Repositório Institucional da UFPI

IMUNOQUIMIOTERAPIA NA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

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dc.contributor.author NASCIMENTO, Leopoldo Fabrício Marçal do
dc.date.accessioned 2019-11-07T20:39:37Z
dc.date.available 2019-11-07T20:39:37Z
dc.date.issued 2019-11-07
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/123456789/1939
dc.description Orientadora: Profa. Dra. Maria do Socorro Pires e Cruz Avaliador interno: Prof. Dr. Airton Mendes Conde Júnior Avaliadora interna: Profa. Dra. Lucilene dos Santos Silva Avaliadora externa: Profa. Dra. Alessandra Gutierrez de Oliveira Avaliadora externa: Profa. Dra. Luciana Pereira Machado pt_BR
dc.description.abstract RESUMO A leishmaniose é uma doença crônica, causada por protozoários do gênero Leishmania e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das sete doenças tropicais mais importantes do mundo. O cão é considerado o principal reservatório urbano da enfermidade e os programas de controle da leishmaniose do Brasil ainda recomendam a eutanásia de animais soropositivos. Recentemente foi aprovado o uso do Miltefosine (MilteforanTM, Virbac) para o tratamento de cães com LVC, sem, no entanto, avaliar a sua eficácia e a resistência do parasita. Devido à falta de tratamentos eficazes e de baixo custo, esforços consideráveis foram dedicados ao desenvolvimento de vacinas em que vários antígenos de leishmania foram explorados como candidatos promissores. Nesse contexto, considerando que a LV é uma doença fatal e que atualmente não existe uma cura para a doença no cão, o presente trabalho avaliou o uso de uma vacina imunoterápica de proteína recombinante de segunda geração associada com dois adjuvantes de receptores do tipo Toll, sendo uma um agonista TLR4 e outra com os agonistas TRL4 e TRL7, associadas ao alopurinol no tratamento de cães naturalmente infectados por L. infantum. A fim de avaliar sua eficácia quanto à cura parasitológica ou melhoria dos sinais clínicos da doença, vinte e oito cães naturalmente infectados por L. infantum foram incluídos no estudo e divididos em 4 grupos experimentais. Grupo I: cães que não receberam medicação (n=6); Grupo II: cães que receberam o alopurinol em monoterapia por via oral na dose 20 mg/Kg, 1x ao dia, durante 90 dias (n=8); Grupo III: cães que foram imunizados por injeções subcutâneas com a formulação Leish-F2 + SLA-SE (20 μg cada), 6 doses, com intervalo de 3 semanas mais o alopurinol na dose de 20 mg/Kg, 1x ao dia, durante 90 dias (n=8) e o Grupo IV: cães que foram imunizados por injeções subcutâneas da proteína recombinante Leish-F2 + SLA-IMQ-SE (20 μg cada), 6 doses, com intervalo de 3 semanas mais o alopurinol na dose de 20 mg/Kg, 1x ao dia, durante 90 dias (n=6). Esses cães foram acompanhados durante 1 ano e submetidos a avaliações clínicas e quantificação de carga parasitária de medula óssea em tempos determinados: antes do início do tratamento, 63, 180 e 360 dias após o tratamento. Os animais que receberam os tratamentos com o alopurinol em monoterapia ou em combinação com as formulações vacinas Leish-F2 + SLA-SE ou Leish-F2 + SLA-IMQ-SE, tiveram melhora clínica, mesmo após a suspensão do tratamento, mantendo um baixo escore durante todo o acompanhamento clínico. O alopurinol em monoterapia mostrou-se eficiente em reduzir a carga parasitária durante o tratamento, mas, após a suspensão do mesmo, a carga parasitária dos animais voltou a subir. Já os animais submetidos às formulações vacinas Leish-F2 + SLA-SE e Leish-F2 + SLA-IMQ-SE conseguiram reduzir a carga parasitária e promover melhora clínica, mantendo a carga em níveis indetectáveis mesmo após a suspensão do tratamento e durante todo o tempo de acompanhamento. Em conclusão, o presente estudo apresenta resultados promissores, demonstrando que a combinação do alopurinol com a proteína recombinante Leish-F2 + SLA-SE no tratamento de cães naturalmente infectados por L. infantum