceae), popularly known as 'Bordão de Velho', is distributed throughout the states of Piauí and Maranhão. It is cultivated for ornamental and industrial purposes, and used in traditional medicine to treat inflammatory processes and skin infections. The objective of this study was to evaluate the antiinflammatory and antinociceptive activity of the fractions obtained from the ethanolic extract of the Samanea tubulosa Benth. Pods, using inflammation and nociception models, as well as the chemical constituents responsible for the fractions actions. Semipurified fractions were obtained from the ethanolic extract of the Samanea tubulosa Benth pods, and the acute toxicity of the hexane, ethyl acetate and aqueous fractions was evaluated in a single dose for 14 days of observation. The anti inflammatory effect of the hexane, ethyl acetate and aqueous fractions was evaluated by means of edema-inducing agents: carrageenan, dextran and prostaglandin. The evaluation of antinociceptive activity was performed in the formalin, capsaicin and glutamate tests. It was also determined the possible mechanisms of action involved in the antinociceptive effect of the hexane and ethyl acetate fractions from the opioid system, K+ATP channels and L arginine-nitric oxide pathway. The phytochemical analyzes revealed the presence of fatty acids and their esters (52.1%) and triterpenes derived from lupan (28.58%), such as lupenone (16.53%) and lupeol (12.05%), in the ethyl acetate fraction, flavonoid and phenolic compounds such as luteolin were identified. In the pharmacological tests with the oral administration of hexane, ethyl acetate and aqueous acetates, it was observed in the acute toxicity test that the animals treated with the fractions showed no signs of toxicity up to the dose of 2000 mg kg-1. In the carrageenan-induced paw edema test, a higher anti-nematode effect was observed only in hexane and ethyl acetate at a dose of 200 mg kg -1 with a 3 h response peak in both fractions. The hexane fraction at the dose of 100 mg kg -1 reduced edema induced by dextran from one hour of observation. The groups treated with the hexane and ethyl acetate fractions caused a significant decrease in prostaglandin-induced edema at times of 60 to 120 min. In the formalin and capsaicin test antinociceptive action was observed. In the glutamate test, the hexane and ethyl acetate fractions showed antinociceptive activity at doses of 12.5 and 25 mg kg -1. The antinociception produced by the hexane and ethyl acetate fractions was significantly reversed by naloxone, indicating that the fractions act through the opioid pathway. The antinociceptive response of the ethyl acetate fraction was blocked by glibenclamide, indicating that this fraction acts via the K+ATP channels. However, the antinociceptive responses of the hexane and ethyl acetate fractions were not blocked when the animals were pretreated with L-arginine indicating that these fractions did not act in this way. In the open field and rotated rod tests for the hexane and ethyl acetate fractions there was no change in the locomotor activity of the animals. It was concluded that the fractions under study exert anti-inflammatory activity, as well as antinociceptive activity probably related to the opioid route. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Antinocicepção pt_BR
dc.subject Bordão de velho pt_BR
dc.subject Inflamação pt_BR
dc.subject Samanea tubulosa Benth pt_BR
dc.subject Toxicidade aguda pt_BR
dc.subject Antinociceptive pt_BR
dc.subject Bordão de velho pt_BR
dc.subject Inflammation pt_BR
dc.subject Samanea tubulosa Benth pt_BR
dc.subject Acute toxicity pt_BR
dc.title CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E ESTUDO DE ATIVIDADES ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTINOCICEPTIVA DAS VAGENS DE SAMANEA TUBULOSA BENTH. pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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