representa grande avanço para a terapêutica da doença, por promover melhora clínica e conseguir manter em níveis indetectáveis a carga parasitária nesses animais mesmo após a suspensão da terapia. Estudos posteriores devem ser realizados para elucidar os mecanismos da resposta imune responsável pelo sucesso desse estudo. ABSTRACT Leishmaniasis is a chronic disease caused by protozoa of the genus Leishmania and, according to the World Health Organization (WHO) is one of the seven major tropical diseases in the world. The dog is considered the main urban reservoir of the disease and the programs for leishmaniasis control in Brazil, recommend euthanasia of seropositive animals. Recently the use of Miltefosine (MilteforanTM, Virbac) was approved for the treatment of dogs with LVC, however, its efficacy and resistance for the parasite has not been evaluated. Due to the lack of effective and inexpensive treatments, considerable efforts were devoted to the development of vaccines and several leishmania antigens were explored as promising candidates. In this context, considering that LV is a fatal disease and that there is currently no cure for the disease in the dog, the present study evaluated the use of two second generation recombinant protein vaccines associated with two Toll like receptors adjuvants which one agonist TLR4 and another agonist TRL4 and TRL7, associated with allopurinol in the treatment of dogs naturally infected by L. infantum. Efficacy in terms of a parasitological cure or improvement of the clinical signs of the disease was evaluated. Twenty-eight dogs naturally infected by L. infantum were included in the study and divided into 4 experimental groups. Group I: dogs that did not receive medication (n=6); Group II: dogs that received allopurinol monotherapy orally at a dose of 20 mg/kg, 1x a day, for 90 days (n=8); Group III: dogs that were immunized by subcutaneous injections with the Leish-F2 + SLA-SE formulation (20 μg each), 6 doses, with a 3-week interval plus alopurinol at a dose of 20 mg/kg, 1x at day for 90 days (n=8) and Group IV: dogs immunized by subcutaneous injections of the recombinant Leish-F2 + SLA-IMQ-SE protein (20 μg each), 6 doses, with a 3-week interval plus allopurinol dose of 20 mg/kg, 1x daily, for 90 days (n=6). These dogs were followed up for 1 year and underwent clinical evaluations and quantification of parasite load in bone marrow samples before the start of treatment, 63, 180 and 360 days after treatment. Animals receiving allopurinol alone or in combination with the Leish-F2 + SLA-SE or Leish-F2 + SLA-IMQ-SE vaccine formulations had a clinical improvement, even after discontinuation of treatment, maintaining a low throughout the clinical follow-up. Allopurinol monotherapy proved to be effective in reducing parasitic burden during treatment, but discontinuation resulted in parasitic load increase. On the other hand, animals submitted to the Leish-F2 + SLA-SE and Leish-F2 + SLA-IMQ-SE vaccine formulations were able to reduce the parasitic load and maintain this load at undetectable levels even after discontinuation of treatment. In conclusion, this study presents promising results, showing that combination of allopurinol with the recombinant Leish-F2 + SLA-SE protein in the treatment of dogs naturally infected by L. infantum represents a major advance in the treatment of the disease, with parasite burden on undetectable levels even after the end of therapy. Further studies should be performed to elucidate the mechanisms of the immune response responsible for the success of this treatment schedule. pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Leishmaniose visceral canina pt_BR
dc.subject Imunização de cães pt_BR
dc.subject Canine visceral leishmaniasis pt_BR
dc.subject Dog Immunization pt_BR
dc.title IMUNOQUIMIOTERAPIA NA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA pt_BR
dc.type Other pt_BR


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